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Amplitude temática caracteriza frentes parlamentares da CLDF

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Foto: Renan Lisboa/ Agência CLDF

O lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Feiras do DF lotou o auditório da Casa

De natureza suprapartidária, as frentes parlamentares realizam estudos, audiências e atividades necessárias à elaboração de políticas públicas e à formulação de normas sobre assuntos diversos de interesse da comunidade. No primeiro semestre deste ano, os deputados distritais sugeriram a criação de 109 associações como essas, que versam desde o cooperativismo à primeira infância, passando por conteúdos como cultura, feminicídio e doenças raras.

A Frente Parlamentar de Jogos e Esportes Eletrônicos, por exemplo, tem como um de seus objetivos principais consolidar a implementação e regulamentação do segmento no Distrito Federal, segundo seu proponente, deputado Roosevelt Vilela (PL), e a Frente Parlamentar de Apoio às Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individual, ampliar o debate sobre a legislação atual acerca do assunto, de acordo com a primeira signatária, deputada Jaqueline Silva (MDB).

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Já a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer, presidida pelo deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil), tem como foco a assistência e o tratamento oncológico na rede de saúde do DF, e a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Bucal, proposta pelo deputado Jorge Vianna (PSD), a prevenção de doenças bucais.

Outras questões específicas suscitaram a criação desses colegiados, como a Frente Parlamentar em Defesa do Direito à Cidade e ao Campo, iniciativa do deputado Max Maciel (PSOL); a Frente Parlamentar em Defesa da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar, dos deputados Chico Vigilante (PT) e Gabriel Magno (PT); e a Frente Parlamentar da Regularização Fundiária Urbana e Rural no Distrito Federal, do deputado Rogério Morro da Cruz (sem partido).

Para entrar em funcionamento, as frentes precisam apresentar seus propósitos e planos de trabalho, como a que defende o Desenvolvimento do Turismo, presidida pelo deputado Wellington Luiz (MDB), que busca uma agenda comum a fim de superar a fragmentação da área. Enquanto a Frente Parlamentar do Terceiro Setor, iniciativa da deputada Paula Belmonte (Cidadania), almeja o aprimoramento do marco regulatório e incentivos fiscais para organizações sem fins lucrativos, entre outros pontos.

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Também foram propostos colegiados com interesses variados: Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, pelo deputado Iolando (MDB); Frente Parlamentar em Defesa da Moradia e Habitação, pelo deputado Joaquim Roriz Neto (PL); Frente Parlamentar de Apoio à Cultura, pelo deputado Pepa (PP); Frente Parlamentar Católica, pelo deputado João Cardoso (Avante) e Frente Parlamentar de Cooperação e Amizade entre Brasil – Brasília e Israel, pelo deputado Pastor Daniel de Castro (PP).

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Lançamento

Em sessões solenes da CLDF, os lançamentos dessas associações têm reunido, além de cidadãos interessados nas temáticas, representantes do governo e de instituições do Estado, entidades locais e nacionais, como pôde ser observado ao longo deste semestre. Participaram do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional da Enfermagem no Distrito Federal, em 13 de fevereiro, a Associação Brasileira de Enfermagem, Fórum Nacional de Enfermagem, Conselho Federal de Enfermagem, Conselho Regional de Enfermagem do DF, SindEnfermeiro-DF, Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do DF, assim como integrantes do movimento estudantil. Formado por onze distritais, o colegiado é presidido pela deputada Dayse Amarilio (PSB).

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As solenidades de lançamento são ainda oportunidade de valorização dos segmentos a que se destinam, como a Frente Parlamentar do Idoso, proposta pelo deputado Martins Machado (Republicanos), que trouxe ao plenário da Casa, em 24 de fevereiro, associações culturais e esportivas integradas por esse público, que protagonizou apresentações de dança e exercícios de capoterapia.

As frentes mobilizaram a sociedade civil, como aconteceu no primeiro encontro da Frente Parlamentar em Defesa da Educação Inclusiva, em 7 de março, na sala de reuniões das comissões, do qual participaram a comunidade escolar e familiares de pessoas com deficiência. “A frente é um centro de organização da nossa mobilização política em torno dessa pauta”, pontuou o presidente, deputado Fábio Felix (Psol). Em nome das mães de alunos da educação inclusiva, Jéssica Borges agradeceu “o espaço de abertura, em meio a tantas portas fechadas, onde a voz da mãe é deslegitimada”.

Do mesmo modo, a sessão solene de lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Feiras do Distrito Federal, em 8 de maio, contou com a presença de feirantes, diretores e presidentes de feiras, que lotaram o auditório da Casa e tiveram a chance de apresentar suas demandas aos distritais e integrantes do GDF presentes ao evento, presidido pelo deputado Thiago Manzoni (PL). Ele ressaltou o papel dos micro e pequenos empreendedores na economia de Brasília e anunciou que os grupos de trabalho da frente vão promover ações a partir das necessidades apontadas.

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Já a natureza suprapartidária se fez notar no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, que reuniu no plenário, em 4 de maio, deputados federais e estaduais que atuam pela causa animal. Segundo o proponente, deputado Daniel Donizet (PL), um dos objetivos do colegiado é lutar para ampliar as políticas públicas em defesa dos animais. Em consonância, o deputado federal, Delegado Bruno Lima (PP-SP), afirmou que, independentemente de partidos políticos, o que une o grupo é “o amor pelos animais”.

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No lançamento mais recente, em 30 de junho, da Frente Parlamentar para a Economia Digital e Desenvolvimento Tecnológico do Distrito Federal, participaram personalidades vinculadas à temática, como a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, que ressaltou o protagonismo do Legislativo em incentivar a economia digital no DF e unir os grupos de interesse em prol da ciência, tecnologia e educação. Conforme a presidente, deputada Doutora Jane (MDB), a frente será “um instrumento para capitanear diversas iniciativas de investimento em ciência e tecnologia”. A distrital acredita que “a inovação tecnológica pode mudar a matriz econômica do DF”.

Registro

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De acordo com a Resolução nº 255/2012, que trata do registro de frentes parlamentares na CLDF, considera-se frente parlamentar a associação suprapartidária composta por pelo menos um terço dos membros do Poder Legislativo local, destinada a promover o aprimoramento da legislação sobre tema determinado ou para discutir problemas específicos da sociedade do Distrito Federal. As frentes parlamentares se extinguem automaticamente ao final de cada legislatura.

Franci Moraes – Agência CLDF

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Livro “Desmistificando o Autismo” de Letícia Sena

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A capa traz uma homenagem especial, uma composição feita pela artista Juna, a partir de  desenhos feitos por crianças autistas com diferentes níveis de suporte
Livro “Desmistificando o Autismo” de Letícia Sena aborda inclusão e cuidado humanizado. A obra se baseia em evidências científicas e em vivências práticas, além de propor uma reflexão sobre temas que impactam o dia a dia de pessoas autistas, suas famílias e profissionais da saúde e da educação.
“O objetivo é promover a conscientização ampla, e construção de ambientes verdadeiramente inclusivos e respeitosos. Entre os temas discutidos, estão os desafios da inclusão escolar, o suporte às famílias e a importância de um olhar ético e humanizado nas terapias, no dia a dia das pessoas autistas”, comenta Letícia, destacando que o livro conta, ainda, com contribuições de terapeutas, médicos, advogados e familiares, com o intuito de romper mitos e preconceitos ainda presentes na sociedade.
A capa traz uma homenagem especial, uma composição feita pela artista Juna, a partir de  desenhos feitos por crianças autistas com diferentes níveis de suporte, que expressam, desde o primeiro olhar, a diversidade que o livro se propõe a representar.
A publicação também dá espaço a depoimentos reais, como o de Priscila, mãe de Gabriel, uma criança com nível 3 de suporte. Ela compartilha sua trajetória de descobertas, superação desde o diagnóstico do filho até o impacto transformador da comunicação aumentativa e alternativa e do atendimento especializado. Outro relato é de Mariana, mãe de Violeta, autista com nível 1 de suporte, que reflete sobre os desafios invisíveis da maternidade atípica e a importância de acolhimento adequado.
Para Letícia, escrever sobre o autismo é, antes de tudo, enfrentar realidades pouco discutidas. “Falar sobre o autismo é sempre um desafio, pois envolve dar visibilidade às lutas por direitos básicos, acesso a tratamentos e reconhecimento. Este livro nasceu do desejo de desmistificar ideias equivocadas e oferecer um olhar mais humano, sensível e fundamentado”, conclui.
A venda do livro “Desmistificando o Autismo”, da editora Literare Books International, com coordenação editorial da fonoaudióloga Letícia Sena, está disponível na loja online da editora no link https://loja.literarebooks.com.br/nao-ficcao/desmistificando-o-autismo.
Sobre Letícia Sena
Fonoaudióloga e doutoranda pela Universidade Federal de São Paulo, Letícia é analista do Comportamento Aplicada ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e desenvolvimento atípico, com formação pelo Instituto Par – Centro de Ciências e Tecnologia do Comportamento, é especialista em Comunicação Aumentativa e Alternativa e especialista em Terapia da Aceitação e do Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental e Contextual. Letícia, é certificada nos métodos Prompt, PECS, PODD, CoreWords e contribui com publicações, inclusive internacionais, sobre autismo e empreendedorismo feminino.
Letícia é fundadora da Clínica Instituto Índigo e realiza a gestão, supervisões e orientações parentais, incluindo o acompanhamento de casos e clínicas em diferentes estados do Brasil e fora do Brasil.
Instagram: @fga_leticiasena
LinkedIn: Letícia Sena
Sobre o Instituto Índigo
Clínica multidisciplinar referência no atendimento a crianças e adolescentes autistas, síndromes genéticas raras, transtornos de aprendizagem, da fala, alimentação e atrasos no desenvolvimento. Atua com fonoaudiologia, psicologia, terapia ABA, terapia ocupacional, fisioterapia, psicomotricidade, psicopedagogia, neuropsicologia e educação física. Os tratamentos são personalizados, com supervisão estruturada, registros diários, orientação parental e treinamento escolar, com atendimento presencial em consultório, em domicílio e consultorias a distância. Conta com a UniÍndigo, universidade voltada à formação de terapeutas na área e professores da rede regular de ensino e investe em inovação, como o desenvolvimento de um agente de inteligência artificial próprio.
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