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Saúde

Congresso sobre endometriose conscientiza mulheres em Aparecida (GO)

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Goiânia – O município de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, sedia nesta sexta-feira (10/3) e sábado (11), o congresso SBE e Elas: Um novo olhar para as mulheres e sua doença. A cidade foi escolhida para representar Goiás e recebe o evento realizado pelo projeto Endometriose Luta Diária, com apoio da gestão municipal e do Sistema Sesi.

O objetivo do evento é conscientizar e discutir com a população, em especial as mulheres, sobre a endometriose, seus impactos e o tratamento para quem sofre com a doença. O congresso acontece no Auditório do Sesi Aparecida, localizado na Rua Pirineus, setor Village Garavelo.

Nos dois dias de convenção, a Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva une os representantes de todas as regiões do Brasil em palestras por meio de live, retransmitidas no auditório de forma simultânea. As mulheres participantes podem fazer perguntas, respondidas por médicos de todo o Brasil que também participam do congresso.

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“Nosso objetivo é que essas informações ajudem as mulheres a ter uma melhor qualidade de vida. Por anos eu fiquei sem informação e sofri muito, por isso, sei que a visibilidade sobre a endometriose vai ajudar na busca do diagnóstico e do tratamento”, afirma a anfitriã Sheylla Lima.

A endometriose atinge uma em cada dez mulheres no Brasil e, segundo o Ministério da Saúde, em 2021 a doença atingiu mais de 26 mil brasileiras, considerando somente mulheres que receberam atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Desse total, oito mil internações foram registradas na rede pública.

Taynara Gomides, 30, sofre com a doença e conta que precisou passar por diversos médicos até receber o diagnóstico. “Eu ficava de cama, sempre passava mal e foi aí que busquei atendimento. Nós somos culturalmente formados para aceitar a cólica como um ‘dorzinha’, o que não é. Todo mês eu preciso pegar atestado”, afirma.

A primeira dama de Aparecida, Sulnara Santana, é uma das portadoras da endometriose. Segundo ela, o diagnóstico breve aliado ao tratamento é capaz de promover uma vida tranquila e saudável para as mulheres. “Um evento desses é de extrema importância. Só quem sofre com as dores sabe como é, por isso a necessidade de buscar informação de qualidade aqui nas palestras”, pontua.

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O médico Frederico Corrêa, especialista no tratamento de endometriose, afirma que a maioria das mulheres sofre por muito tempo até chegar ao diagnóstico. “Nosso objetivo é trazer informações técnicas e reais para as mulheres que sofrem e, com isso, fazer com que elas possam ter um tratamento mais adequado para que possam melhorar sua qualidade de vida”, comenta o especialista.

Segundo ele, o principal sintoma da doença é a cólica que inibe a mulher de fazer suas atividades diárias. “Uma adolescente que não consegue ir à escola, uma mulher que precisa faltar ao trabalho por conta da dor, é um sinal de alerta para que ela vá ao médico e faça o diagnóstico”, reforça Frederico.

Ana Caroline levou o marido Washington Amorim para o evento. Os dois ressaltam que a luta é conjunta e envolve as pessoas ao redor da mulher para construir uma rede de apoio. “Nós precisamos apoiar, entender que não é uma dor à toa e precisa de atenção”, afirma Washington.

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Programação

O SBE e Elas: Um novo olhar para as mulheres e sua doença traz novas palestras para a tarde desta sexta-feira. Os assuntos debatidos serão:

  • Entendendo os objetivos do tratamento cirúrgico e suas possíveis repercussões (Mariano Tamura)
  •  Aspectos psicológicos no diagnóstico e apoio terapêutico da mulher com endometriose (Lílian Donatti)
  • Dieta antioxidante (anti-inflamatória): eu acredito! (Simone Getz)
  •  Quando a fisioterapia auxilia no tratamento da endometriose? (Renata Cruz)

A programação continua no sábado, a partir das 8h com uma palestra sobre as Políticas Governamentais e Ações da SBE nos últimos 10 anos, ações de entidades das mulheres sobre a endometriose e apresentação de propostas para levar mais informação e atendimento para Aparecida de Goiânia.

Com informações da Prefeitura de Aparecida de Goiânia

Fonte: Metrópoles

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Saúde

Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

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Crédito: Imagem de freepik

Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações

O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.

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