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Politica

CDH debate plano nacional de prevenção aos feminicídios nesta terça (21)

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Audiência da CDH, proposta pela senadora Mara Gabrilli com apoio da presidente Damares Alves, reunirá ministérios e entidades para discutir avanços e desafios das políticas de combate à violência contra mulheres

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal realiza, nesta terça-feira (21), às 10h30, a 69ª Reunião Extraordinária, para avaliar o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (PNPF), política criada pelo governo federal para prevenir a discriminação, a misoginia e todas as formas de violência de gênero contra as mulheres.

O debate foi solicitado pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), vice-presidente da CDH, com o apoio da presidente da comissão, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), por meio dos Requerimentos nº 28 e 109/2025. A audiência pública faz parte do plano de trabalho do colegiado para 2025, que prevê o monitoramento das políticas públicas voltadas à proteção das mulheres.

Instituído pelo Decreto nº 11.640/2023, o pacto estabelece ações intersetoriais e mecanismos de articulação entre órgãos públicos e sociedade civil, com vigência até 2027. Segundo Mara Gabrilli, a avaliação no Senado é uma oportunidade de medir resultados e cobrar mais efetividade.

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“O enfrentamento à violência de gênero exige integração e compromisso permanente. Precisamos garantir que o Pacto Nacional funcione na prática e salve vidas”, afirmou a senadora.

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O debate contará com a participação de representantes de ministérios, organismos internacionais e entidades da sociedade civil:

* Estelizabel Bezerra da Silva, secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres do Ministério das Mulheres e coordenadora do Comitê Gestor do PNPF;
* Raianne Xavier de Alcântara Horovits, coordenadora de Áreas Transversais do Ministério do Planejamento e Orçamento;
* Rafael Rodrigues de Sousa, coordenador-geral do Conselho Gestor do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública;
* Maria Teresa Firmino Prado Mauro, coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal;
* Rosana de Sant’Ana Pierucetti, presidente da Associação de Assistência às Mulheres, Crianças e Adolescentes e Vítimas de Violência (Recomeçar);
* Regina Célia, vice-presidente do Instituto Maria da Penha;

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O retrato alarmante do feminicídio no Brasil

De acordo com o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil registrou em 2024 um recorde de 1.492 casos de feminicídio, o maior número já contabilizado desde que o crime foi tipificado. Isso equivale à morte de, em média, quatro mulheres por dia.

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O levantamento mostra ainda que mais de 60% das vítimas eram mulheres negras e mais de 70% tinham entre 18 e 44 anos. A violência doméstica segue como o principal cenário dessas tragédias: cerca de 70% dos crimes ocorreram dentro da própria casa das vítimas.

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A reunião será interativa e transmitida ao vivo pela TV Senado e pelo portal e-Cidadania, que também recebe perguntas e comentários do público.

Assessoria de Comunicação – Comissão de Direitos Humanos
📞 Tel: (61) 9.9241-7132
📧 arthur.reis@senado.leg.br

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Politica

Hospital Regional de Santa Maria promove 1º Simpósio sobre a menopausa

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Evento destacou a importância do cuidado integral e do diálogo aberto sobre esta etapa natural da vida da mulher
Por Talita Motta
Com o objetivo de promover informação de qualidade e acolhimento, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, nesta segunda-feira (20), o 1º Simpósio Multiprofissional sobre a Menopausa, em alusão ao Dia Mundial da Menopausa, celebrado em 18 de outubro. O evento reuniu profissionais de saúde e o público interessado em debater uma fase natural da vida da mulher que ainda é cercada de tabus e desinformação.
“Nós criamos este momento para ampliar o diálogo, oferecer orientação baseada em evidências e acolher quem vive ou acompanha essa transição”, explica Luciana Gomes, gerente multiprofissional do HRSM e idealizadora do evento.
Realizado no auditório da unidade, o encontro reforçou a importância de uma abordagem integral e humanizada, que vá além do tratamento dos sintomas, considerando corpo, mente e emoções. A assistente administrativa Ieda Soares, do Núcleo de Regulação Cirúrgica (NURCH), compartilhou a sua experiência.
“Entrei na menopausa há 10 anos. No início achei que seria um alívio, mas vieram outros desafios: cansaço, dificuldade de concentração e mudanças no corpo. É uma fase em que você precisa se conhecer de verdade e buscar orientação médica adequada”, relata.
Perspectiva multiprofissional
A programação contou com a participação de ginecologistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogas, que compartilharam orientações práticas e científicas sobre a menopausa.
 
As médicas Mirna Mourão, Noele D’Ávila e Raíssa Miranda abordaram aspectos hormonais, diagnóstico, manejo terapêutico, avanços científicos e mitos ainda existentes sobre o tema.
A nutricionista Laryssa Paz destacou o papel da alimentação equilibrada e dos hábitos saudáveis na redução dos sintomas e na prevenção de complicações, como osteoporose e alterações metabólicas.
Já a fisioterapeuta Giovanna Cassaro apresentou estratégias voltadas ao fortalecimento muscular e à saúde do assoalho pélvico, enfatizando o papel da atividade física no bem-estar feminino.
Encerrando as apresentações, a psicóloga Elaine Barbosa falou sobre o impacto emocional da menopausa, reforçando a importância do autocuidado, da autoestima e da ressignificação dessa etapa.
Menopausa como pauta de saúde pública
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de mulheres estarão na fase pós-menopausa até 2030, o que torna o tema uma questão de saúde pública que exige preparo técnico, sensibilidade e atuação multiprofissional.
A gerente multiprofissional do IgesDF, Luciana Gomes, encerrou o simpósio ressaltando o papel do HRSM na promoção da saúde e do bem-estar feminino.
“Nosso compromisso é promover qualidade de vida, autonomia e bem-estar, acolhendo com empatia e agindo com base na ciência”, afirmou.
O simpósio marcou o início de novas reflexões sobre a saúde da mulher, estimulando práticas integradas e fortalecendo o trabalho multiprofissional. Para ampliar o acesso ao conteúdo, a atividade também foi transmitida pelo YouTube do IgesDF.
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