Politica
Outubro Rosa reforça mensagem de autocuidado nas unidades do IgesDF

Momentos de conversa e acolhimento incentivaram mulheres a conhecer o próprio corpo e buscar exames preventivos
Por Talita Motta e Giovanna Inoue
O diagnóstico precoce do câncer de mama salva vidas, e o Outubro Rosa é um lembrete de que o cuidado com a saúde deve fazer parte da rotina da mulher durante todo o ano. Para reforçar essa mensagem, as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPAs) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizaram, na manhã desta quarta-feira (22), ações simultâneas de conscientização, autocuidado e escuta acolhedora.
As atividades integram as iniciativas do IgesDF voltadas ao bem-estar das colaboradoras, promovendo momentos de troca, reflexão e informação. O objetivo é incentivar o conhecimento sobre o próprio corpo e reforçar a importância de buscar atendimento médico diante de qualquer sinal de alerta.

Hospital Regional de Santa Maria
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a ação ocorreu no hall de entrada e foi marcada por relatos emocionantes. Um deles foi o da colaboradora Géssica Camila Ferreira, 31 anos, técnica de enfermagem do centro obstétrico. Ela percebeu algo diferente há cerca de um ano, enquanto ainda amamentava o segundo filho.
“Eu senti um caroço muito grande no peito e fui atrás de atendimento. Mas foi um diagnóstico muito difícil, porque os ductos de leite cobriam o tumor e os exames não conseguiam identificar. Passei por três médicos até conseguir fazer a biópsia”, relembra.
Apesar das dificuldades, Géssica sempre manteve o hábito de se observar e reforça que esse foi um fator essencial para a descoberta. “Eu sempre me cuidei, sempre me toquei. O que me chamou atenção foi o tamanho do caroço. Mesmo assim, o diagnóstico não foi rápido. Então, sentir qualquer mudança já é motivo para procurar ajuda.”
A presidente da CIPA e chefe do Núcleo de Mobilidade (Numob), Márcia Darlene Lemos, destacou o papel da iniciativa e reforçou o carinho e o acolhimento como parte desse processo de prevenção.
“Mais do que falar sobre o câncer de mama, queremos lembrar as mulheres de que elas não estão sozinhas. Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo”, afirma.
Além do depoimento, o momento contou com uma conversa conduzida pela mastologista do IgesDF, Gabriela Feitosa, que alertou sobre a importância da mamografia a partir dos 40 anos e destacou a influência de hábitos saudáveis na redução do risco da doença.



Tem cura!
Na unidade administrativa do IgesDF, o encontro contou com a palestra da chefe da Mastologia do Hospital de Base do DF (HBDF), Mayra Teixeira, que reforçou sobre o diagnóstico precoce é o principal aliado na cura do câncer de mama.
A palestra foi um momento de instrução e troca de conhecimento, com muitas perguntas das colaboradoras sobre a frequência dos exames, os hábitos que podem influenciar no surgimento da doença e os principais sinais de alerta. O foco principal foi a importância do autocuidado e do conhecimento sobre o próprio corpo.
A mastologista alertou que, na população em geral, cerca de 10% a 12% das mulheres terão câncer de mama, e pesquisas recentes apontam que a doença está sendo diagnosticada cada vez mais cedo. Entre 25% e 30% dos casos são detectados em mulheres com menos de 50 anos, e a estimativa é que 74 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados no Brasil em 2025.
Apesar disso, Mayra destacou que a maioria dos casos pode ser tratada com sucesso quando identificada nos estágios iniciais, com uma taxa de cura de até 95%. “Durante muito tempo o câncer foi visto como uma condenação. Hoje, felizmente, temos uma nova conversa sobre cura”, enfatiza.
Segundo o presidente da Cipa da sede administrativa do IgesDF, Elton Cardoso, o Outubro Rosa é um momento essencial para divulgar informações e naturalizar o tema.
“No IgesDF, onde temos um grande número de colaboradoras, promover esse alerta também é um trabalho de gestão, que demonstra cuidado com a saúde e o bem-estar de quem faz parte da instituição”, finaliza.
Assessoria de Comunicação
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Politica
Hospital Regional de Santa Maria promove 1º Simpósio sobre a menopausa

Evento destacou a importância do cuidado integral e do diálogo aberto sobre esta etapa natural da vida da mulher
Por Talita Motta
Com o objetivo de promover informação de qualidade e acolhimento, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, nesta segunda-feira (20), o 1º Simpósio Multiprofissional sobre a Menopausa, em alusão ao Dia Mundial da Menopausa, celebrado em 18 de outubro. O evento reuniu profissionais de saúde e o público interessado em debater uma fase natural da vida da mulher que ainda é cercada de tabus e desinformação.

“Nós criamos este momento para ampliar o diálogo, oferecer orientação baseada em evidências e acolher quem vive ou acompanha essa transição”, explica Luciana Gomes, gerente multiprofissional do HRSM e idealizadora do evento.
Realizado no auditório da unidade, o encontro reforçou a importância de uma abordagem integral e humanizada, que vá além do tratamento dos sintomas, considerando corpo, mente e emoções. A assistente administrativa Ieda Soares, do Núcleo de Regulação Cirúrgica (NURCH), compartilhou a sua experiência.
“Entrei na menopausa há 10 anos. No início achei que seria um alívio, mas vieram outros desafios: cansaço, dificuldade de concentração e mudanças no corpo. É uma fase em que você precisa se conhecer de verdade e buscar orientação médica adequada”, relata.
Perspectiva multiprofissional
A programação contou com a participação de ginecologistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogas, que compartilharam orientações práticas e científicas sobre a menopausa.


As médicas Mirna Mourão, Noele D’Ávila e Raíssa Miranda abordaram aspectos hormonais, diagnóstico, manejo terapêutico, avanços científicos e mitos ainda existentes sobre o tema.
A nutricionista Laryssa Paz destacou o papel da alimentação equilibrada e dos hábitos saudáveis na redução dos sintomas e na prevenção de complicações, como osteoporose e alterações metabólicas.
Já a fisioterapeuta Giovanna Cassaro apresentou estratégias voltadas ao fortalecimento muscular e à saúde do assoalho pélvico, enfatizando o papel da atividade física no bem-estar feminino.
Encerrando as apresentações, a psicóloga Elaine Barbosa falou sobre o impacto emocional da menopausa, reforçando a importância do autocuidado, da autoestima e da ressignificação dessa etapa.
Menopausa como pauta de saúde pública
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de mulheres estarão na fase pós-menopausa até 2030, o que torna o tema uma questão de saúde pública que exige preparo técnico, sensibilidade e atuação multiprofissional.
A gerente multiprofissional do IgesDF, Luciana Gomes, encerrou o simpósio ressaltando o papel do HRSM na promoção da saúde e do bem-estar feminino.
“Nosso compromisso é promover qualidade de vida, autonomia e bem-estar, acolhendo com empatia e agindo com base na ciência”, afirmou.
O simpósio marcou o início de novas reflexões sobre a saúde da mulher, estimulando práticas integradas e fortalecendo o trabalho multiprofissional. Para ampliar o acesso ao conteúdo, a atividade também foi transmitida pelo YouTube do IgesDF.
Assessoria de Comunicação
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