Politica
Rosangela Moro desafia governo a condenar mentira de Lula sobre ‘armação’

A deputada ressalta que as ameaças são resultado do trabalho feito contra o crime organizado. Foto: Assessoria de imprensa
Mulher de Moro era um dos alvos de plano para matar autoridades
Inspirada pela iniciativa do Palácio do Planalto em combater a desinformação que fomenta discursos de ódio no País, na campanha “Brasil contra Fake”, a deputada federal Rosangela Moro (União-SP) desafiou a ferramenta lançada neste fim de semana pela Presidência da República a desmentir o próprio chefe do Palácio do Planalto, sobre a Operação Sequaz.
Sem provas, Lula resumiu a uma “armação” a ação que uniu órgãos de segurança e do Judiciário contra um plano da facção PCC para matar autoridades. E acusou o esposo da deputada e senador Sérgio Moro (União-PR) de forjar a operação que visava preservar a vida da família da parlamentar e o promotor de Justiça Paulista, Lincoln Gakiya.
Ao provocar o Governo Federal a combater a desinformação difundida pelo presidente, Rosangela Moro exibiu o vídeo da campanha Brasil contra Fake, e citou o trecho que o governo de Lula afirma ser “hora de frear o ódio, parar de repassar informações falsas… porque quem espalha fake news, espalha destruição”.
“Concordo. Aguardo ansiosa na página Brasil contra Fake que a Secom esclareça que a Operação Sequaz é de verdade”, desafiou a deputada, em tom de ironia, citando a Secretaria de Comunicação social da Presidência da República (Secom).
O Diário do Poder também questionou a Secom de Lula sobre a possibilidade de a campanha do Palácio do Planalto esclarecer a desinformação constante na fala do presidente Lula, que afirmou ser “visível que é uma trama do Moro”, ao acusar o ex-juiz da Lava Jato, responsável pela condenação que levou o petista a ser preso, em 2018. As sentenças do ex-juiz contra Lula foram invalidadas, por irregularidades processuais.

Politica
CDH realizará audiência pública sobre a Síndrome do X Frágil

Debate no Senado vai discutir desafios do diagnóstico e tratamento da Síndrome do X Frágil, condição genética ligada à deficiência intelectual e ao autismo, que pode afetar entre 24 mil e 52 mil pessoas no Brasil.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado promove, no dia 22 de setembro (segunda-feira), às 10h, no Plenário 2 da Ala Senador Nilo Coelho, audiência pública para debater a Síndrome do X Frágil (SXF), considerada a causa hereditária mais comum de deficiência intelectual e transtorno do espectro autista. A iniciativa atende ao Requerimento 85/2025, de autoria do senador Flávio Arns (PSB/PR).
“A realização da audiência pública contribuirá para aprofundar o debate e propor políticas públicas que garantam diagnóstico precoce, tratamento adequado e inclusão social para pessoas com Síndrome do X Frágil e seus familiares”, justificou Arns.
A audiência reunirá especialistas da área médica, representantes de associações de pacientes e gestores públicos, e terá como objetivo avaliar a situação atual no Brasil, incluindo o acesso a exames genéticos, terapias multidisciplinares e apoio educacional.
Dados sobre a Síndrome do X Frágil
Estudos internacionais estimam que a prevalência seja de aproximadamente 1 em cada 4.000 a 5.000 homens e 1 em cada 6.000 a 8.000 mulheres. A SXF é a causa hereditária mais comum de deficiência intelectual e autismo, e a identificação precoce é fundamental para ampliar o acesso a tratamento e inclusão.
No Brasil, ainda não há um levantamento oficial, mas estimativas do Instituto Buko Kaesemodel apontam para cerca de 24 mil a 52 mil pessoas com a Síndrome do X Frágil, a maioria homens.
A reunião será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e-Cidadania (senado.leg.br/ecidadania) ou pelo telefone da Ouvidoria: 0800 061 2211.
Assessoria de Comunicação – Comissão de Direitos Humanos
📞 Tel: (61) 9.9241-7132
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