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Curiosidades

A ciência influenciada pelo olhar de quem pesquisa

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Erica Lima fala sobre como reconhecer a subjetividade fortalece a pesquisa e a aproxima da realidade

O pesquisador, ao se lançar no campo da investigação científica, assume não apenas a função técnica de coletar dados, mas o papel ético e político de interpretar realidades humanas complexas. Esse entendimento, segundo a pesquisadora e empresária Erica Lima, rompe com a ideia de neutralidade absoluta e coloca em evidência a importância da reflexividade, a capacidade de reconhecer como as próprias experiências, valores e escolhas influenciam o processo de investigação.

Para Erica, a ciência não pode se afastar da realidade social, cultural e humana que a constitui. Ao contrário, é justamente a consciência desse envolvimento que garante mais consistência e legitimidade às pesquisas.

“Todo pesquisador traz consigo filtros pessoais, culturais e sociais. Reconhecer isso não fragiliza a pesquisa, ao contrário: fortalece. É o que garante mais transparência, rigor e conexão com as pessoas e contextos que estudamos”, afirma Erica Lima.

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Ela destaca que esse debate se torna ainda mais urgente em um cenário marcado por polarização política e pelo excesso de informações circulando nas redes sociais. Pesquisadores que investigam temas sensíveis, como percepções sociais ou conflitos culturais, lidam com dados atravessados por valores e ideologias. Nesse contexto, a imparcialidade deve ser entendida como prática ética e de honestidade intelectual, não como ausência de subjetividade.

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“A ciência não é apenas descrição: é também intervenção. O pesquisador não é um espelho neutro, mas um mediador consciente, que articula ciência, ética e humanidade”, conclui Erica.

Assim, reconhecer a subjetividade não significa abrir mão do rigor, mas ampliar o alcance social da ciência. Como reforça Erica, é nesse equilíbrio entre método, ética e empatia que se constrói uma produção científica mais sólida e próxima da realidade.

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Vinícola Brasília conquista medalha Rosso no The WineHunter Award 2025

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Reconhecimento inédito coloca o Cobogó Sauvignon Blanc 2024 entre os grandes vinhos do mundo e abre portas para o Cerrado no circuito internacional de excelência

A Vinícola Brasília acaba de alcançar um feito histórico para o vinho brasileiro: o Cobogó Sauvignon Blanc 2024 recebeu a medalha Rosso no The WineHunter Award 2025, uma das mais prestigiadas premiações internacionais do setor, criada pelo tradicional Merano WineFestival, em Merano, na Itália.

Com o prêmio, a vinícola foi convidada a participar da 34ª edição do Merano Wine Festival, de 08 a 11 de novembro de 2025. A presença no festival abre portas para os vinhos brasilienses em mercados estratégicos e representa o reconhecimento dos vinhos do Cerrado.

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O prêmio, que funciona como um verdadeiro selo de excelência internacional, reconhece vinhos que atingem notas entre 90 e 92,99 pontos, destacando sua qualidade superior, autenticidade e fineza.

A conquista é ainda mais significativa porque marca a primeira vez que vinhos brasileiros são avaliados e premiados pelo The WineHunter Award, após uma degustação inédita no Brasil, realizada em Porto Alegre nos dias 03 e 04 de setembro. O painel de especialistas foi conduzido pela WineHunter Ambassador para a América do Sul, Karine de Souza, com apoio de profissionais renomados, e avaliou mais de 100 rótulos nacionais.

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“O Cobogó Sauvignon Blanc 2024 da Vinícola Brasília destacou-se pela sua autenticidade, frescor e qualidade, sendo reconhecido com a medalha Rosso. Trata-se de um marco histórico para os vinhos do Planalto Central”, afirma Isabella Bonato, sócia da Vinícola Brasília.

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Prestígio internacional

Criado em 2005, o The WineHunter Award é referência mundial em qualidade e inovação, reunindo anualmente vinhos, destilados e produtos gastronômicos de excelência. O selo é reconhecido por importadores, distribuidores, jornalistas e consumidores em mais de 40 países.

Com a premiação, a Vinícola Brasília terá seu rótulo incluído na WineHunter Award Guide, guia digital de consulta internacional que orienta profissionais e amantes do vinho em busca de qualidade garantida.

Projeção para o vinho brasileiro

O resultado coloca a Vinícola Brasília em evidência no cenário global e reforça o papel do Brasil no circuito internacional de excelência. A participação no Merano WineFestival permitirá que os vinhos nacionais conquistem novos mercados e ampliem sua visibilidade diante de importadores e especialistas do setor. “É o reconhecimento de que o vinho brasileiro tem qualidade para competir lado a lado com grandes produtores mundiais”, acrescenta Isabella.

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