Curiosidades
A ciência influenciada pelo olhar de quem pesquisa
Erica Lima fala sobre como reconhecer a subjetividade fortalece a pesquisa e a aproxima da realidade
O pesquisador, ao se lançar no campo da investigação científica, assume não apenas a função técnica de coletar dados, mas o papel ético e político de interpretar realidades humanas complexas. Esse entendimento, segundo a pesquisadora e empresária Erica Lima, rompe com a ideia de neutralidade absoluta e coloca em evidência a importância da reflexividade, a capacidade de reconhecer como as próprias experiências, valores e escolhas influenciam o processo de investigação.
Para Erica, a ciência não pode se afastar da realidade social, cultural e humana que a constitui. Ao contrário, é justamente a consciência desse envolvimento que garante mais consistência e legitimidade às pesquisas.
“Todo pesquisador traz consigo filtros pessoais, culturais e sociais. Reconhecer isso não fragiliza a pesquisa, ao contrário: fortalece. É o que garante mais transparência, rigor e conexão com as pessoas e contextos que estudamos”, afirma Erica Lima.
Ela destaca que esse debate se torna ainda mais urgente em um cenário marcado por polarização política e pelo excesso de informações circulando nas redes sociais. Pesquisadores que investigam temas sensíveis, como percepções sociais ou conflitos culturais, lidam com dados atravessados por valores e ideologias. Nesse contexto, a imparcialidade deve ser entendida como prática ética e de honestidade intelectual, não como ausência de subjetividade.
“A ciência não é apenas descrição: é também intervenção. O pesquisador não é um espelho neutro, mas um mediador consciente, que articula ciência, ética e humanidade”, conclui Erica.
Assim, reconhecer a subjetividade não significa abrir mão do rigor, mas ampliar o alcance social da ciência. Como reforça Erica, é nesse equilíbrio entre método, ética e empatia que se constrói uma produção científica mais sólida e próxima da realidade.
Curiosidades
Fruteira ou geladeira? Descubra o segredo para ter frutas sempre fresquinhas
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Nutricionista do Divino Fogão explica por que algumas devem ficar separadas na geladeira para não acelerarem o amadurecimento das demais
São Paulo (SP), outubro de 2025: Na hora de organizar as frutas em casa, é comum surgir a dúvida: o que pode ficar na fruteira e o que precisa ser guardado na geladeira? A resposta faz diferença não só na durabilidade, mas também no sabor e na qualidade dos alimentos. Segundo a nutricionista do Divino Fogão, Jéssica Benazzi, o modo de armazenamento influencia diretamente no amadurecimento e misturar algumas frutas pode acelerar demais esse processo.
“Algumas frutas, como maçã, banana e abacate liberam etileno, um gás natural que estimula o amadurecimento. Quando ficam próximas de frutas mais sensíveis, como morango ou uva, acabam fazendo com que elas estraguem mais rápido”, explica a nutricionista.
Frutas que podem ficar na fruteira
Bananas, maçãs, abacates, mamões, mangas, pêssegos e peras devem ser mantidos fora da geladeira enquanto estiverem verdes ou firmes. “Essas frutas amadurecem melhor em temperatura ambiente. Depois de maduras, podem ir à geladeira para conservar por mais tempo”, orienta Jéssica Benazzi.
Frutas que devem ir à geladeira
Morango, uva, ameixa, kiwi, melancia (após cortada), melão (após cortado) e frutas vermelhas no geral devem ser armazenadas sob refrigeração. “Esses alimentos são mais sensíveis ao calor e à umidade. O ideal é guardá-los em potes de vidro ou plásticos bem fechados, de preferência forrados com papel toalha, para reduzir a umidade e evitar o mofo”, recomenda.
A nutricionista do Divino Fogão ainda concede algumas dicas que podem auxiliar na conservação. Separe as frutas maduras das verdes, pois isso evita que as maduras acelerem o amadurecimento das demais. Evite lavar antes de guardar, já que a umidade favorece o aparecimento de fungos. Neste caso, lave apenas antes de consumir. Use a gaveta da geladeira, ela mantém a umidade e a temperatura mais estáveis, ideais para a maioria das frutas. Congelar algumas porções já cortadas ajuda a aproveitar melhor frutas como banana, manga, uva, morango e abacate que podem ser usadas em vitaminas e sobremesas. “Cuidar da forma de armazenar as frutas é uma maneira simples de evitar o desperdício e garantir o consumo de alimentos sempre frescos, saborosos e nutritivos”, finaliza.
Sobre o Divino Fogão:
Desde 1984, o Divino Fogão lançou-se no mercado com uma estratégia inovadora, servindo o que há de mais saboroso e variado da comida típica da fazenda. Hoje, o Divino Fogão é nacionalmente reconhecido por seus produtos de excelente qualidade e com sabor genuinamente brasileiro. Receitas próprias e exclusivas foram desenvolvidas ao longo dos anos, procurando atender o paladar brasileiro. A rede conta hoje com mais de 220 pontos de vendas que incluem as operações em shopping centers e o projeto de dark kitchen, voltado apenas ao sistema delivery.
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