Saúde
Saúde Mais Perto do Cidadão – A Tenda+ ultrapassa 57 mil atendimentos gratuitos em 2024

Estruturas itinerantes de assistência médica gratuita passaram por Riacho Fundo e Sol Nascente; este ano estão previstas ações em Ceilândia, na Estrutural e em Santa Maria
Em 2024, a saúde foi uma das principais prioridades do Governo do Distrito Federal (GDF). Com o apoio de estruturas itinerantes de assistência médica gratuita, foi possível realizar um total de 57.694 procedimentos pelo programa Saúde Mais Perto do Cidadão – A Tenda+.
A primeira edição ocorreu no Riacho Fundo, onde foram registrados 27.729 atendimentos médicos gratuitos. Já entre os dias 11 e 20 de dezembro, o programa chegou ao Sol Nascente, oferecendo serviços de saúde à população por 10 dias. Nesse período, foram 29.965 atendimentos.
Os serviços mais demandados foram os laboratoriais, com 13.415 exames realizados. Além disso, o programa ofereceu 6.188 exames oftalmológicos e 3.634 consultas, com destaque para as áreas de oftalmologia, clínica geral, ginecologia e obstetrícia, além de cardiologia.

O serviço mais demandado em 2024 no programa Saúde Mais Perto do Cidadão – A Tenda+ foram os exames laboratoriais | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília
O Saúde Mais Perto do Cidadão – A Tenda+ é uma estrutura móvel que conta com 1,2 mil metros quadrados, 16 consultórios e capacidade para atender até 300 pessoas por dia. O programa ocorre com recursos de emendas parlamentares do deputado federal Alberto Fraga e é executado em parceria com o Hospital São Mateus. O agendamento das consultas deve ser feito pela internet, garantindo um atendimento organizado e eficaz.
Os serviços oferecidos gratuitamente incluem consultas nas especialidades de ginecologia, pediatria, oftalmologia, cardiologia, dermatologia e ortopedia, além de uma ampla gama de exames como eletrocardiograma, tonometria, fundoscopia, mapeamento de retina, ceratometria, refratometria, biomicroscopia, hemograma completo, glicose, ureia, creatinina, lipidograma, triglicerídeos, coagulograma e hemoglobina glicada.
Após a passagem por Riacho Fundo e Sol Nascente, o A Tenda+ estará em 2025 em mais três regiões administrativas do Distrito Federal: Estrutural, Ceilândia e Santa Maria. Cada localidade receberá o programa por dez dias, com agendamento digital para facilitar o acesso da população aos serviços de saúde.

Saúde
Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

Crédito: Imagem de freepik
Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações
O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.
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