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Saúde

Saiba quais são os sintomas da endometriose

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A endometriose é um problema comum na saúde feminina, segundo o Ministério da Saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 180 milhões de mulheres enfrentam o problema no mundo — desse total, sete milhões são brasileiras. Além disso, a doença é a principal causa de infertilidade feminina.

A médica ginecologista Mariana Rodrigues, especialista no tratamento da endometriose, explica que a condição se caracteriza pelo crescimento anormal do tecido endometrial em regiões de fora da cavidade uterina. Um dos sintomas mais comuns da doença é uma cólica forte e frequente. No entanto, mulheres sem endometriose também podem sentir esse desconforto. Então, como diferenciar uma cólica menstrual de um quadro de endometriose?

O primeiro passo é entender que ter tantas cólicas intensas não é normal. “Um dos problemas da endometriose é que existe uma cultura que ter cólica menstrual é normal, mas nem sempre é assim. A mulher que possui cólicas fortes, incapacitantes e progressivas, que em cada ciclo ficam mais intensas, deve atentar-se, pois esse é um dos principais sinais da endometriose”, explica Mariana.

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Sinais que podem indicar endometriose

A médica aponta os sintomas que todas as mulheres devem ter atenção para garantir o diagnóstico correto da endometriose. Em caso positivo, é ideal que o tratamento se inicie o mais cedo possível. Além da alteração da cólica menstrual, existem outros problemas que devem ser observados:

  • Sangramento nas fezes;

  • Massa abdominal palpável;

  • Alterações intestinais;

  • Dor para evacuar ou urinar;

  • Dores durantes relações sexuais.

Caso algum desses sintomas apareça, paralelamente às cólicas, é necessário que a mulher procure um especialista o mais rápido possível, destaca a especialista.

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Saúde

Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

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Crédito: Imagem de freepik

Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações

O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.

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