Politica
Câncer colorretal cresce entre jovens e acende alerta para prevenção no DF
 
																								
												
												
											São registrados, em média, 710 novos casos por ano de câncer colorretal no DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF
São registrados, em média, 710 novos casos por ano; diagnóstico precoce pode alcançar até 85% de cura
Nesta semana, a morte da cantora Preta Gil trouxe à tona um tipo de câncer que tem chamado a atenção de profissionais da saúde: o câncer colorretal. Segundo especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF), o aumento de jovens diagnosticados com a doença acende um alerta para a importância da prevenção e da adoção de hábitos saudáveis. A American Cancer Society mostrou que a taxa de incidência entre pessoas de 20 a 39 anos aumentou cerca de 1% a 2% ao ano desde meados dos anos 1990.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é de 710 novos diagnósticos de câncer colorretal por ano no Distrito Federal, no triênio de 2023-2025. Atualmente, o tumor é o segundo mais frequente na capital federal, tanto entre homens quanto em mulheres.
 
Chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle de Câncer (Asscan) reforçou importância da prevenção: “Uma vida saudável com alimentação balanceada, pobre em alimentos ultraprocessados e com o devido controle de peso, para que não tenha fatores de risco associados”. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF
O tratamento desse tipo de câncer está incluso no programa “O câncer não espera. O GDF também não”. O programa inclui forças-tarefas nos hospitais públicos, credenciamento da rede complementar e a criação de uma linha de cuidado, garantindo mais de 1,3 mil novos tratamentos oncológicos em todo o DF. As ações têm como objetivo promover o diagnóstico precoce e agilizar o tratamento dos pacientes, reduzindo filas e otimizando o atendimento.
O câncer colorretal é um tumor maligno que se desenvolve no cólon ou no reto – partes do intestino grosso. Geralmente, tem origem em pólipos intestinais, que podem evoluir de adenomas (tumores benignos) para carcinomas. Os principais sinais de alerta incluem sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal – alternando diarreias ou prisão de ventre –, dores abdominais persistentes, emagrecimento não intencional, anemia, cansaço ou fraqueza.
Apesar de altas chances de cura, a doença pode ser letal se identificada tardiamente. “Orientamos a realizar exames preventivos a partir dos 50 anos, quando não há histórico familiar. Quando houver, a investigação deve ocorrer dez anos antes da incidência do primeiro caso de câncer de cólon na família”, orienta o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle de Câncer (Asscan), Gustavo Ribas.
Diagnóstico e prevenção
O caminho para o diagnóstico começa por meio da realização do exame de sangue oculto nas fezes, disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Caso o resultado seja positivo, o paciente é encaminhado para uma colonoscopia, também realizada na rede pública. O exame promove o diagnóstico precoce e remove pólipos que estiverem presentes antes de se tornarem malignos.
No entanto, o profissional reforça que manter hábitos saudáveis é fundamental para reduzir os riscos da doença. “A prevenção é muito importante nos dias atuais, tendo em vista que os casos de câncer colorretal, da última década para cá, têm apresentado mais incidência em pacientes jovens. Isso reforça a importância de uma vida saudável com alimentação balanceada, pobre em alimentos ultraprocessados e com o devido controle de peso, para que não tenha fatores de risco associados”, afirma o oncologista da SES-DF.
 
Os principais sinais de alerta incluem sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dores abdominais persistentes, emagrecimento não intencional, anemia, cansaço ou fraqueza. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF
Segundo o especialista, a letalidade é oriunda do diagnóstico tardio. “Uma vez diagnosticado em fase avançada, o índice de cura cai bastante. Com o diagnóstico precoce, a taxa de cura pode chegar a índices próximos de 85%”, enfatiza.
Tratamento especializado
A partir do diagnóstico, o paciente é encaminhado para uma unidade especializada de tratamento oncológico no DF, onde será acompanhado por uma equipe multidisciplinar. “Inicialmente, será avaliado se o paciente fará tratamento cirúrgico, com a remoção do tumor ou de uma parte do intestino. Depois, será encaminhado para um tratamento quimioterápico e, se necessário, uma ressecção cirúrgica mais ampla”, explica.
Luciana de Jesus Silva, 50 anos, foi diagnosticada com o câncer colorretal, após desconfiar de dores intensas no ventre e ter constatado sangue nas fezes. Após passar por cirurgia para retirada de parte do intestino no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a moradora de Vicente Pires iniciou quimioterapia em julho deste ano no Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
“Sempre fui muito bem atendida em todos os locais que passei. Saindo do hospital, fui regulada para a consulta de oncologia e fui chamada no HRT. Não tenho nada a reclamar, o atendimento tem sido ótimo”, declarou Luciana.
Porta de entrada
No DF, há mais de 170 UBSs distribuídas em diversas regiões administrativas. Elas são as portas de entrada para a investigação e o início do cuidado. A lista completa pode ser conferida neste link.
Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação
 
																	
																															Politica
Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema
 
														O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR
Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França
Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.
Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”
João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:
- Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
- Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
- Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;
A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.
GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.
Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.
A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.
Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.
“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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