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Pesquisa da Rede Líderes e Opice Blum mostra que equipe enxuta, acúmulo de funções e orçamentos limitados retardam a maturidade em privacidade de dados no Brasil

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crédito:freepik

Os investimentos na área seguem abaixo dos padrões internacionais e DPOs enfrentam falta de equipe e orçamento, apesar de alta remuneração e maior relevância nas empresas

A figura do Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais, conhecida como Data Protection Officer (DPO) e prevista pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vem ganhando força nas empresas brasileiras, mas ainda enfrenta barreiras estruturais e culturais. É o que mostra a pesquisa inédita Perfil do DPO no Brasil 2025, conduzida pela Rede Líderes e Opice Blum Advogados, que ouviu mais de 200 profissionais entre julho e agosto deste ano.

 

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O levantamento mostra que apenas 27% dos encarregados atuam de forma exclusiva na função. A maioria acumula responsabilidades, principalmente nas áreas Jurídica (48%) ou de Compliance, o que reflete uma sobrecarga no exercício do cargo. Apesar disso, 69% recebem remuneração acima de R$ 10 mil mensais, percentual que sobe para 76% no setor de tecnologia, indicando uma valorização financeira crescente.

“O Brasil sempre foi sub-representado em pesquisas internacionais sobre governança de dados. Sentíamos falta de um benchmark local que refletisse a realidade do mercado brasileiro”, diz Vitor Magnani, Presidente da Rede Líderes.

 

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O estudo também evidencia um descompasso entre a importância estratégica da função e os recursos destinados a ela. Mais de 70% das empresas com mais de mil funcionários investem menos de R$ 600 mil por ano em privacidade, enquanto companhias globais chegam a destinar entre US$ 1 milhão e US$ 7 milhões para a área. Outro ponto de atenção é o tamanho das equipes: 22% dos DPOs atuam sozinhos, enquanto 69% contam com times de no máximo cinco pessoas, número distante da média internacional, que varia entre 26 e 31 profissionais dedicados exclusivamente à privacidade.

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“A figura do DPO conquistou um espaço estratégico nas empresas, mas ainda precisa de mais autonomia e recursos para que o Brasil se aproxime dos padrões internacionais”, afirma Henrique Fabretti, CEO do Opice Blum Advogados.

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Entre os principais desafios relatados pelos entrevistados estão a falta de equipe (17%), a escassez de orçamento dedicado (16%) e o acúmulo de funções (15%). A pesquisa também aponta que 14% dos DPOs lidam com uma cultura organizacional pouco sensível ao tema da privacidade, o que dificulta a consolidação de práticas consistentes de proteção de dados.

 

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“O setor de cibersegurança no Brasil ainda é altamente dependente de soluções importadas, caríssimas. Há uma enorme oportunidade para desenvolvermos tecnologia própria”, pondera Vitor.

 

O estudo também traça, ainda, um retrato por setor. O financeiro e o de tecnologia lideram em remuneração, com 79% e 76% dos DPOs recebendo acima de R$ 10 mil, respectivamente. Já a saúde apresenta um cenário mais restritivo, onde, apenas 48% ultrapassam esse patamar salarial e somente 8% das empresas do setor destinam orçamentos superiores a R$ 360 mil por ano para privacidade.

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Mesmo diante de limitações orçamentárias e estruturais, o DPO brasileiro já é figura central na gestão de dados. De acordo com a pesquisa, 80% são acionados desde a identificação inicial de incidentes de segurança. Além disso, quando questionados sobre quais atividades são mais frequentes ou demandam mais tempo no dia a dia dos profissionais, foram apontados mapeamento de operações de tratamento (31%), consultorias internas (17%) e projetos com privacy by design (15%) respectivamente.

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Os resultados reforçam a evolução rápida da função no Brasil, mas também revelam o caminho ainda a ser percorrido. “Existe um descompasso entre a percepção e a realidade. Muitas empresas acreditam estar maduras em privacidade e cibersegurança, mas ainda não cumprem requisitos básicos da legislação. Na prática, o investimento só costuma crescer após incidentes graves, uma dura realidade do setor, em que a prioridade vem apenas depois do problema”, finaliza Fabretti.

Metodologia da pesquisa

A pesquisa “Perfil do DPO no Brasil 2025” foi conduzida entre julho e agosto de 2025, com 203 profissionais de organizações nacionais de diferentes portes e setores (Saúde, Tecnologia, Financeiro, Varejo, Energia, Público, Educação e outros), por meio de um questionário estruturado de 23 perguntas, para mapear o perfil, os desafios e as práticas adotadas pelos Encarregados pelo Tratamento de Dados Pessoais no contexto da LGPD.

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Sobre o Opice Blum

Opice Blum Advogados é sinônimo de inovação digital. Desde 1997, o escritório é parceiro de seus clientes, redefinindo os limites do possível e trazendo novas estratégias para novas necessidades. Com um time de advogados especialistas, o escritório está onde a transformação acontece e se destaca pela excelência em áreas capazes de impactar positivamente os setores em que atua, como Proteção de Dados, Segurança da Informação, Contencioso Digital e Legal Innovation, entre outras.

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Informações para a imprensa

Priscilla Oliveira – (11) 98624-0410

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atendimento.loures@loures.com.br

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Detran-DF flagra 14 condutores alcoolizados em operação em Águas Claras

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Em menos de três horas, 120 motoristas foram abordados e realizaram o teste do etilômetro

Valquíria Cunha

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou, entre 23h30 de terça-feira (14) e 1h15 desta quarta-feira (15), uma grande Operação Lei Seca na Avenida Castanheiras, altura da Rua Maracá, em Águas Claras. A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e teve como objetivo coibir infrações relacionadas ao consumo de álcool e reforçar a segurança viária na região.

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Durante a operação, 120 condutores foram abordados e submetidos ao teste do etilômetro. Desse total, 14 foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool. As equipes também registraram outras irregularidades, como um caso de excesso de passageiro, um de não uso do cinto de segurança, um de transporte de criança sem cadeirinha, um escapamento alterado em carro e outro em motocicleta, uma Carteira Nacional de Habilitação vencida, dois condutores inabilitados, um caso de falta de equipamento obrigatório e três outras infrações diversas.

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A ação contou com a participação de 12 agentes e 6 viaturas do Detran-DF, além do apoio de uma viatura e dois policiais da PMDF.

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