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Uso constante de lentes leva jovem à cegueira de um olho

O alerta da jovem brasileira nas redes sociais, Laura Brandão Tironi, 18 anos, apresentando sua história sobre como ficou cega do olho direito, após usar as lentes de maneira errada, provocou muito burburinho e questionamentos sobre a utilização inadequada dessa correção refrativa. Afinal, a verdade é que as lentes de contato são adoradas por milhares de brasileiros, principalmente, quem deseja enxergar melhor e não quer usar óculos devido a uma questão estética. O alerta é que a opção requer uma série de cuidados para evitar efeitos adversos, inclusive, responsáveis pela perda da visão.
A jovem contou que possuía hábitos incorretos para uso de lentes de contato, como dormir, tomar banho e coçar os olhos, usando elas. A infecção foi o resultado da imprudência e ausência de cuidados adequados de Laura. Ela acabou sendo infectada por uma acanthamoeba, um protozoário, conhecido como ameba de vida livre (AVL), e segundo a oftalmologista do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Paula Guimarães, pode ser encontrado no solo, ar, água e até na mucosa nasal, mesmo em ambientes naturais e limpos.
Geralmente, a infecção é considerada acidental, porém, com alto potencial fatal para a saúde ocular, provocando cegueira, em questão de dias. Contudo, ainda vale alertar que a situação pode acometer também quem não usa lentes, mas que frequenta ambientes compartilhados, como piscinas.
Alguns sintomas indicam a origem da condição e a necessidade de consultar um médico ou procurar um hospital, rapidamente, como sensibilidade à luz, lacrimação excessiva, dor, visão desfocada, vermelhidão, sensação de corpo estranho dentro do olho e dores de cabeça intensas.
Paula explica que outro cuidado, deve ser o tempo de uso das lentes de contato e, apesar do conforto, não devem ser consideradas uma substituição para os óculos, que também têm a função de promover o descanso ocular.
Os diversos modelos de lentes de contato permitem uso contínuo de 14 a 16 horas, dependendo da reação ocular, uma vez que o material diminui a oxigenação do órgão ao longo do tempo. O uso prolongado eleva as chances de deixar os olhos secos e sensíveis e, por isso, deve-se ainda, ter atenção a esses sinais e mantê-los hidratados.
Atualmente, Laura está na fila de espera para um transplante de córnea. Trata-se de um dos principais transplantes realizados no Brasil para restauração da saúde ocular, porém, a fila é longa. Para se ter ideia, em maio de 2023, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) apontou mais de 24 mil pessoas em espera, tanto na rede pública quanto privada, um número em constante crescimento, nos últimos anos.
Gabrielle Silva Multi Comunicar (32) 99114-5408 |

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Livro “Desmistificando o Autismo” de Letícia Sena


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