Esporte
Paris-2024: conheça mais sobre a ginástica de trampolim em Olimpíada
Foto: Ricardo Bufolin/CBG
A ginástica de trampolim é mais uma das categorias da ginástica em Olimpíada. É a modalidade mais nova da ginástica e com o menor histórico dentro do circuito olímpico, mas estará pela 7ª vez nos Jogos em Paris-2024.
Inspirada nos espetáculos circenses, a ginástica de trampolim é um esporte que mistura técnica, equilíbrio e acrobacia. O trampolim utilizado no esporte foi desenvolvido na década de 30 pelo ginasta George Nissen.
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Desde então, o esporte vem sendo cada vez mais praticado e ganhando notoriedade ao lado das outras modalidades da ginástica, como a artística e a rítmica.
Nos Jogos Olímpicos, o (a) ginasta executa sua prova saltando em uma espécie de cama elástica, tendo como objetivo a execução de elementos técnicos exigidos, que são avaliados de acordo com os critérios estabelecidos para o torneio.
Ginástica de trampolim em Olimpíadas
Por ser um esporte que começou a ganhar destaque apenas na segunda metade do século passado, a modalidade demorou a fazer parte do calendário olímpico. Sua estreia foi apenas na Olimpíada de Sydney-2000, com a presença de atletas do masculino e feminino.
De Sidney-2000 até Tóquio-2020, a modalidade participou de todos os Jogos, 6 no total.
A ginástica de trampolim em olimpíada só possui um tipo de prova, o trampolim acrobático individual, que acontece em ambos os gêneros. Dessa maneira, 6 medalhas são distribuídas. Ao todo, 36 pódios já foram alcançados.
A China é dominante nessa modalidade. O país já conquistou 14 medalhas (4 ouros, 4 pratas e 6 bronzes). O Canadá é o segundo maior vencedor, com 7 medalhas (2 ouros, 3 pratas e 2 bronzes). A Rússia completa o pódio com 4 conquistas (2 ouros e 2 pratas).
No feminino, a canadense Rosannagh MacLennan é a única ginasta com duas medalhas douradas, ganhas em Londres-2012 e Rio-2016. Já no masculino, o chinês Dong Dong é o maior nome do esporte em Olimpíadas, tendo conquistado 4 medalhas, ouro em Londres-2012, prata em Rio-2016 e Tóquio-2020 e bronze em Pequim-2008.
Ginástica de trampolim em Paris-2024
A ginástica de trampolim estará presente na Olimpíada pela 7ª vez em Paris. O esporte seguirá funcionando da mesma maneira que nas últimas edições, com apenas 1 evento para cada gênero.
Ao todo serão 32 atletas, 16 homens e 16 mulheres na disputa do pódio olímpico.
Por ser uma modalidade enxuta, com poucos atletas na disputa, as provas classificatórias e as finais acontecerão no mesmo dia, 2 de agosto. O local escolhido para as apresentações foi a Bercy Arena.
As vagas para Paris são dos países e o caminho para a classificação foi dividido em 3 critérios, que abrangeram três torneios: Mundial de Birmingham 2023, Copas do Mundo 2023-2024 e Campeonatos Continentais de 2024.
Dessa forma, já foram definidas as vagas para o torneio da ginástica de trampolim.
No feminino, China (2), Atletas Neutros Individuais (2), Grã-Bretanha (1), Brasil (1), Estados Unidos (1), Canadá (1), Japão (1), França (1), Nova Zelândia (1), Espanha (1), Azerbaijão (1), Geórgia (1) e Egito (1) são os países que conquistaram as vagas.
No masculino, se classificaram China (2), Atletas Neutros Individuais (1), Grã-Bretanha (1), Brasil (1), Estados Unidos (1), Áustria (1), Japão (1), França (1), Nova Zelândia (1), Espanha (1), Cazaquistão (1), Colômbia (1), Alemanha (1) e Austrália (1).
O formato da disputa em Paris-2024 é simples: na fase classificatória, os ginastas apresentam duas séries, uma com elementos obrigatórios e uma apresentação livre. Avançam os oito melhores colocados para a final. Na decisão, os finalistas apresentam apenas o estilo livre, sendo avaliados nos critérios de dificuldade, execução e tempo de voo.
Ginástica de trampolim brasileira
A ginástica do Brasil vive seu melhor momento, em todas as modalidades do esporte, seja na artística, rítmica e de trampolim. Na artística, por exemplo, o país conquistou medalhas nas últimas 3 edições dos Jogos, sendo 2 medalhas de ouro.
Já na de trampolim, o Brasil conseguiu sua primeira participação nos Jogos do Rio-2016, classificando um atleta por ser o país sede.Naquele torneio, Rafael Andrade representou o Brasil no masculino, terminando na 15ª colocação.
Para Paris, o Brasil já garantiu duas vagas, uma em cada gênero, para a disputa da ginástica de trampolim. No Mundial Birmingham de 2023, Alice Gomes e Camilla Gomes colocaram o Brasil na zona de classificação, mas apenas 1 vaga podia ser conquistada nesse critério. No Masculino, Rayan Dutra garantiu a vaga brasileira.
Como as vagas são dos países, o Brasil ainda pode decidir quais atletas representarão a delegação brasileira em busca de uma medalha inédita na modalidade.
Esporte
Programa dará bolsa de R$ 6 mil mensais a atletas negros. Inscrições vão até o próximo dia 21 de setembro
Afroesporte e Betano lançam bolsa de R$ 6 mil mensais para atletas negros
As inscrições vão até 21 de setembro, com foco em atletas de alto rendimento. Nomes de peso compõem a banca do júri, como Negrete, Márcia Fu, Rafaela Silva e Fofão, entre outros.
Do treino ao negócio: Afroesporte anuncia a 4ª edição do Afroesporte Fund, o primeiro fundo de apoio ao empreendedorismo no setor esportivo com foco no desenvolvimento econômico de atletas negros. Nesta edição, o programa combina apoio financeiro mensal, formação prática e rede de suporte com psicólogo e mentoria financeira por 12 meses, priorizando a permanência no alto rendimento e a transformação de performance esportiva em projeto de vida. A edição tem patrocínio da Betano e as inscrições devem ser feitas online, no site da Afroesporte.
“Num momento em que tantas marcas descontinuam times de diversidade, ter a Betano como parceira no combate ao racismo é ousado e inovador. Muitos atletas desistem por falta de condições, e sermos pioneiros em um programa que garante permanência com bolsa é uma conquista histórica. Nossa missão é ampliar esse impacto e inspirar outras iniciativas e mostrar que é possível promover ações de reparação no esporte.” Mia Lopes, CEO da Afroesporte
O Afroesporte Fund nasceu do que se vê nas bordas do esporte brasileiro: talento não falta; faltam condições. A bolsa mensal, a formação e o cuidado integral não são um prêmio, são infraestrutura de permanência. É o degrau que falta quando o assunto é transformar treino em trabalho digno, performance em autonomia econômica, visibilidade em futuro.
Invertendo a lógica do mercado, o Fund já impactou mais de 30 atletas e empreendedores negros desde sua criação. A 4ª edição, chamada “Estrelas”, estende a jornada para 1 ano e oferece masterclasses ao vivo a cada 15 dias (sábados, 13h–18h), organizadas em cinco módulos: Letramento Racial, Branding, Produção de Conteúdo, Finanças e Empreendedorismo.
O nome “Estrelas” reflete o papel das estrelas do esporte: brilhar em suas modalidades. Mas, na realidade, muitos atletas não conseguem apenas se dedicar ao alto rendimento. A pesquisa ‘Esportes para Todos?’, da Serasa com a Opinion Box, mostrou que 39% dos atletas precisaram trabalhar fora do esporte para se manter, e outros 32% apontaram a falta de incentivos financeiros como obstáculo. O programa nasce justamente para enfrentar esse cenário e garantir que mais atletas negros possam permanecer no esporte.
Quem pode participar
Podem se inscrever atletas negros de alto rendimento com 18 anos ou mais, de todo o país, com disponibilidade para estar em São Paulo (capital) ao menos cinco vezes ao longo do projeto, especialmente atletas que desejam empreender no setor esportivo e ampliar presença digital.
O que o programa oferece
Os 10 selecionados recebem, ao longo de 12 meses:
- Bolsa mensal de R$ 6.000 (pagamento ao final de cada mês de atividade);
- Mentoria financeira e media training;
- Acompanhamento psicológico;
- Kit de boas-vindas e certificado;
- Masterclasses online e ao vivo quinzenais (sábados, 13h–18h) nos módulos descritos acima.
Parceria orientada por propósito e responsabilidade
Permanecer no esporte é tão estratégico quanto chegar no auge da carreira e isso requer investimento sustentável. Não é sobre celebrar um patrocínio, é sobre viabilizar continuidade. O aporte garante previsibilidade, a trilha de conhecimento cria autonomia e a rede abre portas. Juntas, essas frentes mudam a realidade de quem precisa. É assim que esta parceria atua: financia a permanência, forma para o mercado e conecta com oportunidades, para que talento preto no esporte deixe de operar na urgência e passe a construir carreira com planejamento, reputação e renda.
“Sabemos quanto potencial pode ser desperdiçado por falta de apoio e acesso. Se queremos ser os grandes patrocinadores do esporte brasileiro, é preciso também que iniciemos ações que combatam desigualdades históricas. O patrocínio do Fund 4 é o início de um longo caminho, que queremos percorrer ao lado de instituições sérias e comprometidas como a Afroesporte”, Fernanda Brunsizian, Diretora de Comunicação e Responsabilidade Social da Betano
Serviço — Afroesporte Fund (4ª edição)
- Inscrições: de 08 a 21 de setembro de 2025.
- Link para inscrição: www.afroesporte.
com/fund4 - Banca do júri:
– Diego Moraes – Ex-atleta, escritor e repórter da Globo.
– Fábio Ritter – Gerente de Ativações de Patrocínios na Betano
– Hélia Rogério (Fofão) – Ex-jogadora de vôlei, fundadora Projeto Social Fofão 7
– Mafoane Odara – Estrategista de Cultura e Diálogo, Psicóloga e Atleta de Basquete Master
– Mariana Virgílio – Coordenadora de Comunicação e operações da Afroesporte
– Márcia Fu – Apresentadora da Record TV e ex-jogadora de vôlei
– Negrete – Influenciador
– Neide Santos – Maratonista e fundadora do Projeto Vida Corrida
– Rafaela Silva – Campeã olímpica Rio 2016, bronze olímpico Paris 2024 e bicampeã mundial
- Resultado: 01 de outubro de 2025.
- Aula de Boas-vindas: 18 de outubro de 2025.
- Encerramento previsto: 03 de outubro de 2026 (com entrega de certificados).
- Depósito do benefício: ao final de cada mês de atividade.
- Vagas: 10 atletas negros de alto rendimento.
- Formação: masterclasses ao vivo quinzenais (sábados, 13h–18h) em 5 módulos (Letramento Racial, Branding, Produção de Conteúdo, Finanças e Empreendedorismo).
- Benefícios adicionais: mentoria de finanças, media training, acompanhamento psicológico, kit de boas-vindas e certificado.
Sobre a Afroesporte
A Afroesporte é um ecossistema que fomenta o empreendedorismo no setor esportivo com foco no desenvolvimento econômico de atletas negros, unindo investimento, formação e rede para acelerar carreiras e ampliar oportunidades no esporte. Atua um laboratório de conteúdo e hub de soluções digitais, conectando atletas ao ecossistema de inovação e marcas, por meio do digital. A atuação pioneira da Afroesporte vem ganhando visibilidade em veículos e plataformas de negócios, esporte e inovação, reforçando sua posição como referência em diversidade, tecnologia e novas economias do esporte.
Sobre a Betano
A Betano, uma das maiores casas de apostas esportivas do Brasil, é uma marca criada para oferecer excelentes experiências por meio de sua plataforma, disponível para desktop, laptop, tablet, celular e aplicativo Android. O objetivo da operadora é evoluir continuamente a experiência de apostas que oferece a milhões de clientes e entreter os fãs de esportes de forma divertida e responsável. No Brasil, a Betano detém os naming rights de competições como o Brasileirão Betano, a Copa Betano do Brasil e a Supercopa Betano Rei 2025. A Betano é operada pelo Kaizen Gaming Group, uma das maiores e mais rápidas operadoras do mundo, com presença em 19 países e um plano estratégico de expansão para 26 mercados até 2026.
Saiba mais:Link | betano_brasil
Contato de Imprensa
Assessoria de Imprensa | Afroesporte
E-mail: contato@afroesporte.com.br
Assessoria de imprensa | Betano
Email: betanobr@inpresspni.com.br
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