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‘Não tenho o liberalismo de Paulo Guedes’, diz Tebet em evento em São Paulo

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A ministra, então, enumerou medidas que o governo tem tomado para reforçar o planejamento, como o PPA (Plano Plurianual)

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

DOUGLAS GAVRAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira (25) que o Brasil subestimou nos últimos anos a importância de planejar ações e políticas públicas e que, sem isso, não há desenvolvimento. Ela também destacou diferenças com o governo anterior.

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Em um fórum de economia coordenado pelo Centro de Estudos do Novo Desenvolvimento da FGV (Fundação Getulio Vargas), em São Paulo, a ministra destacou que o primeiro ato do governo passado, do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi extinguir o Ministério do Planejamento e delegar a pasta ao segundo ou terceiro plano, ao incorporá-la ao Ministério da Economia, sob o guarda-chuva de Paulo Guedes.

“O Brasil já teve planos e metas, mas mesmo naqueles momentos, eles não saíam no papel. Nos últimos quatro anos, quando o Brasil mais precisou de uma carta náutica para chegar em um porto seguro, ficamos em uma tempestade perfeita, sem saber o rumo. A falta de planejamento nos leva à miopia”, disse Tebet, que havia sido aplaudida pelo público no auditório da instituição antes mesmo de começar a discursar.

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“Ficamos quatro anos sem construir uma casa, desconstruímos o Farmácia Popular. Não estou fazendo críticas, estou apenas olhando para o Orçamento”, destacou.

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Em mais um gesto para se diferenciar do governo anterior, Tebet admitiu ter visões diferentes de muitos dos apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem é ministra, mas reforçou que também possui uma visão de mundo diferente da de Guedes.

“Não tenho o liberalismo de Paulo Guedes, muito longe disso, para mim não tem essa história de Estado mínimo, apenas o Estado necessário para as pessoas. A responsabilidade do Estado, por exemplo, é servir o seu povo em relação à saúde e educação; na infraestrutura, podemos avançar com parcerias público-privadas”, disse, provocando mais aplausos.

A ministra, então, enumerou medidas que o governo tem tomado para reforçar o planejamento, como o PPA (Plano Plurianual), com a participação da sociedade para o estabelecimento de metas de médio prazo e que englobam diferentes ministérios.

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Durante uma plenária em Fortaleza, no dia 26 de maio, a ministra havia reiterado que o PPA deveria ser o mais participativo já feito. “Percorremos as 27 capitais em dois meses, a pergunta era simples: ‘qual é o Brasil que você quer para os próximos quatro anos?’ Para a surpresa de muitos, não minha, o povo soube responder com maestria”, disse no evento em São Paulo.

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Na palestra, ela também afirmou ter confiança na aprovação da Reforma Tributária até o fim do ano e disse nunca ter visto um consenso e engajamento em torno do tema como agora.

“Sem planejamento não é possível se gastar bem e nunca vi tão madura a discussão sobre a Reforma Tributária, a média de crescimento do Brasil nos últimos anos é de vergonhoso 1%, só teremos condição de crescer de forma responsável com a reforma.”

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“Essa reforma tributária do consumo é a reforma da indústria. Tudo hoje vai para o custo da empresa, maior investimento público em ciência, tecnologia e inovação”, completou em seguida.

Fonte: Jornal de Brasilia

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Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema

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O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR

Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França

Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.

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Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.

“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”

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João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:

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  • Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
  • Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
  • Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;

A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.

GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.

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Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.

A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.

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Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.

“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.

 

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

CONTATOS:
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E-mail: secom.imprensa@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 3411-1601/1044

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