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Saúde

Implante de tecido ovariano jovem em mulheres na menopausa será a nova fronteira da Reprodução Humana, aponta especialista

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Créditos: Pixabay

40 Anos depois do primeiro bebê de proveta no Brasil, Alfonso Massaguer destaca o aumento na taxa de sucesso dos procedimentos como um dos principais avanços dos últimos anos.
Em outubro, o Brasil celebra quatro décadas de Ana Paula Caldeira, uma paranaense, de São José dos Pinhais, que entrou para a história da Reprodução Humana no Brasil ao se tornar o primeiro bebê de proveta do país. O nascimento dela foi um marco que não apenas transformou a vida de muitas famílias, mas também revolucionou os procedimentos de reprodução assistida.
Desde então, as técnicas de Fertilização In Vitro (FIV) evoluíram significativamente, proporcionando melhores resultados e aumentando as chances de gestação saudável.  O Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução Humana da Clínica Mãe, destaca as principais transformações ocorridas nesse período. “Nos últimos 40 anos, a FIV passou por inovações essenciais, como a injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI), que permite a introdução de um espermatozoide diretamente no óvulo. Essa técnica foi um divisor de águas, especialmente para casais enfrentando dificuldades relacionadas à infertilidade masculina”, afirma Dr.  Alfonso Massaguer.
Outra importante evolução foi o cultivo prolongado de embriões até o estágio de blastocisto, permitindo uma seleção mais precisa do embrião a ser transferido. “Com a análise cromossômica embrionária, agora conseguimos escolher o embrião mais adequado, reduzindo a necessidade de transferir múltiplos embriões e, consequentemente, os riscos de gestações múltiplas”, explica o especialista.
As taxas de sucesso também são um reflexo desse avanço. Enquanto a taxa de sucesso da FIV na década de 1980 era de apenas 20 a 25%, hoje, com a transferência de um único embrião, as chances de gravidez podem chegar a impressionantes 70%. “Essa evolução não só proporciona uma gravidez mais segura, mas também diminui os riscos associados a gestações múltiplas, que podem ser perigosas para mães e bebês”, ressalta Dr.  Alfonso Massaguer.
Além dessas técnicas, o congelamento de óvulos se tornou uma opção viável para muitas mulheres, permitindo que preservem sua fertilidade em idade fértil para serem utilizadas em momentos mais avançados da vida. “Isso é fundamental para que as mulheres possam planejar suas famílias de maneira mais flexível”, completa.
O futuro da reprodução assistida parece ainda mais promissor. O Dr. Alfonso Massaguer antecipa que, nos próximos 40 anos, grandes avanços no congelamento ovariano poderão permitir a preservação da fertilidade e da produção hormonal nas mulheres. “Imaginamos um cenário onde será possível implantar tecido ovariano jovem durante a menopausa, garantindo uma reposição hormonal natural e melhorando a qualidade de vida”, explica.
Além disso, as células-tronco podem desempenhar um papel essencial na formação de gametas, superando as limitações atuais da fertilização in vitro. “Estamos apenas arranhando a superfície do que a tecnologia pode nos oferecer. O futuro da Reprodução Humana é brilhante e cheio de possibilidades”, conclui Dr. Alfonso Massaguer.
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Sobre Dr. Alfonso Massaguer – CRM 97.335
É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e atua em Reprodução Humana há 20 anos. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. Foi professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU por 6 anos. Membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida, autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina, com passagens em centros na Espanha e Canadá.
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A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes.
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Saúde

Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

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Crédito: Imagem de freepik

Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações

O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.

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