Saúde
Veja dez dicas para aproveitar as férias com saúde
 
																								
												
												
											Aproveite as férias com saúde
Evitar a exposição solar excessiva, adotar medidas preventivas contra o HPV e praticar hábitos saudáveis são essenciais para um verão livre de preocupações
As férias de verão são um período de lazer e descanso, próprio para atividades ao ar livre, banhos de mar, jogos na areia e esportes náuticos. Aproveitar esses momentos com a família e os amigos é muito importante, no entanto, ninguém deve esquecer os cuidados com a saúde, principalmente com a pele que, se for exposta em demasia aos raios ultravioletas, pode sofrer queimaduras solares, manchas e até câncer.
“Albinos, pessoas com pele e olhos claros, vitiligo e histórico familiar da enfermidade ou que fazem uso de medicamentos imunossupressores devem redobrar os cuidados com a pele”, afirma a médica oncologista Camila Jappour Naegele, da Oncologia D’Or.
Para quem quer namorar bastante nas férias, o ideal é fazer sexo com proteção. Além de evitar doenças sexualmente transmissíveis, o sexo seguro evita a transmissão do Papilomavírus Humano, o HPV, que causa vários tipos de câncer como cabeça e pescoço e colo do útero.
Câncer de pele: exposição consciente e prevenção
O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil, representando 30% dos casos de câncer registrados no país. O Instituto Nacional de Câncer (INCA)1 estima um crescimento de 24,5% no número de casos em 2024, sobre os de 2022. Serão 220.940 novos casos, ante os 177 mil registrados a dois anos.
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“O aumento pode ser atribuído à maior exposição aos raios ultravioletas, ao envelhecimento da população e aos avanços nos métodos de diagnóstico”, explica a médica Camila Jappour Naegele. Entre as medidas preventivas estão evitar o sol entre 10 horas e 16 horas, utilizar protetor solar regularmente e usar proteção física, como chapéus e roupas leves.
Em caso de lesões suspeitas, é possível utilizar o autoexame pelo método ABCDE para tirar qualquer dúvida. Os sinais suspeitos podem ser identificados analisando-se a assimetria, bordas irregulares, cores variadas, diâmetro acima de 6 mm e evolução de pintas.
O tratamento depende do tipo de câncer de pele. Enquanto os casos de melanoma exigem intervenção cirúrgica e, em estágios avançados, imunoterapia, o câncer não melanoma costuma ser tratado apenas com cirurgia.
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Câncer de cabeça e pescoço: o risco do HPV
O HPV é um grupo formado por mais de 200 subtipos de vírus. Aqueles transmitidos por contato sexual são divididos em dois grupos: baixo e alto risco. Embora não sejam responsáveis pelo câncer, os subtipos de baixo risco podem causar verrugas nos órgãos genitais, ânus, boca e garganta. Dos 14 subtipos de alto risco, dois deles – 16 e 18 – respondem por sete a cada dez casos de câncer associados a esse vírus
A infecção por HPV é muito comum. Quase todas as pessoas sexualmente ativas são infectadas por esse vírus meses ou anos após a iniciação sexual. Entretanto, a maioria das infecções é combatida pelo sistema imunológico. Apenas em um pequeno porcentual de pessoas, o HPV de alto risco persiste por muitos anos no organismo, levando a alterações celulares, que resultam em câncer, em especial no colo uterino e na região da cabeça e pescoço.
“A prevenção contra o HPV, por meio da vacinação e do sexo seguro, é essencial para reduzir a incidência do câncer de cabeça e pescoço, o quinto tumor quinto mais comum no Brasil”, afirma a oncologista Rafaela Pozzobon, da Oncologia D’Or. A vacina está disponível no SUS para meninos e meninas de 9 a 14 anos e para adultos em situações específicas. Na rede privada, pode ser aplicada até os 59 anos, sob orientação médica.
O HPV é responsável por 80% dos casos de câncer de orofaringe. Sintomas como feridas na boca que não cicatrizam, caroços no pescoço, rouquidão persistente e dificuldade para engolir devem ser investigados. Já os sintomas mais comuns do câncer do colo são sangramento e dor durante relação sexual, sendo frequentemente assintomático nos casos iniciais. Quarto tipo de câncer mais comum nas mulheres, a doença pode ser prevenida com a sexo seguro e a vacinação contra o HPV. O Ministério da Saúde2 recomenda a realização regular do exame Papanicolau é em mulheres entre 25 e 64 anos.
Confira agora algumas dicas para ter um verão saudável:
- Mantenha uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes
- Beba bastante água ao longo do dia
- Evite o consumo excessivo de bebidas alcóolicas
- Não fume, nem cigarros eletrônicos
- Durma o necessário para acordar bem disposto
- Evite o sol entre 10 horas e 16 horas e passe protetor solar
- Use roupas leves e chapéus para se proteger do sol
- Pratique sexo seguro e mantenha a vacinação contra o HPV em dia
- Realize o autoexame na pele regularmente e, se houver lesões suspeitas, procure um médico
- Faça consultas regulares com dermatologistas e dentistas.
Referências
- Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2022.
- Ministério da Saúde. www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/ setembro/cancer-do-colo-do- utero-exame-para-deteccao-e- oferecido-no-sus#:~:text= Exame%20citopatológico,-O% 20exame%20é&text=Inicialmente% 2C%20deve%20ser%20realizado% 20uma,de%20um%20a%20três% 20anos. 
Sobre a Oncologia D’Or
Criada em 2011, a Oncologia D’Or é o projeto de oncologia da Rede D’Or formada por clínicas especializadas no diagnóstico e tratamento oncológico e hematológico, com padrão de qualidade internacional e que, atualmente, está presente em onze estados brasileiros e Distrito Federal. O trabalho da Oncologia D’Or tem por objetivo proporcionar, não apenas serviços integrados e assistência ao paciente com câncer com elevados padrões de excelência médica, mas um ambiente de suporte humanizado e acolhimento. A área de atuação da Oncologia D’Or conta com uma rede de mais de 55 clínicas, tem em seu corpo clínico mais de 500 médicos especialistas nas áreas de oncologia, radioterapia e hematologia e equipes multidisciplinares que trabalham em estreita parceria com o corpo clínico da maioria dos mais de 77 hospitais da Rede D’Or. Além disso, a presença das clínicas da Oncologia D’Or em mais de 20 hospitais da Rede, abrange a área de atuação em toda a linha de cuidados, seguindo os moldes mais avançados de assistência integrada, proporcionando maior agilidade no diagnóstico, mais conforto e eficiência para o tratamento completo dos pacientes.
 
																	
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