Epreendedorismo
Primeira indígena a se formar no sistema de cotas volta à UnB com filhas matriculadas
 
																								
												
												
											Há 20 anos, sistema de cotas raciais na UnB foi aprovado. Amazonir foi a 1ª indígena a se formar com o modelo

Amazonir Araújo Fulni-ô, 42 anos, foi a primeira indígena do país a se formar pelo sistema de cotas. Ela se graduou em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade de Brasília (UnB).
Quase 20 anos depois de entrar pela primeira vez na instituição de ensino superior, ela retorna fazendo o mestrado em antropologia, também na UnB. Assim como ela, as duas filhas da indígena também estão matriculadas na universidade pelo sistema de cotas.
A UnB foi a pioneira em elaborar uma política pública afirmativa, voltada à inclusão de minorias no ensino superior. O Plano de Metas para Integração Social, Étnica e Racial foi aprovado em 6 de junho de 2003, e estabelecia 20% das vagas do vestibular para candidatos negros, além de prever a disponibilização de vagas para indígenas de acordo com demanda específica. A medida entrou em vigência no ano seguinte.
As duas décadas da política fizeram a diferença na vida de Amazonir. “Quando eu cheguei a Brasília para estudar eu não sabia nem ligar o computador”, lembra. A jornalista explica que queria muito continuar estudando e a vaga na UnB permitiu que seguisse com seu sonho.

Saory repete os passo da mãe e estuda ciências sociais na UnB Arquivo Pessoal

Há 20 anos que Amazonir se dedica aos estudos Arquivo Pessoal

Amazonir foi a primeira indígena a se formar no país pela política de cotas Arquivo Pessoal
Amazonir com os três filhos em momento de lazer Arquivo Pessoal

Indígena comemorando o dia das mães com os três filhos Arquivo Pessoal
“Essa ação afirmativa é muito importante para nós, minorias, sem ela seria impossível disputarmos uma vaga nas universidades e conseguir resultado positivo, nosso ensino nas aldeias ou município locais são bastante fraco se comparado ao ensino das grandes cidades, cujos já são específicos para preparar o aluno para as Universidades”, defende.
Além do mestrado, Amazonir se prepara para fazer o doutorado. Ela também trabalha com fotografias e tem trabalhado na revisão de um livro de psicologia da religião, que deve ser publicado no fim do ano.
Hoje com facilidade para escrever e para dominar diversos tipos textuais, Amazonir recorda que não era assim. “Lembro que me pediram para escrever um texto sobre a minha vida, como um teste, mas eu não tinha muita técnica de modelo textual. Então, escrevi um cordel. Me disseram que quem escreve um cordel escreve qualquer coisa, e que eu aprenderia os outros tipos de texto.”
Apesar das dificuldades no início, Amazonir conta que se debruçava no que era passado em sala de aula. “Eu me cobrava muito, porque eu sabia o quanto era difícil e que, se a gente não desse certo, dificultaria mais para os próximos”, conta.
Filhas seguem os passos da mãe
Quando Amazonir começou a faculdade, aos 23 anos, ela já tinha duas filhas e uma com sete anos. “Na minha aldeia a gente se casava muito cedo”. Hoje aquelas duas crianças são jovens que estão também matriculadas na Universidade de Brasília, seguindo os passos da mãe.
“Minha mãe foi bastante fluente nessa decisão de estudar na UnB, porque eu senti a curiosidade de saber como era o estudo na universidade e também por ter visto minha mãe lutar para continuar para permanecer na universidade”, declara Saory Txheska Araújo, 22, filha de Amazonir.
Saory estuda ciências sociais desde 2019 e pretende se especializar em sociologia para levar o conhecimento de volta à aldeia indígena Fulni-ô. “Minha expectativa é fazer uma dupla habilitação.
Eu ainda não tenho uma direção certa do que eu quero seguir. Eu estou pensando ainda na possibilidade de ensino da sociologia, de ser professora na comunidade e também de atuar como na na área da antropologia”.
A filha mais velha, Jarceli Ferraz, 26, também conta que a mãe foi uma inspiração. “Diante de toda dificuldade, de ter duas filhas pequenas, um casamento, ela lutou para continuar e permanecer estudando. Jarceli faz artes cênicas na Universidade de Brasília e começou em 2020, durante a pandemia.
“Acho que de ter visto e acompanhado a trajetória da minha mãe, me deu uma certa curiosidade e vontade”, conta Jarceli. Ela também admite ter tido dificuldade no início da graduação. “Eu nunca tinha tido contato com o teatro antes, a minha vontade de fazer o curso era por leituras que eu fazia, peças que assistia no YouTube e era uma coisa que me chamava muito a atenção”, explica.
“Eu vejo que na minha comunidade existe vários artistas, e queria muito que eles tivessem essa oportunidade e experiência que estou tendo”, conta a estudante indígena.
A professora da Faculdade Comunicação Dione Moura foi a relatora do Processo de Implementação das Ações Afirmativas, que incluiu negros e indígenas dentro da Universidade de Brasília há 20 anos. “Hoje, o projeto é um sucesso enquanto política pública”, defende a professora.

De acordo com dados da Universidade de Brasília, desde 2004, 6.874 alunos se formaram via cota racial e 13.354 alunos ainda estão ativos na graduação. Para ela, a sociedade atual já reconhece a importância do sistema de cotas. “Hoje já não se questiona mais a existência de racismo, as políticas afirmativas já mostram a importância para a sociedade”, defende a professora.
Ela lembra que foi um desafio elaborar o protocolo que seria o primeiro edital com cotas. “Nós fizemos inúmeras reuniões e com todas as áreas possíveis. Fomos sabatinados no congresso, participamos de audiências com procuradores. O plano era criar um modelo que tivesse todo o respaldo constitucional possível porque dali sabíamos que viriam os outros para o país”. Em 2012, o modelo de cotas passou a ser obrigatório no país pela Lei Federal nº 12.711.
“Para elaborar esse debate, tivemos representantes de conselhos de pesquisadores e professores, tivemos representantes do movimento estudantil”, enumera. De acordo com a professora, vários estudos foram feitos para embasar. “A gente analisava a nota do aluno que ficava em primeiro lugar no vestibular e o que ficava em último, por exemplo, depois a gente acompanhava o rendimento e percebemos mais de uma vez que a nota do vestibular não significava um desempenho melhor”.
A professora ainda destaca que o resultado das ações de políticas públicas aparecem com o decorrer dos anos. “Uma pessoa demora em média de quatro a sete anos para se formar, dependendo do curso, depois disso ela passa 30 anos exercendo a profissão e devolvendo à sociedade o que ela aprendeu. Pode parecer um tempo longo, 20 anos de políticas de cotas, mas na verdade, agora estamos tendo os primeiros resultados”, conclui.
 
																	
																															Epreendedorismo
Do laboratório ao pulso: a tecnologia pioneira da Samsung em monitoramento nutricional para o Galaxy Watch
 
														Índice de Antioxidantes
Tudo começou com uma pergunta simples: e se fosse possível medir sua nutrição em tempo real, diretamente do seu pulso?
O Índice de Antioxidantes1 da Samsung no Galaxy Watch8 transforma o que antes parecia ficção científica em tecnologia cotidiana. Em cinco segundos, uma leitura do polegar retorna níveis precisos de carotenoides – o primeiro índice nutricional mensurável da indústria.
Ao miniaturizar a tecnologia de sensores de nível laboratorial com precisão excepcional, o recurso transforma sua dieta em uma métrica prática para um envelhecimento mais saudável2. Estabelecer esse novo padrão em monitoramento de saúde por wearables exigiu anos de pesquisa e desenvolvimento intensivos, incontáveis protótipos e determinação inabalável.
Inovando no rastreamento nutricional
Em 2018, a Samsung identificou uma lacuna nos wearables: podíamos contar cada passo e caloria, mas não havia uma forma simples de medir como nossa alimentação afetava nossa saúde. Insights nutricionais mais profundos estavam presos a exames laboratoriais caros e demorados, inacessíveis para a maioria das pessoas.
À medida que as pessoas vivem mais, o foco muda de simplesmente aumentar a longevidade para melhorar a qualidade desses anos adicionais.
“É nesse contexto que a antioxidação naturalmente ganha atenção como um método para retardar o envelhecimento”, explica a Dra. Hyojee Joung, especialista em nutrição em saúde pública da Universidade Nacional de Seul3, que orientou partes do desenvolvimento da tecnologia. “Se o gerenciamento de antioxidantes for negligenciado, as Espécies Reativas de Oxigênio (ROS) se acumulam no corpo, aumentando o risco de doenças crônicas como cardiovasculares, diabetes e câncer”.
Essa constatação fez dos antioxidantes o pilar da missão da Samsung. Engenheiros e cientistas concentraram-se nos carotenoides – antioxidantes-chave e indicadores comprovados da ingestão de frutas e vegetais – para criar um dispositivo pequeno o suficiente para caber no pulso, mas poderoso o bastante para transformar dados complexos em informações simples e acionáveis de saúde para todos.
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Desafio nº 1: como miniaturizar a tecnologia de sensores laboratoriais
Desde o primeiro dia, o sonho de um wearable capaz de rastrear nutrição enfrentou um obstáculo imediato: métodos tradicionais de medição de carotenoides, como a espectroscopia Raman, são a laser, não invasivos e precisos, mas dependem de equipamentos volumosos – nada vestíveis. Assim, a primeira missão da equipe foi reduzir a tecnologia de nível laboratorial para o tamanho de um sensor de pulso.
Após sete anos de testes rigorosos e otimização desde o primeiro protótipo, a equipe desenvolveu o Sensor BioActive — uma tecnologia inovadora que combina LEDs multicomprimento de onda com um conjunto de fotodetectores personalizados, proporcionando leituras precisas de carotenoides em um design compacto.
“Nossa inovação foi integrar a espectroscopia de refletância com LEDs, o que nos permitiu miniaturizar a tecnologia mantendo alta precisão”, explica Jinyoung Park, desenvolvedor da equipe de Saúde Digital da Samsung Electronics.
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Ao contrário dos lasers, que emitem um comprimento de onda estreito e específico, os LEDs emitem uma faixa mais ampla. Ao analisar quanta luz é absorvida pela pele em múltiplos comprimentos de onda por meio de fotodiodos4, o relógio estima os níveis de carotenoides com precisão impressionante. Algoritmos avançados que calibram continuamente em tempo real também garantem precisão e oferecem insights personalizados a cada usuário.
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Desafio nº 2: como garantir que a tecnologia seja acessível a todos
Criar um sensor de carotenoides do tamanho de uma moeda foi um grande marco, mas o próximo desafio era garantir que ele funcionasse com precisão e confiabilidade em diferentes tons de pele – tornando-o verdadeiramente acessível.
Para superar interferências, como a da melanina em tons de pele mais escuros, os engenheiros da Samsung optaram por usar a ponta do dedo para as medições, já que essa área possui menor quantidade de melanina em todos os grupos étnicos. Pequenos ajustes, como aplicar leve pressão durante a leitura, ajudam a reduzir temporariamente o fluxo sanguíneo e a interferência da hemoglobina, tornando os resultados mais precisos.
Extensos testes realizados no Samsung Medical Center5, com centenas de participantes, validaram o desempenho do sensor. Isso abriu caminho para um recurso que passou com fluidez do laboratório para o uso cotidiano, oferecendo uma solução inclusiva projetada para a vida real.
Como funciona
Os carotenoides são pigmentos naturais vermelhos, amarelos e verdes encontrados em frutas e vegetais. Como o corpo humano não os produz, seus níveis indicam claramente a ingestão de frutas e vegetais.
É aqui que entra o seu Índice de Antioxidantes, que reflete os níveis de carotenoides com base nas seguintes categorias:
- Muito baixo: menos de 50% da recomendação diária da OMS de 400 g por dia
- Baixo: entre 50% e 100%
- Otimizado: 100% ou mais
“Os carotenoides se acumulam e se metabolizam nos tecidos gradualmente, portanto, mudanças de curto prazo na ingestão de frutas e vegetais não aparecem imediatamente no índice”, explica a Dra. Joung. “Nossa pesquisa mostra que o aumento da ingestão de carotenoides leva a um crescimento significativo nos níveis de carotenoides na pele após cerca de 1 a 2 semanas, tornando o Índice uma ferramenta valiosa para monitorar hábitos alimentares consistentes e de longo prazo”.
Fatores como qualidade do sono, níveis de estresse e atividade física também influenciam o índice, tornando-o um indicador abrangente de saúde geral. Combinado a outros recursos do Galaxy Watch8 – como monitoramento de sono, acompanhamento de atividade e carga vascular -, o Índice de Antioxidantes oferece uma visão holística do bem-estar, promovendo decisões mais inteligentes para um envelhecimento saudável.
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Sua saúde, reimaginada
“Novos sensores vestíveis podem ajudar as pessoas a construir hábitos alimentares saudáveis ao acompanhar e incentivar o consumo diário adequado de frutas e vegetais”, afirma o professor Yoonho Choi, do Samsung Medical Center. “Com o tempo, essa prática simples pode ajudar a prevenir alguns tipos de câncer e outras doenças relacionadas à idade, tornando-se uma forma muito eficaz de apoiar a saúde a longo prazo”.
Os antioxidantes são uma área emergente de pesquisa, mas os estudos têm sido limitados devido aos desafios de medição precisa. O Índice de Antioxidantes do Galaxy Watch8 vai além dos avanços atuais do setor e entrega uma inovação significativa.
A capacidade da Samsung de medir níveis de antioxidantes com precisão — reconhecida por especialistas como referência para futuras pesquisas — representa um avanço no monitoramento de saúde. Ao ajudar os usuários a identificar riscos precocemente e tomar medidas proativas, a Samsung abre caminho para uma abordagem mais inteligente e cuidadosa de bem-estar, redefinindo o papel dos wearables na saúde preventiva.
Para mais informações sobre a linha Galaxy Watch8, visite a Samsung Newsroom Brasil ou Samsung.com/br.
1 Para realizar a medição, o usuário deve posicionar o centro do dedo sobre o sensor na parte traseira do relógio e mantê-lo pressionado por 5 segundos. Embora o Índice de Antioxidantes possa ser medido em qualquer dedo, recomenda-se o polegar para obter resultados mais precisos. Medições repetidas devido à textura irregular da pele podem causar resultados imprecisos.
2 Destinado exclusivamente para fins genéricos de bem-estar e condicionamento físico. Não se destina ao uso na detecção, diagnóstico, tratamento, monitoramento ou gerenciamento de nenhuma enfermidade ou doença. As informações relacionadas à saúde acessadas por intermédio do dispositivo e/ou aplicativo não devem ser consideradas orientação médica. Os usuários devem buscar aconselhamento de um médico. Alguns recursos podem variar de acordo com o mercado, operadora e dispositivo pareado.
3 A Universidade Nacional de Seul é uma das principais instituições acadêmicas da Coreia do Sul.
4 Fotodiodos são dispositivos semicondutores que convertem luz em sinais elétricos.
5 O Samsung Medical Center, em Seul, Coreia do Sul, é uma das principais instituições médicas do país, reconhecida por seu atendimento centrado no paciente, tecnologias médicas avançadas e centros especializados, como o Centro Integrado de Câncer e o Centro de Terapia por Prótons.
Sobre a Samsung Electronics Co. Ltd.
A Samsung inspira o mundo e molda o futuro com ideias e tecnologias transformadoras. A empresa está redefinindo os universos de TVs, sinalização digital, smartphones, vestíveis, tablets, eletrodomésticos e sistemas de rede, além de memória, sistemas LSI e semicondutores. A Samsung também avança em tecnologias de imagem médica, soluções de climatização e robótica, enquanto desenvolve produtos automotivos e de áudio inovadores por meio da Harman. Com o ecossistema SmartThings, a colaboração aberta com parceiros e a integração da Inteligência Artificial em todo o portfólio, a Samsung oferece uma experiência conectada, inteligente e fluida, além dos produtos e soluções de B2B, como a Linha Galaxy Robusta, Knox Suite e VXT. Para as notícias mais recentes da marca, acesse a Samsung Newsroom em news.samsung.com/br.
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