Saúde
Pesquisa revela trabalhadoras Brasileiras com estresse superior à média mundial

Foto: freepik
A jornada dupla da maioria das brasileiras provoca muito estresse e diversos problemas que elas relataram em pesquisa, principalmente, envolvendo o ambiente profissional. A consultoria Deloitte promoveu um estudo com mais de 5 mil entrevistadas de dez países, sendo 500 delas no Brasil, visando entender a realidade feminina no mercado de trabalho e as situações que atrapalham e desmotivam o desempenho.
As brasileiras foram as que mais apontaram estresse (53%), superando a média global de 50%, reclamando que vivem constantemente com essa sensação. Os principais motivos profissionais estão ligados à falta de controle sobre as tarefas, devido a grande quantidade, o ambiente de trabalho tóxico e as situações de assédio moral e sexual, manipulação e outros tipos de violência. Os problemas ainda incluem a insegurança pela falta de estabilidade, principalmente por mudanças constantes na equipe, medo do desemprego e ausência de reconhecimento. Em questões ligadas à vida pessoal, é possível pontuar os conflitos, a falta de equilíbrio com o profissional e familiar e a dupla jornada, com o cuidado dos filhos e da casa.
Sentir-se constantemente estressada e sobrecarregada, consequentemente, afeta as qualidades do trabalho, podendo ainda, evoluir para um pedido de licença para recuperação. A situação é comum entre 34% das brasileiras participantes do estudo.
Os afastamentos relatados ocorreram devido à saúde mental e os dados ainda revelam que uma a cada cinco brasileiras trabalha mais horas do que as que foram contratadas, provocando uma queda na qualidade de vida devido ao esgotamento mental. Uma situação alarmante é que apenas 28% delas têm apoio psicológico qualificado para trabalharem essas questões.
A pesquisadora e advogada do escritório Vasconcelos Rodrigues de Oliveira Advogados Associados, Maria Inês Vasconcelos, lembra das mudanças adotadas pelo Ministério da Saúde, nos últimos meses, aplicadas à lista de doenças ocupacionais, passaram a amparar ainda mais os profissionais, reconhecendo 165 novas patologias. Inclusive, essas alterações incluíram transtornos mentais, permitindo aos empregados terem tempo para se recuperar.
Entretanto, a verdade é que até mesmo esse prazo pode não ser suficiente. O prazo mínimo é de 15 dias, tempo em que a remuneração é bancada pela empresa, após esse período, o funcionário passa a ser amparado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com um auxílio.
Maria Inês assegura que cada pessoa possui uma necessidade diferente, assim como tratamentos, orientações médicas e o tempo de recuperação, por isso, alguns indivíduos podem solicitar uma aposentadoria por invalidez, quando, mesmo após todos os cuidados, não se mostram aptos para retornar às atividades.
Gabrielle Silva Multi Comunicar (32) 99114-5408 |

Saúde
Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

Crédito: Imagem de freepik
Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações
O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.
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