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Vai curtir o carnaval? Confira dicas de saúde para aproveitar a folia com segurança
 
																								
												
												
											Casos de desidratação, intoxicação alcoólica e por substâncias ilícitas, além de problemas gastrointestinais são comuns durante o período. Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília.
Casos de desidratação, intoxicação alcoólica e problemas gastrointestinais são comuns durante o período
Além de escolher a fantasia perfeita, é fundamental adotar alguns cuidados para garantir que a diversão não seja interrompida por problemas de saúde durante o feriado de carnaval. Infecção intestinal, desidratação e ressaca podem atrapalhar o ritmo dos foliões. É preciso ter atenção redobrada à hidratação e à alimentação.
De acordo com o médico, José Ramos, Referência Técnica Distrital (RTD) de Saúde da Família e Comunidade, os atendimentos hospitalares mais frequentes durante o carnaval estão relacionados à desidratação, exaustão térmica, intoxicação alcoólica e suas complicações, como hipoglicemia, vômitos e coma alcoólico, além de intoxicação por substâncias ilícitas. Do mesmo modo, acidentes, traumas e lesões, incluindo cortes, fraturas e torções, ocorrem frequentemente devido a quedas e brigas durante as festividades. O profissional da Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta para os sintomas que necessitam de auxílio médico.
“Os sinais de alerta para procurar atendimento médico são: boca seca, tontura, fraqueza e diminuição da diurese [quantidade de urina eliminada em determinado período], letargia e confusão mental. Já para intoxicação por substâncias ilícitas, os indícios de perigo são sudorese intensa, aumento da temperatura corporal, agitação extrema ou comportamento violento”, destaca.
 O pediatra Fabrício Paz indica alimentos leves e frutas, além de água e sucos naturais para evitar a desidratação em crianças. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília.
O pediatra Fabrício Paz indica alimentos leves e frutas, além de água e sucos naturais para evitar a desidratação em crianças. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília.
Em casos de maior gravidade, os hospitais regionais da SES-DF estarão de prontidão, além das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) distribuídas pelo Distrito Federal. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) também estará presente em pontos estratégicos para agir de forma rápida e eficiente em casos graves.
Alimentação segura
A nutricionista da SES-DF, Alana Siqueira, recomenda sair para a folia bem alimentado e ingerir comidas mais naturais. “Consuma refeições nutritivas e completas antes de sair de casa, com fontes de carboidrato, proteína e gorduras. Estar bem alimentado reduz os impactos da ressaca, pois oferece nutrientes que auxiliam o fígado na eliminação do álcool”, orienta.
Ela sugere opções mais saudáveis, que incluem açaí, espetinhos de carne, milho cozido, picolé de frutas, pipoca, tapioca ou uma refeição completa com arroz, feijão, carne e legumes. Lanches leves, como barras de cereais, castanhas e frutas secas, são boas alternativas para levar para a folia e evitar longos períodos sem se alimentar.
É importante se atentar para o consumo de alimentos vendidos na rua, que podem aumentar o risco de infecção intestinal. Para evitar problemas, escolha locais com boas condições de higiene e evite alimentos expostos ao sol ou sem refrigeração adequada. “Na maioria dos casos, a recuperação é rápida, mas se houver dificuldade para se hidratar ou se alimentar, é essencial procurar atendimento médico”, explica a nutricionista.
Cuidado com o álcool
Outra recomendação importante é manter-se hidratado, principalmente ao consumir bebidas alcoólicas. “Intercale a ingestão de álcool com água mineral, gaseificada, ou ainda água de coco. A desidratação potencializa os efeitos tóxicos do álcool, piorando a ressaca”, diz.
Para aliviar os sintomas do mal-estar, Alana sugere o consumo de vegetais, sucos naturais e chás de gengibre, dente-de-leão, hortelã e boldo, que ajudam a reduzir as náuseas e melhoram o funcionamento do fígado.
Atenção especial às crianças
 Para garantir a diversão dos pequenos, é essencial redobrar os cuidados. Fantasias leves e confortáveis garantem liberdade de movimento e acessórios como bonés e roupas com proteção contra raios UVA e UVB são recomendados, especialmente para os bebês. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que o uso de protetor solar só é indicado após os seis meses de idade.
Para garantir a diversão dos pequenos, é essencial redobrar os cuidados. Fantasias leves e confortáveis garantem liberdade de movimento e acessórios como bonés e roupas com proteção contra raios UVA e UVB são recomendados, especialmente para os bebês. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que o uso de protetor solar só é indicado após os seis meses de idade.
O pediatra Fabrício Paz, RTD da área na SES-DF, destaca a importância de evitar a exposição ao sol nos horários de maior incidência. “O ideal é sair com as crianças antes das 10h e depois das 16h”, orienta. Em caso de insolação, recomenda-se o uso de hidratantes e ingestão reforçada de líquidos.
Para manter a hidratação infantil, ofereça bastante água (mineral e de coco) e sucos naturais. “Prefira alimentos leves e frutas ricas em água, como melão e melancia. Sempre leve uma garrafa para a criança ou compre água mineral de procedência confiável”, aconselha o pediatra.
Escolha o calçado ideal
Passar horas atrás do trio elétrico ou nos blocos de rua pode causar dores nos pés, pernas e coluna. O ortopedista Roberto Mendonça recomenda o uso de calçados confortáveis e com bom amortecimento para evitar lesões. “É importante que o folião conheça seu tipo de pisada para usar palmilhas compensatórias, se necessário. Caso contrário, o ideal é optar por um tênis macio, com boa absorção de impacto”, explica. O profissional ressalta que ficar longos períodos em pé pode causar dores na sola dos pés, na ponta dos dedos e no tendão calcâneo (calcanhar). “O uso de calçados adequados evita sobrecarga nessas regiões”, ressalta o especialista.
A orientação é fazer alongamentos dos pés e panturrilha, além do uso de adesivos protetores para joanetes, calosidades e o calcanhar, prevenindo bolhas e machucados. Se a dor aparecer, a dica do ortopedista é a aplicação de compressas frias após a folia, ajudando a aliviar o desconforto.
Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação
 
																	
																															Social
Na Trilha do Teatro leva riso, música e escuta para seis escolas do DF
 
														De outubro a novembro, projeto de arte-educação transforma a rotina escolar em experiência sensorial com mediação, espetáculo teatral e laboratório de musicalização.
Do campo ao ensino especial, seis escolas do DF recebem o projeto Na Trilha do Teatro para fazer do horário de aula um encontro com o riso, a curiosidade e o som do próprio corpo. Voltado a crianças de 6 a 10 anos, o programa articula três ações gratuitas e complementares: uma mediação teatral que prepara o olhar do público, a apresentação do espetáculo “Seu Cocó e as Caixas-surpresa” e um laboratório de musicalização infantil. A iniciativa é realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.
 
O projeto aposta na formação de espectadores e na presença qualificada de artistas dentro da escola. A proposta é criar pontes entre obra e plateia, ativando repertórios sensoriais e afetivos. Na prática, a visita movimenta toda a comunidade escolar: professores, equipes pedagógicas, estudantes e famílias, que veem pátios e salas se transformarem em palco; e a rotina, em experiência.
“É muito importante poder retomar com esse projeto de arte-educação, as escolas são espaços fundamentais para a formação de espectadores e cidadãos, afinal educação e cultura são pilares para uma sociedade justa”, conta o ator Pedro Caroca.
A trilha começa com a mediação teatral: uma conversa leve e provocadora, antes do espetáculo, que apresenta referências, convida à escuta e à participação das crianças. Nessa etapa, é distribuída uma cartilha pedagógica e lúdica com o material de apoio, para que a experiência siga ecoando em sala de aula depois da apresentação.
  
  
  
Em seguida é a vez do espetáculo “Seu Cocó e as Caixas-supresa”. E entra em cena Seu Cocó, um palhaço que “toca sem saber que toca” e convida o público a passear por um acervo de incertezas e descobertas: canções inventadas, poesias invisíveis, trava-línguas dançados, adivinhas misteriosas e cantigas de roda. O humor e a brincadeira abrem espaço para que cada criança reconheça seu próprio jeito de perceber ritmos, silêncios e histórias.
“O espetáculo é sobre a beleza de transformar o comum no extraordinário. Cada caixa é uma porta que se abre para a poesia e a imaginação compartilhada com o público. Meu maior desejo é que cada jogo e cada descoberta tragam a leveza e o encantamento que só a palhaçaria consegue provocar”, afirma a diretora Ana Vaz.
Para fechar, o laboratório de musicalização infantil, conduzido por Pedro Caroca, transforma o corpo em instrumento e a turma em orquestra. Por meio de jogos e dinâmicas, as crianças experimentam tempo, pulso, timbre e harmonia de modo prático e lúdico, uma iniciação ao universo sonoro que fortalece a escuta coletiva e a autonomia criativa.
Após as visitas escolares, será lançada uma exposição virtual com o olhar e a voz dos estudantes participantes. Ilustrações e depoimentos vão compor o acervo, ao lado de registros fotográficos e audiovisuais da equipe. A mostra, com curadoria do museólogo Marino Alves, ficará disponível permanentemente no site www.natrilhadoteatro.com.br.
“A exposição apresentará o processo de concepção e realização do projeto, destacando como as ações propostas impactaram os públicos, quais memórias foram evocadas e quais sentimentos vieram à tona. O teatro toca e emociona, e a museologia pode compartilhar e discutir as relações criadas entre artista e públicos ”, explica o curador Marino Alves.
Esta é a segunda edição de Na Trilha do Teatro. Em 2023, a iniciativa passou por 11 escolas públicas em diferentes regiões administrativas do DF. Agora, amplia o compromisso com a acessibilidade, oferecendo interpretação em LIBRAS, audiodescrição e material pedagógico acessível.
 
Programação
28 de outubro – Escola Classe Kanegae no Riacho Fundo
29 de outubro – Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) Asa Sul
30 de outubro – Escola Classe Itapeti no Paranoá
05 de novembro – Escola Classe Guariroba em Samambaia
06 de novembro – Escola Classe Córrego das Corujas em Ceilândia
07 de novembro – Escola Bilíngue de Taguatinga
Baú Comunicação Integrada
Camila Maxi – (61) 98334-4279
Michel Toronaga – (61) 98185-8595
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