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CasaCor Brasília explora espaços que priorizam a decoração afetiva

O arquiteto Helio Alburquerque e a designer de interiores Luciana Camara, em conversa com a jornalista do Correio Sibele Negromonte – (crédito: Carlos Vieira/CB)
Na 31ª edição, com tema Corpo & Morada, a mostra destaca a decoração afetiva, tema do Correio Talks “Decoração Afetiva: transformando lembranças em ambientes acolhedores” com o arquiteto Hélio Albuquerque e a designer de interiores Luciana Câmara
Em sua 31ª edição, com tema Corpo & Morada, a mostra CasaCor Brasília 2023 destaca os principais lançamentos do mercado de decoração, arquitetura e paisagismo, entre elas, a decoração afetiva, tema do Correio Talks “Decoração Afetiva: transformando lembranças em ambientes acolhedores”. Mediado pela jornalista Sibele Negromonte, o bate-papo contou com a presença do arquiteto Hélio Albuquerque e da designer de interiores Luciana Câmara.
O tema traz uma reflexão e vai além de planejar espaços e escolher móveis bonitos, tendo como intuito criar ambientes que evidenciam a valorização de objetos e elementos que guardam significados especiais para os moradores. Eles podem ser heranças de família, coleções pessoais e remeterem vivências, experiências e memórias.
Veterano na CasaCor Brasília, o arquiteto Hélio Albuquerque, que está em sua 20ª edição de mostra, trouxe diversas inspirações afetivas no espaço Morada Brasília. Com 170m2, o projeto traz como referência os interiores do início de Brasília, como o branco dos palácios, o mobiliário modernista e as obras de arte.
“Trabalho com arquitetura desde 92, e essa é uma temática que sempre esteve presente no meu trabalho.
Hoje em dia, estamos mais do que nunca em busca disso, em busca do afeto, em busca das memórias. A gente tá valorizando essa questão, de ter os objetos que pertenciam a alguém e não só os objetos, mas ter a casa de uma forma mais acolhedora, com mais elementos que nos tragam boas recordações”, pontuou Hélio.
O Morada Brasília conta ainda com placas de mármore branco e piso de cimento original do Estádio reforçando características da cidade, com composição fria aquecida por detalhes como um teto padrão amadeirado, tecido estampado no lavabo e um importante conjunto de obras de arte, além de um aconchegante e grande sofá circular em tom bordô.
“É importante ter uma casa que você se sinta acolhido, então acredito que isso é uma coisa que veio para ficar. Na verdade, sempre existiu, só não tinha a nomenclatura. Eu quis pegar essa questão e retratei um pouco da Brasília de quando cheguei, em 73. Peguei esse período de 60, 70 e tentei trazer um pouco dessa época para o meu espaço e tenho no escritório por exemplo uma mesa original de Jacarandá que tinha o costume de ver no trabalho do meu pai, um tipo de mesa presente em gabinetes. As paredes revestidas de mármore branco remetem ao Palácio do Planalto e outros prédios públicos”, explicou sobre o projeto que conta com toques característicos do arquiteto, como coleções de objetos.
“Trouxemos o ventre materno como representante da nossa primeira morada física, e o espaço traz toda simbologia disso, sendo um lugar de afeto, segurança, aconchego e bem-estar. Temos características físicas como as curvas, a cor que foi muito importante, pois lembra cor de carne, a iluminação intimista e uma cenografia mais acolhedora, com um mobiliário pensado em formas orgânicas, a gente não tem quinas, não tem nada pontiagudo, nosso rodapé é curvo também. Todas as texturas que a gente usou sempre buscando algo mais natural para ter essa proximidade dessa memória afetiva que a gente tem mais ancestral mesmo”, contou Luciana sobre as inspirações para o espaço.
O espaço de 55m² se divide em quarto, sala de banho e varanda e foi pensado para uma mulher de 40 anos. “Queríamos que fosse possível trabalhar os cinco sentidos lá dentro para buscar de fato a memória afetiva e se concretizou exatamente da forma que estamos idealizando”, pontuou a designer, que enxerga a decoração afetiva com diversas possibilidades, podendo ir de projetos mais abrangentes a situações pessoais.
“Se for buscar algo mais pessoal no projeto, trouxe peças que marcaram tanto minha infância quanto vida adulta. As curvas de certa forma lembram minhas brincadeiras de cabaninha quando criança, me trazem a sensação de conforto e afeto”, conclui.
Ambientes premiados
Em sua 6ª edição, o Prêmio do Correio Braziliense, em parceria com a CasaCor Brasília, busca reconhecer os melhores projetos de decoração assinados por arquitetos, designers de interiores e paisagistas que participam da mostra. Além de destacar a criatividade, a premiação tem como objetivo prestigiar os talentos e incentivar os principais destaques e inovações do segmento.
Serão quatro categorias de ambientes com votação aberta do público: Sonho de Quarto, Sonho de Sala, Sonho de Cozinha e Sonho de Banheiro. Este ano, o Prêmio conta com o patrocínio da Quadra Interior Design e o apoio do Grupo Lig. Visite a mostra e vote nos seus ambientes favoritos até 22 de outubro.
Para conhecer os projetos, acesse aqui
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60 anos de Adriana Adnet: dançando pela chegada de um novo ciclo

A diretora da academia Julio Adnet celebrou seu aniversário em casa, com as amigas e familiares, em uma festa de muita dança

Adriana Adnet comemorou a chegada dos 60 anos na última quarta-feira (8/1), com uma festa simples, mas cheia de energia, que combinou alegria contagiante e muita dança.
Diretora da Academia Julio Adnet e filha do fundador da instituição, Adriana organizou um evento exclusivo para as amigas em sua casa. A ideia central era que fosse uma noite inteira para apenas dançar e celebrar seu aniversário em um ambiente caseiro, com clima leve e descontraído. “Foi assim: uma festa cheia de amor, energia e alegria”, refletiu Adriana sobre a noite, que traduziu a essência de seu novo ciclo.
Após os parabéns, a empresária discursou para as amigas um trecho da canção A Amizade, da banda Fundo de Quintal. “A amizade, nem mesmo a força do tempo irá destruir. Somos verdade, nem mesmo este samba de amor pode nos resumir. Quero chorar o teu choro, quero sorrir seu sorriso. Valeu por você existir, amiga”, entoou.
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