Diversas
Enquanto os EUA atraem bilionários para governar, Brasil se perde em debates periféricos
Para Leandro Sobrinho, a diferença de prioridades entre os dois países explica por que um cresce mesmo em meio ao caos — e o outro não sai do lugar
Em meio à turbulência geopolítica, disputas comerciais e embates institucionais internos, os Estados Unidos seguem avançando em crescimento econômico e em atração de capital privado. Um dos motivos, segundo o empresário Leandro Sobrinho, está na diferença radical entre as prioridades adotadas por Brasil e EUA na condução da política e da economia.
De volta à presidência, Donald Trump tem conduzido seu novo mandato com uma postura agressiva na economia, mas pragmática na composição do governo. Um time de bilionários e empresários experientes foi escalado para comandar áreas estratégicas da administração federal. Secretários do Tesouro, do Comércio e do Planejamento Governamental têm em comum não apenas o patrimônio bilionário, mas também a orientação para fazer negócios, enxugar gastos e atrair capital. Elon Musk, o homem mais rico do mundo, passou a integrar diretamente o governo como chefe do Departamento de Eficiência Governamental.
O foco é claro: reindustrializar os Estados Unidos, reduzir o peso do Estado e criar um ambiente mais competitivo para o setor privado. “Se eles conseguirem executar o plano como está sendo desenhado, a carga tributária americana, que já é uma das mais baixas do mundo desenvolvido, pode cair ainda mais. Isso é música para os ouvidos de qualquer investidor ou empresário”, analisa Leandro Sobrinho, investidor imobiliário nos EUA e sócio da Davila Finance.
Brasil empacado em velhos dilemas
Enquanto isso, no Brasil, a agenda econômica segue travada por disputas políticas, discussões ideológicas e prioridades consideradas periféricas diante dos desafios estruturais do país. “A carga tributária nacional, que já beira os 35% do PIB, continua em trajetória ascendente, pressionada por uma dívida pública crescente e gastos rígidos com emendas parlamentares e programas de difícil revisão”, revela.
A taxa básica de juros, próxima de 15% ao ano, dificulta o crédito, encarece o investimento produtivo e impede que o país decole em competitividade. Ainda assim, os principais sinais que chegam ao setor privado estão longe de indicar um real compromisso com reformas ou com o estímulo à produtividade.
“Nos EUA, mesmo com toda a instabilidade política, há uma agenda econômica concreta em andamento. No Brasil, infelizmente, o governo parece mais preocupado com o impacto de vídeos nas redes sociais do que com o cenário fiscal, tributário ou regulatório”, pontua Leandro.
Desalinhamento de foco e ausência de competitividade
A diferença de agendas evidencia o descompasso entre o que empresários esperam e o que é, de fato, discutido nas esferas de decisão. Enquanto os Estados Unidos falam em atrair investimento global e reformar o Estado para reduzir custos, o Brasil ainda debate propriedade privada no campo, revoga marcos legais de setores estratégicos e posterga reformas estruturais.
Para Leandro Sobrinho, o contraste é um alerta. “Enquanto um país direciona bilionários para liderar a política econômica e promover eficiência, o outro se perde em disputas simbólicas. O que nos impede de ser uma potência não é a falta de capacidade, é a escolha errada das prioridades”, lamenta.
Sobre a Davila Finance
A Davila Finance é uma empresa gestora de investimentos imobiliários na região central da Flórida. Com uma equipe que acumula experiência de décadas combinada em investimentos imobiliários, a empresa está bem posicionada para guiar projetos e receber investidores dentro de seu portfólio. Fundada com base em expertise em Corporate & Investment Banking, Finanças Estruturadas e empréstimos para construção, a Davila Finance se orgulha de construir relacionamentos de longo prazo com seus clientes. Para mais informações, acesse https://davilafinance.com.
Sobre Leandro Sobrinho
É co-fundador e sócio da Davila Finance, onde concentra seus esforços no planejamento estratégico e no relacionamento com investidores. O empresário possui mais de 17 anos de experiência, atuando como empreendedor, sócio e gestor de mais de 40 empresas em setores diversos ao longo de sua carreira. Especialista em estruturar empresas e avaliar oportunidades, construiu uma trajetória baseada na confiança e na comunicação transparente com sócios, fornecedores e investidores. Além disso, é membro do conselho de empresas no Brasil e nos EUA, dedicando-se a otimizar a gestão com foco no melhor aproveitamento de oportunidades e no ciclo contínuo de novos investimentos. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/

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Carolina Lara
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Diversas
Detran-DF flagra 14 condutores alcoolizados em operação em Águas Claras
Em menos de três horas, 120 motoristas foram abordados e realizaram o teste do etilômetro
Valquíria Cunha
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou, entre 23h30 de terça-feira (14) e 1h15 desta quarta-feira (15), uma grande Operação Lei Seca na Avenida Castanheiras, altura da Rua Maracá, em Águas Claras. A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e teve como objetivo coibir infrações relacionadas ao consumo de álcool e reforçar a segurança viária na região.
Durante a operação, 120 condutores foram abordados e submetidos ao teste do etilômetro. Desse total, 14 foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool. As equipes também registraram outras irregularidades, como um caso de excesso de passageiro, um de não uso do cinto de segurança, um de transporte de criança sem cadeirinha, um escapamento alterado em carro e outro em motocicleta, uma Carteira Nacional de Habilitação vencida, dois condutores inabilitados, um caso de falta de equipamento obrigatório e três outras infrações diversas.
A ação contou com a participação de 12 agentes e 6 viaturas do Detran-DF, além do apoio de uma viatura e dois policiais da PMDF.
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