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VÍDEO | Kátia Abreu: ‘Enquanto EUA e Europa subsidiam, Brasil alimenta o mundo com 5% do apoio’

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Evento em Dubai reúne empresários e autoridades do Brasil e dos Emirados.

Com um crescimento de 730% nas exportações do agronegócio em apenas 23 anos, o Brasil está mais do que preparado para cumprir o papel que lhe foi atribuído pela FAO: alimentar uma parcela decisiva da população mundial nas próximas décadas. A avaliação foi feita pela ex-senadora Kátia Abreu, durante sua participação na Brazil Emirates Conference, realizada pelo LIDE em Dubai, nesta segunda-feira (14).

“A FAO pediu que aumentássemos nossa produção de alimentos em 40%. Nós entregamos 75% — quase o dobro da meta”, destacou. Segundo ela, o país já alimenta 800 milhões de pessoas com sua produção atual e poderá chegar a 1,4 bilhão de pessoas até 2050, sem necessidade de novos desmatamentos.

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O salto na produtividade, segundo Kátia, não dependeu de subsídios maciços como em outras economias. “Enquanto Estados Unidos e Europa chegam a usar até 30% do valor da produção em subvenções, o Brasil usou apenas 5%, dentro das regras da OMC. Fizemos mais com menos, investindo em ciência, como a Embrapa, e apostando na tecnologia para recuperar solos degradados.”

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A ex-senadora também destacou a eficiência ambiental da pecuária e da agricultura brasileiras, citando a conversão de pastagens em áreas de grãos, sem perda de produtividade. “A pecuária está crescendo, mas ocupa cada vez menos terras. Isso libera área fértil para expandir a agricultura sem agredir o meio ambiente.”

Em seu discurso, Kátia lançou um apelo direto aos países árabes, elogiando a relação com o Brasil, mas apontando o baixo volume de compras frente ao potencial da região. “Enquanto o Egito compra US$ 4 bilhões em alimentos do Brasil, os países do Oriente Médio, com muito mais população e PIB per capita, compram apenas US$ 4,6 bilhões. Vocês podem e devem comprar mais — e até se tornarem distribuidores regionais desses alimentos.”

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Segundo ela, a confiança na capacidade do Brasil de entregar qualidade, segurança e regularidade é parte da resposta global à crise alimentar. “Temos comida, temos escala, temos estabilidade. O que falta é ampliar o canal e aproveitar essa janela histórica.”


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'O Brasil superou a meta da FAO: aumentamos 75% a produção de alimentos', afirma Kátia Abreu
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Paula Belmonte fará votação virtual de requerimentos para a CPI do Melchior

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40 convites a membros dos órgãos de controle e empresas privadas estão pendentes de aprovação

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a poluição do Rio Melchior fará a votação virtual de 40 requerimentos. A medida, respaldada pelo Artigo 99 do Regimento Interno da Câmara Legislativa, é uma alternativa à falta de quórum presencial constatado nas últimas duas reuniões realizadas em Plenário. A presidente do colegiado, deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), também deve agendar cinco oitivas, já aprovadas pela CPI em sua primeira reunião, e as visitas técnicas.

“A ausência de deputados no Plenário não pode ser um impedimento para seguirmos com o nosso trabalho. Reitero que esta é uma CPI propositiva, onde temos o objetivo de apontar soluções para a degradação do Rio Melchior e devolvê-lo à comunidade”, destaca a distrital. 

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Sessão virtual

A distrital abrirá os trabalhos on-line na próxima semana. Com isso, os membros da comissão terão um prazo de, até, cinco dias para manifestar o voto por meio de assinatura eletrônica. Elas são consideradas “extraordinárias”, não alterando o cronograma de atividades presenciais na Câmara Legislativa. O rito segue os padrões das sessões virtuais promovidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Estão previstos 40 convites para representantes de órgãos de controle e empresas privadas que operam na região. Elas serão ouvidas sobre a possível responsabilidade no manejo do rio.

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Oitivas

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Outro passo que a CPI deve dar é a marcação das oitivas já aprovadas na primeira reunião. Entre os convidados, estão o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; e o presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Raimundo Ribeiro. Além deles, estão previstas as presenças de:

* Nathália Lima de Araújo Almeida: superintendente de Licenciamento Ambiental (Sulam) do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram);

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* Simone de Moura Rosa: superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram); e

* Luciano Pereira Miguel: subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de de Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA).

In loco

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Também está prevista a realização de uma visita técnica ao Rio Melchior. Parlamentares e técnicos irão até o local verificar em que condições estão as águas do Melchior, e qual o impacto real para a comunidade.

Histórico da CPI do Rio Melchior

A degradação do Rio Melchior é uma das grandes questões ambientais do Distrito Federal. O rio está entre as cidades de Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, região onde vivem cerca de 1,3 milhão de pessoas.

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A comunidade da Cerâmica é a mais prejudicada por estar bem próxima ao leito do rio. Os habitantes sofrem com diversos problemas de saúde causados pelo consumo da água. O Melchior é classificado como “nível 4” pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH), sendo considerado impróprio para usos como abastecimento humano, irrigação e pesca. Em outras palavras, quando um curso d’água atinge essa classificação, é considerado como “morto”.

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No entanto, especialistas afirmam que é possível salvar o Rio Melchior. Paula Belmonte, ainda quando ocupava o cargo de deputada federal, visitou a região e tomou a frente da questão, propondo uma investigação para saber quais são as causas da poluição e como a situação crítica pode ser revertida.

Já na Câmara Legislativa, a parlamentar protocolou a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O colegiado foi formado em março, com a eleição dos cargos. No dia 3, aconteceu a primeira reunião da CPI.

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Fonte: Ascom Dep. Paula Belmonte

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