Esporte
Mulheres promovem treino feminino de jiu-jítsu gratuito neste domingo

Treino sem bandeiras é uma iniciativa do projeto Mulheres que Lutam DF. Evento gratuito ocorre na Vila Olímpica do Riacho Fundo 1, às 10h
Para estimular a prática do jiu-jítsu entre mulheres, o projeto Mulheres que Lutam DF oferecerá um treino gratuito e aberto ao público feminino na manhã deste domingo (11/6). O evento ocorrerá na Vila Olímpica do Riacho Fundo 1, com início às 10h.
Uma das organizadoras do treino livre de bandeiras, a cabeleireira e faixa roxa do esporte Edyana Pires, 42 anos, diz que 150 mulheres são esperadas durante o evento.
“É um treino onde reunimos mulheres de todas as equipes. Não importa aonde elas treinam. O que importa é a união para motivar e difundir o esporte para alcançar mais praticantes e trazê-las ao tatame”, ressalta.
Segundo Edyana, a arte marcial incentiva ainda um ambiente mais confortável para as mulheres, que podem trabalhar técnicas de defesa pessoal.
“Além disso, também queremos alcançar mulheres que nunca treinaram. O treino é livre e todas podem participar. Queremos que se aproximem para quebrar a resistência em lutar. Enxergamos que isso é uma necessidade para a mulher em um momento onde ocorre tanta violência e abusos contra mulheres”, frisa.
A líder do grupo, Lilian Oliveira Viana, 38, faixa preta da arte marcial, comemora a inciativa e ressalta a importância da prática esportiva.
“Promovemos esses treinos para motivar cada vez mais mulheres. Não só neste dia, mas em academias e outros projetos, sempre por mais mulheres praticando o jiu-jítsu. Juntas somos mais fortes e ainda queremos levar o nosso projeto para todas as regiões. Sempre com o objetivo de integrar mais participantes”, comenta.
O encontro contará com a participação da instrutora de defesa pessoal policial e de defesa pessoal feminina Juliana Portela e da faixa marrom de jiu-jítsu Dayane Mestrinha. Também haverá sorteio de um kimono da loja Nature Force.
Aquelas que se interessarem em participar devem levar apenas o equipamento adequado para a prática.

Esporte
De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)
Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028
Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.
“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.
Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.
Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.
Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.
Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.
O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.
Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.
* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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