Esporte
Paris-2024: Brasil é o país com mais medalhas conquistadas no futebol; confira tudo sobre o esporte em Olimpíada
Marta deve disputar sua última Olimpíada em Paris-2024 (Crédito: Arquivo / Agência Brasil)
O futebol é o esporte mais tradicional do planeta e o que mais atrai torcedores e telespectadores para os estádios e transmissões. Desenvolvido ainda no século XIX, na Inglaterra, o esporte é praticado no mundo inteiro e novamente estará presente na Olimpíada, agora em Paris.
No Brasil, é o esporte mais praticado, assistido e que recebe mais investimento, desde a sua chegada no final do século XIX, principalmente no masculino. O país se destaca, sendo o maior campeão de Copas do Mundo Masculina (5) , maior torneio de seleções da modalidade.
No feminino, o futebol vem crescendo cada vez mais e ganhando mais reconhecimento, tendo a Olimpíada como o maior torneio para as jogadoras.
Em Paris-2024, em ambos os gêneros os torneios serão disputados, e a competição chega repleta de expectativas e esperança de medalha para o Brasil.
Futebol nos Jogos Olímpicos
A história do futebol em Jogos Olímpicos começou em Paris-1900, apenas com as seleções masculinas, sendo o segundo esporte coletivo a ingressar nas Olimpíadas, atrás apenas do polo aquático. Desde então, só não esteve presente nos Jogos de Los Angeles-1932, por uma disputa e falta de entendimento entre a FIFA e o COI.
O torneio feminino só foi incluído quase 100 anos depois da estreia da modalidade nos Jogos. A primeira participação das mulheres foi em Atlanta-1996.
Somando os dois gêneros, o esporte já distribuiu 103 medalhas, sendo 34 de ouro, 34 de prata e 35 de bronze. O Brasil é o país que mais conquistou medalhas, 9 no total. Entretanto, muito por conta do futebol feminino, os Estados Unidos possui a delegação com mais medalhas de ouro, 4 no total.
Futebol masculino
O futebol é disputado em Olimpíadas com diferenças entre o torneio feminino e masculino. Na disputa masculina, apenas jogadores amadores podiam competir até a Olimpíada de Los Angeles-1984, por conta de um temor da FIFA de ter a Copa do Mundo ofuscada.
A partir de então, as seleções foram liberadas para convocar jogadores profissionais, entretanto, só poderiam ser chamados os jogadores que nunca tiveram disputado uma Copa do Mundo.
Uma nova mudança aconteceu anos depois. O modelo que é usado atualmente, em que as seleções só podem convocar jogadores Sub-23, com exceção a 3 atletas, foi adotado a partir dos Jogos de Barcelona-1992.
Dessa maneira, o futebol masculino é a única modalidade que sempre teve regras e restrições específicas, o que tornou a disputa mais acirrada, permitindo que seleções sem tanta tradição no esporte conseguissem subir ao pódio, principalmente no século XX.
No futebol masculino, já foram distribuídas 82 duas medalhas, sendo 27 de ouro, 27 de prata e 28 de bronze. O Brasil é o país que mais conquistou medalhas no futebol masculino olímpico, 7 no total, sendo duas medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze. Entretanto, Hungria e Grã-Bretanha são as seleções com mais medalhas de ouro, 3 no total.
Futebol feminino
Diferentemente do futebol masculino, o feminino, que ingressou nos Jogos em Atlanta-1996, nunca possuiu restrições em relação à convocação das atletas. Dessa maneira, as seleções podiam escolher livremente as melhores jogadoras para a disputa do torneio.
Além disso, a FIFA contabiliza os pontos conquistados pelas seleções femininas nos Jogos para o ranking internacional da federação.
No feminino, já foram distribuidas 21 medalhas e os Estados Unidos é dominante. A seleção norte-americana ficou de fora do pódio apenas na Olimpíada do Rio de Janeiro-2016. Além dos Estados Unidos, Noruega, Alemanhã e Canadá são outras seleções que se destacam nas Olimpíadas. Confira os países que já subiram no pódio e quais foram suas conquistas:
- Estados Unidos (6) – 4 ouros (Atlanta-1996, Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012), 1 prata (Sidney-2000) e 1 bronze (Tóquio-2020)
- Alemanhã (4) – 1 ouro (Rio-2016) e 3 bronzes (Sidney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008)
- Canadá (3) – 1 ouro (Tóquio-2020) e 2 bronzes (Londres-2012 e Rio-2016)
- Brasil (2) – 2 pratas (Atenas-2004 e Pequim-2008)
- Suécia (2) – 2 pratas (Rio-2016 e Tóquio-2020)
- China (1) – 1 prata (Atlanta-1996)
- Japão (1) – 1 prata (Londres-2012)
Futebol nos Jogos Olimpícos de Paris-2024
Assim como vem acontecendo nas últimas olimpíadas, o futebol terá disputa em Paris-2024 em ambos os gêneros, masculino e feminino, totalizando 6 medalhas a serem distribuidas.
Os torneios da modalidade aconteceram entre os dias 24 de julho e 10 de agosto de 2024 na França. Além da cidade-sede olímpica de Paris, outras cidades receberão as partidas: Bordeaux, Décines-Charpieu, Marseille, Nantes, Nice e Saint-Étienne.
No futebol masculino, segue a mesma regra: apenas jogadores com menos de 23 anos (nascidos em ou após 1º de janeiro de 2001), com um máximo de três jogadores maiores permitidos. No feminino, não haverá restrições para a convocação.
Em ambos os gêneros, o torneio será disputado no seguinte formato: fase de grupos, quartas de final, semifinal e final (haverá disputa do terceiro lugar para ver quem fica com a medalha de bronze). Entretanto, há uma diferença na quantidade de seleções participantes. No feminino, 12 confederações conquistaram vagas. Já no masculino, a fase de grupos contará com 16 seleções.
Todas as vagas já foram preenchidas e o chaveamento da fase de grupos já está definido. Confira:
Futebol masculino
Grupo A
França
EUA
Guiné
Nova Zelândia
Grupo B
Argentina
Marrocos
Iraque
Ucrânia
Grupo C
Uzbequistão
Espanha
Egito
República Dominicana
Grupo D
Japão
Paraguai
Mali
Israel
Futebol Feminino
Grupo A
França
Colômbia
Canadá
Nova Zelândia
Grupo B
EUA
Zâmbia
Alemanha
Austrália
Grupo C
Espanha
Japão
Nigéria
Brasil
Futebol brasileiro nos Jogos Olímpicos
Quando se fala de futebol, o Brasil sempre é referência, seja no masculino ou no feminino. O país é o maior ganhador de medalhas olímpicas no esporte, 9 no total, sendo 2 de ouro, 5 de prata e 2 de bronze.
O número de medalhas do Brasil poderia ser ainda maior se as regras da disputa do torneio masculino permitissem jogadores profissionais durante o século passado. Jogadores notáveis como Pelé e Zico, por exemplo, nunca tiveram a chance de participar de uma Olimpíada.
Quando o torneio passou a permitir jogadores profissionais, mesmo que com restrições, o desempenho do Brasil cresceu consideravelmente. Desde Los Angeles-1984, quando as regras foram alteradas, o Brasil conquistou medalhas em 7 de 10 edições.
Entretanto, a primeira medalha de ouro do país veio apenas jogando em casa, nos Jogos do Rio-2016. Em Tóquio-2020 o Brasil repetiu o feito e, portanto, é o atual bicampeão do torneio.
Já no feminino, o Brasil tem bons números, com 2 medalhas de prata conquistadas, além de ter chegado em mais duas oportunidades no 4º lugar. Cristiane e Marta, duas das melhores jogadoras da história do futebol, são as maiores goleadoras da modalidade em Olimpíada, com 14 e 13 gols cada, respectivamente.
Para Paris-2024, a seleção masculina, que tinha grandes expectativas para a conquista de mais uma medalha de ouro, decepcionou e não conseguiu a classificação para o torneio e está fora da disputa.
Já no feminino, o Brasil conquistou a vaga e participará do campeonato. Essa deve ser a última Olimpíada de Marta, maior jogadora da história do país e do esporte. A seleção tem pelo caminho Nigéria, Espanha e Japão na fase de grupos. As duas melhores seleções de cada grupo, além das duas melhores terceiras colocadas, se classificam para as quartas de final.
Esporte
Programa dará bolsa de R$ 6 mil mensais a atletas negros. Inscrições vão até o próximo dia 21 de setembro
Afroesporte e Betano lançam bolsa de R$ 6 mil mensais para atletas negros
As inscrições vão até 21 de setembro, com foco em atletas de alto rendimento. Nomes de peso compõem a banca do júri, como Negrete, Márcia Fu, Rafaela Silva e Fofão, entre outros.
Do treino ao negócio: Afroesporte anuncia a 4ª edição do Afroesporte Fund, o primeiro fundo de apoio ao empreendedorismo no setor esportivo com foco no desenvolvimento econômico de atletas negros. Nesta edição, o programa combina apoio financeiro mensal, formação prática e rede de suporte com psicólogo e mentoria financeira por 12 meses, priorizando a permanência no alto rendimento e a transformação de performance esportiva em projeto de vida. A edição tem patrocínio da Betano e as inscrições devem ser feitas online, no site da Afroesporte.
“Num momento em que tantas marcas descontinuam times de diversidade, ter a Betano como parceira no combate ao racismo é ousado e inovador. Muitos atletas desistem por falta de condições, e sermos pioneiros em um programa que garante permanência com bolsa é uma conquista histórica. Nossa missão é ampliar esse impacto e inspirar outras iniciativas e mostrar que é possível promover ações de reparação no esporte.” Mia Lopes, CEO da Afroesporte
O Afroesporte Fund nasceu do que se vê nas bordas do esporte brasileiro: talento não falta; faltam condições. A bolsa mensal, a formação e o cuidado integral não são um prêmio, são infraestrutura de permanência. É o degrau que falta quando o assunto é transformar treino em trabalho digno, performance em autonomia econômica, visibilidade em futuro.
Invertendo a lógica do mercado, o Fund já impactou mais de 30 atletas e empreendedores negros desde sua criação. A 4ª edição, chamada “Estrelas”, estende a jornada para 1 ano e oferece masterclasses ao vivo a cada 15 dias (sábados, 13h–18h), organizadas em cinco módulos: Letramento Racial, Branding, Produção de Conteúdo, Finanças e Empreendedorismo.
O nome “Estrelas” reflete o papel das estrelas do esporte: brilhar em suas modalidades. Mas, na realidade, muitos atletas não conseguem apenas se dedicar ao alto rendimento. A pesquisa ‘Esportes para Todos?’, da Serasa com a Opinion Box, mostrou que 39% dos atletas precisaram trabalhar fora do esporte para se manter, e outros 32% apontaram a falta de incentivos financeiros como obstáculo. O programa nasce justamente para enfrentar esse cenário e garantir que mais atletas negros possam permanecer no esporte.
Quem pode participar
Podem se inscrever atletas negros de alto rendimento com 18 anos ou mais, de todo o país, com disponibilidade para estar em São Paulo (capital) ao menos cinco vezes ao longo do projeto, especialmente atletas que desejam empreender no setor esportivo e ampliar presença digital.
O que o programa oferece
Os 10 selecionados recebem, ao longo de 12 meses:
- Bolsa mensal de R$ 6.000 (pagamento ao final de cada mês de atividade);
- Mentoria financeira e media training;
- Acompanhamento psicológico;
- Kit de boas-vindas e certificado;
- Masterclasses online e ao vivo quinzenais (sábados, 13h–18h) nos módulos descritos acima.
Parceria orientada por propósito e responsabilidade
Permanecer no esporte é tão estratégico quanto chegar no auge da carreira e isso requer investimento sustentável. Não é sobre celebrar um patrocínio, é sobre viabilizar continuidade. O aporte garante previsibilidade, a trilha de conhecimento cria autonomia e a rede abre portas. Juntas, essas frentes mudam a realidade de quem precisa. É assim que esta parceria atua: financia a permanência, forma para o mercado e conecta com oportunidades, para que talento preto no esporte deixe de operar na urgência e passe a construir carreira com planejamento, reputação e renda.
“Sabemos quanto potencial pode ser desperdiçado por falta de apoio e acesso. Se queremos ser os grandes patrocinadores do esporte brasileiro, é preciso também que iniciemos ações que combatam desigualdades históricas. O patrocínio do Fund 4 é o início de um longo caminho, que queremos percorrer ao lado de instituições sérias e comprometidas como a Afroesporte”, Fernanda Brunsizian, Diretora de Comunicação e Responsabilidade Social da Betano
Serviço — Afroesporte Fund (4ª edição)
- Inscrições: de 08 a 21 de setembro de 2025.
- Link para inscrição: www.afroesporte.
com/fund4 - Banca do júri:
– Diego Moraes – Ex-atleta, escritor e repórter da Globo.
– Fábio Ritter – Gerente de Ativações de Patrocínios na Betano
– Hélia Rogério (Fofão) – Ex-jogadora de vôlei, fundadora Projeto Social Fofão 7
– Mafoane Odara – Estrategista de Cultura e Diálogo, Psicóloga e Atleta de Basquete Master
– Mariana Virgílio – Coordenadora de Comunicação e operações da Afroesporte
– Márcia Fu – Apresentadora da Record TV e ex-jogadora de vôlei
– Negrete – Influenciador
– Neide Santos – Maratonista e fundadora do Projeto Vida Corrida
– Rafaela Silva – Campeã olímpica Rio 2016, bronze olímpico Paris 2024 e bicampeã mundial
- Resultado: 01 de outubro de 2025.
- Aula de Boas-vindas: 18 de outubro de 2025.
- Encerramento previsto: 03 de outubro de 2026 (com entrega de certificados).
- Depósito do benefício: ao final de cada mês de atividade.
- Vagas: 10 atletas negros de alto rendimento.
- Formação: masterclasses ao vivo quinzenais (sábados, 13h–18h) em 5 módulos (Letramento Racial, Branding, Produção de Conteúdo, Finanças e Empreendedorismo).
- Benefícios adicionais: mentoria de finanças, media training, acompanhamento psicológico, kit de boas-vindas e certificado.
Sobre a Afroesporte
A Afroesporte é um ecossistema que fomenta o empreendedorismo no setor esportivo com foco no desenvolvimento econômico de atletas negros, unindo investimento, formação e rede para acelerar carreiras e ampliar oportunidades no esporte. Atua um laboratório de conteúdo e hub de soluções digitais, conectando atletas ao ecossistema de inovação e marcas, por meio do digital. A atuação pioneira da Afroesporte vem ganhando visibilidade em veículos e plataformas de negócios, esporte e inovação, reforçando sua posição como referência em diversidade, tecnologia e novas economias do esporte.
Sobre a Betano
A Betano, uma das maiores casas de apostas esportivas do Brasil, é uma marca criada para oferecer excelentes experiências por meio de sua plataforma, disponível para desktop, laptop, tablet, celular e aplicativo Android. O objetivo da operadora é evoluir continuamente a experiência de apostas que oferece a milhões de clientes e entreter os fãs de esportes de forma divertida e responsável. No Brasil, a Betano detém os naming rights de competições como o Brasileirão Betano, a Copa Betano do Brasil e a Supercopa Betano Rei 2025. A Betano é operada pelo Kaizen Gaming Group, uma das maiores e mais rápidas operadoras do mundo, com presença em 19 países e um plano estratégico de expansão para 26 mercados até 2026.
Saiba mais:Link | betano_brasil
Contato de Imprensa
Assessoria de Imprensa | Afroesporte
E-mail: contato@afroesporte.com.br
Assessoria de imprensa | Betano
Email: betanobr@inpresspni.com.br
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