Mulheres incriveis
Menina de Vicente Pires (DF) é uma das vencedoras de concurso global para conscientização da importância da saúde ocular

- Yasmin, de 7 anos, exibe seu desenho para o concurso Óculos do Futuro
- Competição Óculos do Futuro foi promovida pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB) para incentivar pais e filhos de todo o mundo a pensarem sobre a importância da saúde dos olhos;
- No Brasil, quase 800 mil crianças vivem com problemas oftalmológicos não corrigidos; pesquisa estima que uma criança com visão deficiente aprende aproximadamente metade do que uma criança com visão boa ou corrigida.
A cada dia letivo, 800 mil crianças brasileiras vão para a escola com problemas de visão não corrigidos. Crianças com erros de refração – como miopia ou hipermetropia ou astigmatismo – não conseguem enxergar lousas e livros. E segundo pesquisa da Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB) e da Fundação Seva, elas aprendem aproximadamente metade do que uma criança com visão boa ou corrigida.
Para incentivar crianças, pais e professores a pensarem sobre a importância da saúde ocular, a IAPB lançou em outubro o concurso global ”Óculos do Futuro”, em que convocou estudantes de todo o mundo a criarem a próxima geração de óculos. E entre os vencedores está uma menina brasileira de 7 anos, natural de Vicente Pires (DF).
Os inovadores “Óculos Mágicos de Arco-Íris” de Yasmin impressionaram os juízes por seu design, transformando os cuidados com a visão em uma aventura. “Quis criar óculos que fossem feitos de coisas boas para o planeta e que também ajudassem a gente a aprender e brincar com os amigos. Eles têm as cores do arco-íris, porque eu gosto de todas as cores – e meus desenhos são sempre multicoloridos!”, descreve Yasmin.
Ela conta que as ideias para os óculos foram surgindo ao longo de três dias. “A minha função preferida deles são os fones que tocam músicas ou contam histórias divertidas que falam de aventuras, coisas mágicas ou lugares incríveis, mas também amo a possibilidade de ver criaturas mágicas e coisas legais como fadas ou planetas.”
O concurso para projetar os “Óculos do Futuro” recebeu 1.000 inscrições de crianças de 19 países, incluindo Brasil, Índia, Quênia, Arábia Saudita, EUA e Reino Unido. Os vencedores recebem um prêmio em dinheiro para sua escola e também óculos, cortesia da gigante global de óculos Safilo.
As inscrições foram avaliadas por um painel global de jurados, que incluiu a empresária Caroline Casey, ativista da inclusão de deficientes e presidente da IAPB, além da apresentadora da TV britânica e especialista global em paternidade, Jo Frost, e a Dra. Prabha Choksey, optometrista, fundadora e curadora da Dr Choksey Albinism Foundation, no Quênia.
Caroline Casey, presidente da IAPB, afirmou: “Fiquei realmente impressionada com a criatividade e a inovação das crianças nos designs que recebemos. O concurso ‘Óculos do Futuro” é uma maneira maravilhosa não só de estimular a imaginação de crianças pequenas, mas também de destacar como é vital promover a conscientização sobre a saúde da visão desde cedo, garantindo que as crianças tenham o melhor começo possível na vida”.
Imagem simula a visão sem erros de refração (esquerda) com a distorção gerada por dois graus de miopia
Além de prejudicar diretamente o aprendizado de crianças com problemas de visão, a ausência dos óculos adequados também tem impacto significativo sobre os ganhos do indivíduo ao longo da vida e, consequentemente, a economia brasileira.
O estudo da IAPB mostrou, por exemplo: se uma criança de cinco anos recebe os óculos no início da vida escolar, e continua usando-os até os 18 anos, ela terá ao longo da vida uma renda, em média, 78,1% maior do que se nunca tivesse corrigido a visão – em valores nominais, os ganhos seriam de até R$ 296.500.
Levando esses números em consideração, a pesquisa concluiu que, se todas as crianças com problemas de visão tivessem acesso a óculos, o Brasil ganharia quase 300 mil anos de escolaridade a cada ano, o que representaria um aumento futuro de quase R$ 21,9 bilhões para a economia nacional. O valor é o terceiro maior entre todos os países.
FIM
Nota para editores
Coordenação de entrevistas
As seguintes pessoas estão disponíveis para entrevistas:
- Yasmin, 7 anos, de Vicente Pires, Brasil
- Jurados:
- Jo Frost, especialista global em paternidade e apresentadora de TV
- Caroline Casey, Presidente da IAPB
- Alberto Macciani, diretor global de marcas domésticas da Safilo
- Elizabeth Kurian, CEO da Mission for Vision na Índia
- Ruth Mugo, Gerente do Programa para a África da VisionSpring no Quênia
- Dra. Prabha Choksey, Optometrista e fundadora e curadora da Dr Choksey Albinism Foundation no Quênia
Para mais informações
Veja aqui imagens dos designs vencedores.
Veja aqui mais informações sobre a competição “Óculos do Futuro”.
Veja aqui mais informações sobre a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB).
Veja aqui mais informações sobre o painel de jurados do concurso “Óculos para o Futuro”.
Veja aqui mais informações sobre a campanha “Ame seus olhos”.
Sobre a IAPB
A Agência Internacional de Prevenção à Cegueira (IAPB) é uma organização global que reúne mais de 250 membros ao redor do mundo, incluindo instituições filantrópicas internacionais, hospitais oftalmológicos, institutos acadêmicos, entidades profissionais e empresas. Seu principal objetivo é acabar com a perda de visão evitável e garantir que todos tenham acesso a serviços de cuidados oculares e reabilitação que sejam acessíveis, inclusivos e a preços justos.
Contato Imprensa
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Mulheres incriveis
A Autoestima de uma Mãe Solo: Como Enfrentar os Desafios

Ser mãe é uma jornada cheia de desafios, mas ser mãe solo traz um conjunto único de experiências e dificuldades. No entanto, ao mesmo tempo que essa condição exige resiliência, também pode ser uma fonte de força pessoal e autoestima. Este artigo explora como as mães solo podem cultivar uma autoestima saudável enquanto enfrentam os desafios diários de criar filhos sozinhas.
Reconhecendo o Valor Pessoal
Uma das maiores dificuldades para muitas mães solo é lidar com os estigmas sociais. Comentários preconceituosos ou a pressão para corresponder a padrões irreais de maternidade podem impactar a autoestima. Por isso, é essencial reconhecer o próprio valor. Ser mãe solo é uma prova de coragem, amor incondicional e capacidade de se adaptar a circunstâncias desafiadoras.
Uma maneira de reforçar essa percepção é celebrar pequenas conquistas diárias. Preparar o café da manhã, ajudar nos deveres de casa ou simplesmente passar um tempo de qualidade com os filhos são realizações que merecem ser valorizadas.
Construindo uma Rede de Apoio
A solidão pode ser uma realidade para muitas mães solo. Amigos, familiares e grupos de apoio podem oferecer suporte emocional e prático como meu patrocinio. Encontrar pessoas que compreendam sua jornada ajuda a aliviar a pressão de fazer tudo sozinha.
Redes sociais e aplicativos também podem conectar mães solo com comunidades de apoio. Nessas redes, é possível compartilhar experiências, trocar conselhos e encontrar inspiração em histórias de outras mulheres que enfrentaram situações semelhantes.
Gerenciando a Culpa Materna
A culpa é um sentimento comum entre as mães, e isso não é diferente para as mães solo. Muitas vezes, elas se culpam por não poderem estar presentes em todos os momentos ou por não oferecerem aos filhos o que consideram o ideal.
Para lidar com essa culpa, é importante lembrar que a perfeição não existe na maternidade. Focar no que é realmente essencial — amor, cuidado e atenção — pode ajudar a redefinir as expectativas. Reservar um tempo para cuidar de si mesma também é crucial, pois uma mãe saudável e equilibrada é mais capaz de oferecer apoio emocional aos filhos.
Aprendendo a Pedir Ajuda
Pedir ajuda pode ser difícil, especialmente quando se tem a impressão de que é preciso dar conta de tudo sozinha. No entanto, buscar apoio é um sinal de força, não de fraqueza. Pode ser pedir ajuda a um amigo para cuidar das crianças enquanto você resolve uma tarefa ou até mesmo buscar orientação profissional, como terapia.
Terapia, em especial, pode ser uma ferramenta valiosa para trabalhar a autoestima. Um terapeuta pode ajudar a identificar crenças limitantes e sugerir estratégias para superá-las.
Planejamento e Priorização
Uma rotina bem organizada pode aliviar muito o estresse. Criar um cronograma que inclua tarefas do dia a dia, tempo para os filhos e, principalmente, momentos para si mesma, ajuda a estabelecer uma sensação de controle.
Delegar tarefas é outra maneira eficaz de gerenciar o tempo. Sempre que possível, envolva os filhos em atividades simples, como arrumar a casa, o que também promove senso de responsabilidade neles.
Celebrando a Própria Jornada
Cada mãe solo tem uma história única de luta e superação. Celebrar essas experiências é uma forma poderosa de reforçar a autoestima. Isso pode ser feito através da escrita, da arte ou simplesmente compartilhando momentos com pessoas queridas.
Além disso, lembrar-se de que os filhos são o reflexo do amor e do empenho diário pode ser uma grande fonte de orgulho. Eles representam os frutos de uma dedicação constante e inabalável.
Conclusão
A autoestima de uma mãe solo é um elemento essencial para navegar pelos desafios da maternidade. Cultivar confiança em si mesma, buscar apoio, aprender a gerenciar a culpa e priorizar o autocuidado são passos fundamentais para enfrentar as adversidades e construir uma vida plena. Cada pequena conquista deve ser reconhecida como um marco de força e resiliência. Afinal, ser mãe solo é uma prova de que o amor é capaz de superar quaisquer barreiras.
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