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Centro de Operações de Emergência e tecnologia reforçam prevenção à dengue

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A ministra Nísia Trindade (Saúde) durante coletiva de imprensa para detalhar as ações de prevenção às arboviroses. Foto: Matheus Damascena/MS.

Durante coletiva de imprensa, ministra da Saúde destaca ações de antecipação e mobilização e explica o uso de tecnologias para combater o mosquito Aedes Aegypti

Nesta quinta-feira, 9 de janeiro, o Governo Federal instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses. A estratégia é uma forma de antecipação ao período sazonal da doença. Auxilia na ampliação do monitoramento das arboviroses e orienta a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e ao controle de vetores.

“Desde o lançamento do Plano de Ação contra a Dengue, definimos eixos estratégicos que priorizam a prevenção. Seguimos a lógica de que ‘prevenir é sempre melhor do que remediar’, o que inclui medidas simples que cada cidadão pode adotar, como dedicar ao menos 10 minutos semanais para eliminar possíveis focos do mosquito em casa e nas proximidades”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante coletiva de imprensa.
O planejamento e a resposta serão realizados em constante diálogo com estados, municípios, pesquisadores, instituições científicas e outros ministérios. O COE coordena as ações de resposta às emergências em saúde pública. Isso inclui mobilização de recursos e articulação da informação entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, destacou que já estão sendo feitas ações de prevenção nos estados com maior tendência de casos. “Nós não estamos em situação de emergência ainda, estamos em situação de mobilização e alerta. A ideia é antecipar o período sazonal. Em alguns estados, já estamos observando tendência de aumento e estamos fazendo ações específicas”, disse a secretária.
TECNOLOGIAS — O uso de tecnologias de controle do vetor tem sido uma das principais apostas do Ministério da Saúde. A ministra da Saúde ressaltou que essa é uma das principais novidades dentro do Plano de Ação para Redução da Dengue e de outras Arboviroses, com foco no período sazonal 2024/2025. “O plano traz como novidade dar escala a tecnologias para o enfrentamento à dengue. Desde o reforço ao diagnóstico, numa escala mais ampla de diferentes tipos de arboviroses. E, além disso, podermos ampliar, dar escala a algumas tecnologias”, disse Nísia.
Entre as ações, destacam-se:

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Expansão do método Wolbachia, de três para 40 cidades

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Implantação de insetos estéreis em aldeias indígenas

Borrifação residual intradomiciliar (BRI-Aedes) em áreas de grande circulação de pessoas, como creches, escolas e asilos

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Estações disseminadoras de larvicidas, com previsão de implantação de 150 mil unidades na primeira fase do projeto

Uso de Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI) para monitorar e controlar a disseminação do mosquito
No Distrito Federal, estão sendo instaladas cerca de 3 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) na região do Sol Nascente, com expansão prevista para outras áreas periféricas do país
“O método Wolbachia já mostrou excelentes resultados. Onde isso é mais consistente pelo tempo que foi aplicado no município, foi no município de Niterói, no Rio de Janeiro, mas há outras experiências e estamos fazendo em todas as regiões”, explicou a ministra. Com o método, são liberados mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbaquia, que impede que os vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam. Com o tempo, a população de mosquitos infectados atinge um nível estável e contribui para a redução das doenças.

 

PLANO DE CONTINGÊNCIA — Outra resposta do Brasil para o controle das arboviroses é o lançamento do Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika. A finalidade é garantir preparação adequada para conter o avanço da doença. O novo plano revisa e amplia a versão anterior, publicada em 2022, e busca reforçar as estratégias de prevenção, preparação e resposta às epidemias de arboviroses.
VACINA — A aquisição de 9,5 milhões de doses da vacina contra a dengue para 2025 também foi firmada como estratégia complementar. Segundo o Ministério da Saúde, ainda não há doses disponíveis em larga escala pela limitação de produção do laboratório fabricante. Assim, a eliminação dos focos do mosquito segue como estratégia principal. Até o momento, 5,5 milhões de doses já foram enviadas aos estados e ao Distrito Federal. Em 2024, foram enviadas 6,3 milhões de doses para os estados e o Distrito Federal. Dessas, foram aplicadas 3,14 milhões. “Nós já fizemos a compra de todo o estoque da empresa, 9,5 milhões de doses para 2025. Estamos trabalhando com estados e municípios para ampliação, porque temos em torno de três milhões de doses que estão em estados e municípios e ainda não foram administradas”, disse Ethel.
INVESTIMENTOS — O Governo Federal investiu R$ 1,5 bilhão para o período sazonal 2024/2025 com foco na redução de casos prováveis e do número de óbitos por Dengue, Chikungunya, Zika e Oropouche. A estratégia inclui o uso dessas novas tecnologias, a intensificação de campanhas educativas e outras medidas estratégicas. O valor representa aumento de 50% em relação a 2023.
ESTRATÉGIAS — Como parte das estratégias de combate às arboviroses, o Ministério da Saúde realizou o Dia D de Mobilização contra a Dengue no mês de dezembro, unindo Governo Federal, estados, municípios e a população. Desde setembro de 2024, por meio do Plano de Ação 2024/2025, estão em implementação os seis eixos de ação definidos pelo documento, elaborado em parceria com instituições públicas, privadas e organizações sociais. As iniciativas incluem a prevenção e vigilância; organização da rede assistencial com qualificação de profissionais para diagnóstico e tratamento; mobilização e comunicação comunitária; recomposição dos estoques de inseticidas, com 100% dos estados abastecidos; e a distribuição de mais de 3 milhões de testes para detecção de dengue e outras arboviroses.
CENÁRIO — Em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos, segundo o painel de atualização de casos de arboviroses do Ministério da Saúde. Até a última quarta-feira, 8 de janeiro, foram notificados 10,1 mil casos prováveis e 10 óbitos estão em investigação em 2025. Do total de casos, 50% estão concentrados nos estados de São Paulo e Minas Gerais, enquanto a região Sudeste responde por 61,8% das ocorrências.

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Dez passos para o combate à dengue. Todos podem contribuir
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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema

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O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR

Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França

Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.

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Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.

“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”

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João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:

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  • Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
  • Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
  • Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;

A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.

GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.

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Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.

A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.

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Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.

“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.

 

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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