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Politica

Para Paula Belmonte, conta da compra do Master pelo BRB pode cair no colo de aposentados

Publicado em

Foto: Luís Tajes/Comunicação Paula Belmonte

Projeto que permite aquisição de instituições financeiras é aprovado na CLDF com restrição das operações para permitir apenas compra do Banco Master

Reiterando a preocupação com a fragilidade da compra do Banco Master pelo Banco de Brasília, a segunda vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputada Paula Belmonte, registrou que a conta poderá acabar sendo paga pela população. “Um dos acionistas do BRB são os aposentados. Se essa operação não der certo, quem vai pagar são os aposentados, além dos servidores públicos”, reiterou a parlamentar, lembrando que o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev) é dono de 16,47% das ações do BRB desde 2017.

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“O que a gente está comprando é um banco de plástico que não vale nada, mas o que está sendo falado é de um banco de couro, bonito… que atende todo mundo, que pode sentar um monte de gente. Não existe um dado para que a gente possa ter segurança do que a gente está comprando. Um banco de plástico por R$ 2 bilhões”, ressaltou a deputada.

As críticas da deputada ocorreram ao longo da sessão desta terça-feira (19) em que foi aprovado o Projeto de Lei 1.882/2025 do Poder Executivo do Distrito Federal, autorizando o Banco de Brasília a adquirir 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do capital social do Banco Master.

Paula criticou, ainda, a ausência de transparência por parte do Governo do DF. “Enviei mais de 70 perguntas e não recebemos resposta e, aí, vem um projeto porque a Justiça mandou, não porque foi falado que a Câmara Legislativa, o povo, tem que participar”, destacou Paula, que reforçou o “desconforto” dos deputados com a votação do apressada do PL, reiterando ainda a falta de “segurança jurídica e financeira” do processo.

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Enviada pelo Poder Executivo em 14 de agosto, a proposta era mais ampla e visava abrir as portas para que o BRB adquirisse participação em instituições financeiras sediadas no Brasil e no exterior. Contudo, uma emenda apresentada pelo PT e avalizada pelos parlamentares, suprimiu os dois primeiros artigos do texto, mantendo, assim, o foco na transação com o Master.

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A apresentação da proposta à CLDF, na última quinta-feira (14), ocorreu após determinação do TJDFT, que manteve decisão impedindo o BRB de seguir com a transação sem aval prévio dos parlamentares e dos acionistas da instituição.

Falta de transparência

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Paula buscou, desde o início, informações complementares sobre a transação do BRB com o Master, mas não obteve retorno. Assim que a negociação foi anunciada, ela apresentou um convite ao presidente do Banco. Em maio, formalizou um requerimento ao BRB com mais de 125 perguntas em que questionou sobre a discrepância entre o vultoso aporte, na casa dos R$ 2 bilhões. Na semana passada, a deputada fez um pedido de convocação.

O projeto havia sido considerado inadequado pela Consultoria Legislativa da CLDF por ausência de dados sobre a viabilidade financeira da operação. No documento divulgado nesta terça, a Consultoria recomendou a suspensão de qualquer deliberação até comprovação das viabilidade técnica, econômica e financeira pelas partes, o que não foi acatado pela Presidência da CLDF.

O GDF tem defendido a operação e diz que a possível aquisição visa ampliar a presença do BRB no mercado nacional, diversificar receitas, incorporar novas tecnologias e gerar sinergias operacionais.

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Operação em suspeição

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Antes da votação no plenário, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, se reuniu por mais de duas horas e meia com os deputados distritais em uma tentativa de esclarecer pontos sobre a negociação, anunciada pelo Governo do DF em março.

Reportagem do Estadão, também desta terça, destacou que a transação de compra do Master pelo BRB é vista com preocupação pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo o texto, o titular da pasta não vê a operação com “bons olhos”, mas tem indicado que o tema deve ser tratado na esfera do Banco Central, que tem todos os dados e detalhes da negociação e das instituições financeiras em questão.

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Ainda de acordo com a matéria do jornal, a avaliação, nos bastidores, é de que a transação pode aumentar riscos sistêmicos, considerando a relevância do BRB para o Distrito Federal. Há também críticas quanto à falta de transparência no processo e às informações insuficientes sobre a viabilidade do negócio.

Apesar do aval da CLDF, a transação ainda está em análise pelo BC, o que, segundo reportagens, poderá ocorrer nas próximas semanas.

Fonte: Ascom Paula Belmonte

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Politica

Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema

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O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR

Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França

Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.

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Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.

“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”

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João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:

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  • Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
  • Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
  • Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;

A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.

GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.

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Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.

A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.

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Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.

“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.

 

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

CONTATOS:
ATENDIMENTO
E-mail: secom.imprensa@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 3411-1601/1044

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Tel.: (61) 98100-1993 (apenas por mensagem via Whatsapp)

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