Muitas vezes associado apenas ao excesso de trabalho, o Burnout é, na verdade, um colapso físico e mental que pode ser desencadeado por diversas pressões — não apenas profissionais. A médica fisiatra Prof.ª Dra. Matilde Sposito, especialista em bloqueios neuroquímicos, compara o distúrbio a um disjuntor que desarma quando há sobrecarga: um mecanismo de proteção do corpo diante do esgotamento extremo.
“Burnout não é só sobre o ambiente profissional. É uma falência da energia vital, que pode vir de pressões familiares, autocobrança, padrões inalcançáveis ou tudo isso ao mesmo tempo”, explica a médica, que atende em Sorocaba (SP).
Entre os principais sintomas estão:
- Cansaço físico e mental intensos
- Dores frequentes
- Insônia
- Irritabilidade
- Ansiedade
- Sensação de impotência
- Sintomas depressivos
O tratamento deve ser multidisciplinar e personalizado. Na área da fisiatria, o foco está nas consequências físicas, como dores crônicas e fadiga, aliando fisioterapia, técnicas respiratórias e práticas integrativas para ajudar o corpo e a mente a se reorganizarem.
“É preciso olhar para o Burnout com seriedade. Ignorar os sinais pode comprometer a saúde de forma duradoura. Por isso, buscar ajuda especializada é fundamental para retomar o equilíbrio e a qualidade de vida”, conclui Matilde.
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Fonte: Jornal de Brasilia