Saúde
Laços vitais: o poder do leite materno para superar desafios

Paloma amamentando seu filho recém nascido Noah – (crédito: Arquivo pessoal)
Saiba como a solidariedade para mães e bebês na jornada da amamentação pode contribuir para a conscientização sobre a importância e os benefícios do leite materno
A amamentação é um momento especial e fundamental na vida de uma mãe e seu bebê. No entanto, nem todas as mulheres conseguem amamentar por diversos motivos. Pensando nisso, a rede de bancos de leite humano do Distrito Federal oferece uma solução solidária e reconfortante: a possibilidade de receber leite doado por outras mães.
Essa rede de apoio ampliada está se tornando uma referência nacional, proporcionando assistência e orientação para mães que enfrentam dificuldades na amamentação, além de incentivar a doação de leite materno para ajudar outras famílias. A psicóloga e consultora em amamentação Priscila Lorrany (@aleitaramor) destaca que os benefícios da amamentação para mãe e bebês são inúmeras.
“Para o bebê, a amamentação promove uma proteção imunológica gigantesca, anticorpos são transmitidos de mãe para filho através do leite materno, diminuindo a chance de desenvolver doenças. Além disso, ajuda no sistema gastrointestinal, melhorando a digestão e minimizando as terríveis cólicas. A sucção estimula e fortalece a arcada dentária, assim como toda parte orofacial, e fortalece o vínculo afetivo entre mãe e bebê.”
A amamentação, para a mãe, também é uma grande aliada, pois reduz as chances de hemorragia pós-parto — a sucção do bebê ajuda a acelerar a contração uterina, contribuindo também para a volta do útero ao tamanho normal. “Podem auxiliar também na perda de peso, pois consome grande caloria ao dia, além de proteger a mãe de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, câncer de mama e até depressão pós-parto. Estudos demonstram riscos menores de desenvolver essas doenças a longo prazo”, ressalta Priscila
Desafios e conexão
A amamentação não foi um processo instintivo para Paloma Sanches, 21 anos. Quando o filho, Noah, nasceu, por meio de uma cesariana, o leite não desceu como ela imaginava. Com isso, a jovem se deparou com uma realidade diferente daquela que havia aprendido.
“Não é instintivo nem para a mãe e nem para a criança”, diz Paloma. Essa é uma situação poucas vezes discutida, mas é uma parte essencial da jornada da amamentação para muitas mães. Com 39 semanas de gestação, Paloma não passou pelo processo fisiológico do trabalho de parto, o que trouxe dificuldades iniciais na produção de colostro.

De acordo com ela, Noah também teve dificuldades em pegar o peito nos primeiros dias após o nascimento, tendo que recorrer à fórmula para complementar a alimentação dele. Mas, com determinação e paciência, superou essa fase e conseguiu estabelecer uma amamentação bem-sucedida.
Paloma enfatiza que o Agosto Dourado é um lembrete importante de que a amamentação é um processo, muitas vezes repleto de desafios, mas que merece paciência e compreensão. A jornada da amamentação pode ser frustrante, especialmente quando as expectativas não se alinham com a realidade, como foi o caso de Paloma.
“É importante respeitar o tempo e o interesse do bebê, além de utilizar técnicas de posicionamento que foram recomendadas por profissionais. Posicionei Noah de forma que ele pudesse pegar o máximo possível da aréola, garantindo uma mamada consciente e eficiente”, compartilha.
Recomendações
A enfermeira Lia Esther Neiva, especialista em neonatologia, consultora em amamentação e mestre em saúde da mulher (@apego.liaesther), ressalta que a posição para amamentar é um ponto muito relevante, pois facilita em muitos desafios que podem surgir durante esse período, como fissuras, preferência do bebê por uma das mamas, obstrução do ducto, alto fluxo de leite, criança de baixo-peso e dorminhoca, além de quando são gemelares.
Das várias posições, como cavaleiro, invertida e deitada, destaco a tradicional ou clássica, que normalmente é a preferida — o bebê recebe o apoio do braço que está do mesmo lado do peito usado para amamentar. “A dica é sentar-se em poltrona confortável, manter a coluna reta para poder pegar seu bebê de modo que a cabeça dele fique confortavelmente apoiada no seu antebraço, com o rosto virado para a mama.”
Superação
Um momento que deveria ser especial para mãe e filho se tornou um episódio de grande dificuldade para Marina Costa Monteiro Guedes, 30, mãe do Heitor. O bebê, que nasceu em 9 de junho, não conseguia amamentar. E ainda estava perdendo peso.
Tal situação deixou Marina perdida, já que ela não entendia o que estava acontecendo. Em busca de informações, descobriu que o neném tinha a língua presa. Mesmo assim, não era isso que prejudicava a amamentação, segundo a enfermeira. “Meu leite não estava sendo suficiente para a alimentação do Heitor. Não queria, mas tive que fazer relactação com fórmula”, relembra.

Como toda mãe é persistente, ela continuou acreditando que poderia viver esse momento com o filho. Depois de duas semanas, enfim, tinha leite o bastante para o pequeno. Ainda sim, recorda o quanto ficou triste e chateada emocionalmente, por não cumprir, de início, esse desejo. “Esse é um momento que vai ser sempre só nosso.”
Requisitos para doar leite materno
– Não usar medicamentos incompatíveis com a amamentação
– Em caso de não ter feito o pré-natal, realizar exames específicos
– Não usar álcool nem drogas ilícitas
– Estar amamentando ou ordenhando leite para o próprio filho
– Ser saudável
– Apresentar exames pré ou pós-natal compatíveis com a doação de leite ordenhado
Fonte: Secretaria de Saúde (SES-DF), http://amamentabrasilia.saude.df.gov.br/
Doação em 14 passos
1. Tirar o leite em lugar limpo e tranquilo
2. Usar potes de vidro com tampa plástica
3. Ferver os potes por 15 minutos e deixar que sequem sobre um pano limpo
4. Usar uma touca ou um lenço na cabeça
5. Colocar uma máscara ou amarrar uma fralda sobre o nariz e a boca
6. Lavar as mãos e os braços até o cotovelo com bastante água e sabão
7. Lavar as mamas apenas com água
8. Secar as mamas e as mãos com um pano limpo
9. Massagear os seios com a ponta dos dedos, com movimentos circulares, e iniciar a coleta diretamente no pote
10. Encher o pote até faltarem dois dedos para completá-lo e, caso seja necessário, recomeçar uma nova coleta em outro pote higienizado
11. Identificar o pote com seu nome e a data em que o leite foi retirado pela primeira vez. Para completar um pote que já está no congelador, fazer a coleta em um copo de vidro e depois despejar no pote
12. O leite pode ficar até 10 dias no congelador ou no freezer
13. Para agendar a coleta, ligar no número 160, opção 4
14. O Corpo de Bombeiros buscará a doação em sua casa
Fonte: Secretaria de Saúde (SES-DF), http://amamentabrasilia.saude.df.gov.br/

Saúde
A luta contra o alcoolismo ganha força no horário nobre da TV com “Vale Tudo”

Ana café, especialista em dependência química, alerta sobre os riscos da doença que mata 1 pessoa a cada 5 minutos
Créditos: Reprodução / TV Globo
A novela Vale Tudo traz à tona, no horário de maior audiência da TV aberta, um tema urgente e relevante: o alcoolismo. Com uma audiência apaixonada e atenta, a trama aborda esse grave problema, que, de acordo com um estudo recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), causa a morte de uma pessoa a cada cinco minutos no Brasil.
A atriz Paola de Oliveira vive na trama a personagem Heleninha, uma mulher que representa uma realidade que milhares de famílias acompanham de perto e conhecem as consequências que o álcool e outras dependências químicas trazem.
Para dar vida à sua personagem, Paola se comprometeu a entender a fundo a luta dos dependentes do álcool, frequentando reuniões dos Alcoólicos Anônimos (AA) e mergulhando na realidade daqueles que enfrentam essa batalha diariamente. “O AA tem se mostrado uma das abordagens mais bem-sucedidas no tratamento do alcoolismo, oferecendo suporte contínuo e uma comunidade de apoio para aqueles que desejam se recuperar”, afirma a psicóloga Ana Café, especialista na prevenção e tratamento das dependências e fundadora do Núcleo Integrado de Psicologia e Psiquiatria.
Ana Café ressalta que, embora não existam evidências científicas que comprovem uma predisposição genética ao alcoolismo, é comum observar casos familiares da doença. “O alcoolismo muitas vezes surge como uma tentativa de preencher um vazio interno, evoluindo de uma fonte de prazer para uma condição de sofrimento”, explica Ana.
A profissional destaca ainda a importância de reconhecer os sinais precoces da dependência alcoólica, como o desenvolvimento de tolerância, em que a pessoa precisa de doses cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos. Além disso, ela alerta que o alcoolismo não se limita ao consumo diário; episódios de abuso ocasional também podem ser indícios de problemas mais profundos.
Ana Café também aborda os impactos negativos do alcoolismo na vida pessoal e social dos indivíduos, como problemas de relacionamento, acidentes de trânsito e dificuldades profissionais. “Muitos dependentes não reconhecem o impacto nocivo do álcool em suas vidas, o que enfatiza a necessidade de conscientização e apoio.”
Caminhos para a Recuperação
Ana Café explica que o maior desafio na recuperação do dependente não é apenas retirar a droga, mas criar ferramentas para que ele não queira usá-la novamente. Ela reforça a importância de buscar ajuda ao perceber os sinais de dependência:
“A recuperação é possível com o suporte adequado e o compromisso pessoal”, finaliza.
Sobre Ana Café
Psicóloga Clínica.
Especializada em Psicoterapia Breve.
Consultora em Programas de Qualidade de Vida e Saúde Mental para Empresas
Palestrante com foco nos problemas relacionados à saúde mental de crianças e adolescentes em escolas.
Diretora Clínica do Espaço Village Clínica de Internação.
CEO da Ana Café Núcleo de Psicologia e Psiquiatria.
Site: https://construirser.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/construir.ser/
Canal no YouTube: https://www.youtube.com/anacafepelavida
Patrícia Limeira
Founder
Celular Comercial SP: (11) 99665-7704
Celular Comercial RJ: (21) 99717-7704
E-mail: patricia.limeira@ageimagem.com.br
Gabriel Menezes de Almeida
Atendimento
Celular comercial RJ: (21) 96531-4536
E-mail: contato@ageimagem.com.br
Nossas redes sociais:
Site: www.ageimagem.com.br
Instagram Ageimagem:
https://www.instagram.com/ageimagem/
Instagram Ageimagem Talentos:
https://www.instagram.com/ageimagemtalentos/
Instagram Duas a Duas:
https://www.instagram.com/duas.duaspodcast/
Linkedin:
https://br.linkedin.com/company/ageimagem-comunica%C3%A7%C3%A3o
Facebook:
https://www.facebook.com/Ageimagem/?locale=pt_BR
-
Social7 dias ago
L-founders of loyalty lança 6ª edição do Collections com colecionáveis da marca suíça Kuhn Rikon para Iguatemi SA
-
Politica7 dias ago
Cuide-se+ celebra o Dia das Mães com ações de bem estar e acolhimento no Parque Águas Claras
-
Diversas2 dias ago
Domingo (25) tem Passeio Ciclístico no Park Way
-
Diversas3 dias ago
Segurança pública não é faxina social: aporofobia e o papel da GCM