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Saúde

O papel dos exames de saúde feminina na prevenção à mortalidade materna 

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Créditos: Depositphotos

Embora o mundo tenha avançado com uma série de ferramentas para monitorar a saúde da mulher e do bebê durante uma gestação, ainda é alto o índice de gestantes que perdem a vida durante a gravidez ou até 42 dias após o parto. Dados preliminares do Ministério da Saúde (MS) apontam que houve 62,6 mil mortes deste tipo em 2023. O número revela uma queda de 12% na comparação com 2020.

Neste mês, em 28 de maio, o mundo celebra o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Brasil, na mesma data, é comemorado o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Ambas as campanhas visam reforçar a importância do acompanhamento durante a gravidez e a realização dos exames indicados pelo médico.

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“Entre os exames recomendados, os de análises clínicas têm uma contribuição muito importante no acompanhamento pré-natal. Os testes indicados para o período de gravidez são fundamentais para a prevenção e, quando for o caso, na detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos à gestante”, afirma a bioquímica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Luciana Figueira.

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O relatório Tendências da Mortalidade Materna 2000-2020, das Nações Unidas, destacou que o óbito durante a gravidez está, principalmente, relacionado a condições de saúde como hipertensão, infecções relacionadas à gravidez, hemorragia e quadros pré-existentes agravados durante a gestação, como HIV e malária, doenças evitáveis ou cujo agravamento por ser tratado com acompanhamento médico.

Gestantes

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Segundo Luciana Figueira, alguns exames indicados durante a gravidez são o hemograma, a glicemia em jejum, rotina de urina e urocultura, dosagem hormonal (TSH e T4 livre), sorologia para sífilis, HIV, rubéola, hepatites B e C, dentre outros.

“O hemograma é importante para acompanhar a hemoglobina e as células de defesa do organismo. Já a glicemia em jejum avalia se a paciente está com diabetes. O exame de urina vai determinar se há alguma infecção urinária que, se não for tratada, pode induzir um parto prematuro”, destaca.

A dosagem hormonal, incluindo o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e o T4 livre (tiroxina livre), é essencial para verificar como anda o metabolismo da paciente. Já a sorologia para sífilis, HIV, rubéola, hepatites B e C avalia se a paciente possui alguma dessas infecções, o que permite o tratamento durante a gravidez.

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Sobre o diagnóstico para diabetes gestacional, a profissional destaca que, além da glicemia em jejum, pode ser indicado o exame de curva glicêmica (teste oral), considerado padrão ouro para a condição. “O diagnóstico é importante, pois a hiperglicemia pode causar uma série de consequências durante a gestação, como parto prematuro e aumento na possibilidade de mortalidade materna”, destaca.

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Bebê

Durante a gestação, a atenção ao bebê também é primordial para o sucesso desta fase. Por isso, há exames específicos para avaliar a saúde do feto, permitindo o diagnóstico precoce de condições que podem ser tratadas ainda na gravidez ou após o parto.

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Ela destaca ainda a existência do Teste Pré-Natal Não Invasivo (NIPT), realizado a partir da 10ª semana de gestação. “É um método usado para determinar o risco de o feto nascer com certas anomalias cromossômicas, como trissomia 21 (Síndrome de Down), trissomia 18 (Síndrome de Edwards) e trissomia 13 (Síndrome de Patau). Esse teste analisa pequenos fragmentos de DNA que circulam no sangue de uma gestante”, explica.

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Saúde

IgesDF reforça ética e integridade na UPA do Riacho Fundo com Projeto Café com Compliance

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Autora Pollyana Cabral
Foto Divulgação/ IgesDF
Equipe do Instituto visita unidade de saúde para orientar lideranças e fortalecer a cultura de conduta ética e respeito nas relações de trabalho
Por Pollyana Cabral
Nesta quinta-feira (16), a UPA do Riacho Fundo recebeu uma visita especial da Coordenação de Governança e Integridade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A ação faz parte do Projeto Café com Compliance, iniciativa que visa reforçar o Programa de Integridade da instituição, alinhando equipes às políticas internas e ao Código de Ética e Conduta.
“O compromisso da gestão é um alicerce do Programa de Integridade do Instituto. O Café com Compliance é um momento de reforçar a temática, bem como compartilhar experiências e orientações”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
A visita integra a Semana de Compliance, Controle Interno e Transparência do IgesDF, que tem como propósito consolidar uma cultura de ética e integridade, destacando a importância do cumprimento das normas institucionais.
“A visita da equipe à UPA do Riacho Fundo reforçou o compromisso da unidade com a ética, a integridade e o respeito nas relações de trabalho, promovendo um importante momento de orientação e alinhamento entre as lideranças sobre condutas, políticas institucionais e mediação de conflitos”, destaca Carolina Gomes, Gerente da UPA do Riacho Fundo.
Sobre o programa
O Programa de Integridade e Governança do IgesDF atua para promover a ética, a integridade e a transparência em todas as unidades do Instituto. Entre suas atribuições estão o fortalecimento do Código de Ética e Conduta, o suporte à alta gestão e a implementação de treinamentos e orientações que garantam o cumprimento das normas institucionais.
É um pilar de treinamento e comunicação do Programa de Integridade e prevê visitas a todas as unidades do Instituto, garantindo que todos os colaboradores recebam orientação contínua sobre boas práticas de conduta e ética.
“Nosso objetivo é consolidar uma cultura de integridade em todas as unidades do Instituto. Esse programa de conformidade e boas práticas é uma oportunidade de orientar, esclarecer e reforçar boas condutas entre as equipes”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
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