Saúde
Policlínicas estaduais abrem as portas para exames de mamografia

Previsão é realizar 40 exames por dia em cada uma das seis unidades do Governo de Goiás, durante a Campanha Outubro Rosa
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), realiza a campanha Outubro Rosa – Goiás Todo Rosa. A ideia é conscientizar mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, principalmente aquelas a quem, pelas diretrizes brasileiras, recomenda-se o exame de mamografia a cada dois anos na faixa etária entre 50 e 69 anos. Para este ano, a campanha do Estado realiza, de 14 a 18 de outubro, o programa de Redução da Fila de Mamografias, com a Semana de Portas Abertas nas policlínicas, que atenderá mulheres que aguardam na fila e também aquelas que chegam por demanda espontânea.
A previsão é de que sejam realizados 40 exames por dia em cada policlínica estadual, em Posse, Goianésia, Quirinópolis, Formosa, Goiás e São Luís de Montes Belos. “A melhor maneira de combater o câncer de mama é com o exame e o diagnóstico precoce, por isso reforçamos tanto, não somente neste mês, mas como uma ação contínua”, aponta o secretário de Estado da Saúde, Rasível Santos.
Em Goiás, há 38 mamógrafos em funcionamento em unidades estaduais e nos municípios. “Não faltam mamógrafos para a realização dos exames, o que precisa mesmo é informação e que as mulheres entendam que podem ir a uma das policlínicas ou na Atenção Primária para poder realizar o exame pelo SUS. O diagnóstico precoce salva vidas”, pontua a superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde, Paula Santos Pereira.
Levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, entre 2023 e 2025, surgirão no Brasil mais de 73 mil novos casos da doença, risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres – em Goiás são mais de 1,9 mil novos casos. Considerando apenas os tipos de câncer não melanoma de pele, o de mama continua sendo o mais prevalente no país. Goiás, em 2023, registrou 1.435 casos da doença. Este ano, já são 551 mulheres com esse tipo de câncer e 373 mortes registradas. Em 2023, os óbitos somaram 634 casos.
Fotos: Iron Braz
Legenda: 38 mamógrafos estão em funcionamento nas unidades estaduais de saúde e nos municípios
Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

Saúde
Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

Crédito: Imagem de freepik
Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações
O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.
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