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Saúde

Secretaria de Saúde avança nas ações contra dengue em Ceilândia e Sol Nascente

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A professora Marinalva Araújo destaca a importância de colaborar com o trabalho dos agentes de vigilância ambiental. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Ampliadas, equipes de vigilância semanal visitam 4.900 imóveis a cada semana

A cada semana, 4.900 imóveis localizados em Ceilândia e no Sol Nascente/Pôr do Sol recebem visitas de agentes de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF). A meta foi alcançada com a ampliação da equipe: com a convocação de novos servidores, 69 foram deslocados para atuarem na área. Hoje, são 192 agentes no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental (Nuval) de Ceilândia, incluindo o reforço dado pelo Ministério da Saúde.

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Somente o Núcleo Regional Vigilância Ambiental realiza, por semana, cerca de 4,9 mil visitas domiciliares para combater a doença. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

De acordo com a chefe substituta do Nuval de Ceilândia, Mônica de Oliveira, a ampliação da equipe é um dos fatores que explicam a melhoria do cenário. “Os agentes trabalham com a implantação das estações disseminadoras de larvicidas e com as ovitrampas – [também chamadas de armadilhas de oviposição, são pequenos recipientes de plástico, que servem para que as fêmeas coloquem seus ovos], além das visitas domiciliares. Isso tudo ajuda a reduzir o número de casos”, detalha.

Na primeira semana de 2024, somente em Ceilândia, foram registrados 1.408 casos de dengue, sendo apontada como a região mais crítica do Distrito Federal (DF). Em 2025, o número caiu para 27, uma queda de 98,1%. No Sol Nascente/Pôr do Sol, a redução foi de 95,6%, de 338 para 15. Os dados do primeiro boletim epidemiológico de 2025 mostram que, em todo o DF, a redução ficou em 98%, com queda de 8.228 casos para 196. [https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/0/01_BOLETIM_SEMANAL_DENGUE_SE_01+DF+2025.pdf/6a33d5e2-ffa5-c02a-110b-7874212c915f?t=1736540848496]

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Participação

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Além dos números, a população reconhece a melhora. Aos 83 anos, a aposentada Eva Rosa de Jesus diz contar com a ajuda dos agentes para garantir a proteção dela e da família contra a doença. “Eu tive dengue no ano passado. Foi duro. A gente sempre se cuidou, mas agora aumentamos esse cuidado”, conta. Moradora do P Sul, ela recebeu a visita dos Avas na última terça-feira (14) e se orgulhou por não ter nenhum foco do mosquito em casa. “Aqui a gente guarda água, mas é sempre tudo tampado”, relata.

A aposentada Eva Rosa de Jesus agradece aos agentes de vigilância ambiental pelas recomendações necessárias para a prevenção da dengue. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Mônica de Oliveira relata que muitos moradores passaram a armazenar água após o período de racionamento vivido em 2017. “Foi um legado negativo daquele tempo. Quase toda casa tem tambor de água, então orientamos que é preciso manter tampado para não haver criadouro do mosquito”, explica. Plantas, vasos, calhas e outros recipientes também estão no foco dos agentes, que dividem cada visita entre intervenções diretas e orientações aos moradores.

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Também moradora do P Sul, a professora Marinalva Araújo agradece pelas lições deixadas pelos profissionais. “Eu creio que é fundamental o trabalho deles. As informações são mais pontuais, mais próximas. E uma casa organizada é melhor para a gente, sempre limpando, sempre cuidando”, opina.

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Fortalecimento de equipes

Além do Nuval Ceilândia, a SES-DF conta com outros 14 núcleos regionais de vigilância ambiental [https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/0/Nucleos_regionais_telefone_tabela.pdf/d7c67b47-a0d7-d6dc-e168-dd0644ccca50?t=1723638278451]. Ao todo, são 858 Avas, dos quais 454 ingressaram em 2024 e 41 em 2025. Esses profissionais também atuam com controle de pragas e atividades para prevenção de doenças, incluindo as campanhas de vacinação antirrábica para cães e gatos.

Os serviços de vigilância ambiental podem ser solicitados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 162. [https://www.saude.df.gov.br/servicos-dival]

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Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação

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Saúde

Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

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Crédito: Imagem de freepik

Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações

O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.

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