Esporte
Como a Espanha alcançou em três Copas o que o Brasil busca há nove

Comemoração da espanholas no gramado do Estádio Olímpico de Sydney é reflexo de investimento, insistência e carinho da Federação com o cenário do futebol feminino do país – (crédito: David Gray/AFP)
Título mundial das espanholas é reflexo de trabalho contínuo com as categorias de base, manutenção de trabalho técnico e investimento na liga nacional
Ganhar a Copa do Mundo nunca será um processo simples. O troféu mais desejado do planeta bola não costuma cair no colo das seleções. A Espanha é prova disso. Ao conquistar o título inédito da versão feminina do torneio da Fifa, após o 1 x 0 diante da Inglaterra, no domingo (20/8), a La Roja alcançou um padrão excelência sem precedentes. Precisou apenas de três participações para levantar o primeiro caneco. O feito desencadeou, claro, muitas comemorações e reflexões para concorrentes.
Três tentativas bastaram para a Espanha entender a dimensão e seriedade de disputar uma Copa do Mundo. Para a Seleção Brasileira, nove não foram suficientes. O auge canarinho foi o vice-campeonato em 2007, após a derrota por 2 x 0 para a Alemanha. De lá para cá, Marta e companhia romperam estiveram apenas nas quartas de final de 2011.
Os acertos da Real Federação Espanhola (RFEF) escancaram as falhas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Se olharmos bem para a campanha das europeias na nona edição da Copa do Mundo, podemos identificar um acerto para cada um dos sete jogos rumo ao título. Tudo começa com a atenção merecida às categorias de base.
A Espanha não atropelou etapas. Investiu no desenvolvimento e lapidação de talentos antes de lançá-los ao principal palco do esporte. Foi assim com o vice do Mundial sub-20 em 2018 e o título do torneio quatro anos depois. No mesmo ciclo, acumulou os canecos da competição sub-17. A atacante Salma Paruello, 19 anos, é a personificação do trabalho de base espanhol. Ela esteve em dois dos três títulos juvenis.
No domingo, ela foi eleita a melhor jogadora jovem do torneio na campanha de “tríplice coroa” com a seleção espanhola. “Todos os objetivos foram rápidos e precoces, e isso só me dá mais motivação para o futuro, porque ainda tem muita coisa à frente, muito trabalho para fazer. Tudo isso é maravilhoso, porque é um sonho muito grande e estou muito orgulhosa”, disse Salma na zona mista.
O carinho com a base anda lado a lado com a paciência no projeto. As eliminações na fase de grupos de 2015 e nas oitavas de 2019 não atrapalharam os planos. A escadinha para o sucesso também passa pelo investimento em uma liga da ponta capaz de elevar o nível competitividade da atual e próximas gerações e dominar o continente. A Espanha conta com um dos melhores campeonatos do futebol feminino e com um dos times mais populares e competitivos da Europa.
O Barcelona esteve em quatro das últimas cinco finais da Liga dos Campeões. Venceu metade. E das 23 selecionadas para a caminhada vitoriosa na Oceania, 22 atuam na Espanha. Sete delas no time da Catalunha e apenas duas no exterior: a atacante Jenni Hermoso (Pachuca, do México) e a defensora Ona Battle (Manchester United) As demais estão espalhadas entre Real Madrid, Atlético de Madrid, Sevilla, Levante e Athletic Bilbao.
Outro catalisador do feito inédito foi o gerenciamento de crise e continuidade do treinador. Antes de embarcar para a Copa do Mundo, jogadoras revelaram esgotamento físico e mental com os trabalhos do técnico Jorge Vilda. Algumas bateram o pé, recusaram jogar novamente pela seleção enquanto não viesse um dono ou dona da prancheta. O presidente da Federação, Luis Rubiales, bancou a permanência dele e colheu o fruto.
Existem críticas fora das quatro linhas, mas, dentro delas, Vilda é “o cara” da Espanha. O treinador de 42 anos presta serviços ao futebol feminino da Espanha desde 2010. Em 13 anos inserido no cenário nacional do esporte, passou pelas categorias sub-16, sub-17 e sub-19 até ser promovido ao time principal da La Roja em 2019.
“Se todo o passado foi necessário para sermos campeões do mundo, consideramos válido. A nível esportivo conseguimos coisas que nunca tínhamos alcançado antes. É uma satisfação. Vocês têm que acreditar neste esporte, nas mulheres. Foi um show de alto nível e se pudermos ser um exemplo para qualquer país, ficaremos muito felizes”, discursou Vilda após a partida.
A Espanha é a atual campeã do mundo, é casa do time vencedor da Liga dos Campeões do ano passado e da melhor jogadora do planeta bola. Alexia Putellas passou longe do brilhantismo de outros torneios, mas foi peça fundamental. Apesar do êxtase pelo título, lamenta a falta de acertos das federações de outros países. “Me dá raiva, porque não é coisa de um único país, é muito repetitivo. Continuem a lutar, que se façam ouvidas e expliquem que tudo tem que mudar”, esbravejou.
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Esporte
Sicoob anuncia patrocínio à atleta olímpica Ana Sátila

Crédito foto: Diogo Yoshio – OBL Produtora
Instituição reforça presença no esporte como território de marca e amplia conexão com narrativas de superação e coletividade
O Sicoob anunciou o patrocínio à atleta olímpica Ana Sátila, referência internacional da canoagem e uma das principais representantes brasileiras em três edições dos Jogos Olímpicos (Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024). O contrato prevê presença da marca nos equipamentos da atleta, ativações em plataformas digitais e produção de conteúdos proprietários. O calendário inclui competições nacionais e internacionais até 2026, como etapas da Copa do Mundo e o Pan-Americano, na preparação para os Jogos de Los Angeles 2028.
“O patrocínio à Ana Sátila reforça o movimento do Sicoob de consolidar o esporte como território de marca relevante. A trajetória dela traduz atributos como disciplina e superação, que dialogam diretamente com o cooperativismo e fortalecem a percepção do Sicoob como uma instituição próxima, inovadora e preparada para dialogar com diferentes perfis de brasileiros. Ao apoiar histórias que inspiram, ampliamos nossa presença cultural e reforçamos a construção de uma marca cada vez mais reconhecida e admirada”, afirma Ênio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica, Sustentabilidade e Relações Institucionais do Sicoob.
A união também foi celebrada pela atleta. “Eu estou animada demais em viver essa parceria com o Sicoob. Já caminhamos juntos há anos e agora seguimos ainda mais fortes. Esse apoio me dá energia extra pra remar mais forte pelos meus objetivos, sempre com confiança e propósito. No esporte e no cooperativismo, cada conquista é resultado de dedicação e união.”
Patrocínio como ativo de marca
O patrocínio à Ana Sátila integra o portfólio de iniciativas de endosso do Sicoob, que inclui também música e dramaturgia, e reforça o esporte como um dos territórios prioritários de posicionamento da instituição. A presença da atleta dá consistência a esse movimento ao associar a marca a narrativas de superação e protagonismo que dialogam com a essência do cooperativismo financeiro. Essa conexão amplia o equity de marca, fortalece a legitimidade cultural do Sicoob e consolida sua imagem como uma instituição cooperativa próxima, confiável e cada vez mais relevante na vida dos brasileiros.
Marca em movimento
Com mais de 9 milhões de cooperados e atuação nacional, o Sicoob tem intensificado seus investimentos em comunicação para ampliar a visibilidade e o conhecimento de marca em todo o país. A entrada em espaços culturais como o esporte funciona como vetor de expansão, aumentando o alcance da instituição e fortalecendo atributos de proximidade e confiança. Esse movimento contribui para consolidar o Sicoob no imaginário coletivo, ampliando sua presença competitiva e projetando a marca como um dos principais players do sistema financeiro brasileiro.
Sobre o Sicoob
Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 9 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferece serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras. É formado por 326 cooperativas singulares, 14 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), que é composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de uma processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social. Ocupa a primeira colocação entre as instituições financeiras com maior número de agências no Brasil, com mais de 4, 6 mil pontos de atendimento, e, em mais de 400 municípios, é a única instituição financeira presente. Acesse www.sicoob.com.br para mais informações.
Informações para a imprensa:
Approach Comunicação | (11) 4210-7466
Fabíola Souza – fabiola.souza@approach.com.br|
Karina Dorlitz – karina.dorlitz@approach.com.br - Ramal 83 | (11) 97662-5502
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