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Da Aruc a bloquinhos
 
																								
												
												
											Aruc desfila no sábado de carnaval nas ruas do Cruzeiro. – (crédito: Aruc/Divulgação)
Quem trouxe o carnaval para Brasília foram servidores públicos lotados na Imprensa Nacional, que se instalaram no bairro do Gavião, hoje Cruzeiro Velho. Não por acaso, ali, surgiu a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro.
Segundo pioneiros, quem trouxe o carnaval para Brasília foram servidores públicos lotados na Imprensa Nacional, que se instalaram no bairro do Gavião, hoje Cruzeiro Velho. Não por acaso, ali, surgiu a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro, que teve como referência e madrinha a Portela, além de tomar o azul da tradicionalíssima escola de samba carioca como cor do seu pavilhão.
Para não esquecer, quando, há três semanas, estive no Rio de Janeiro, assisti na Vivo Rio, casa de espetáculos, anexo do Museu de Arte Moderna, o show comemorativo dos 100 anos da agremiação de Madureira. Foi bonito ver a apresentação da bateria, formada por grandes percussionistas, e da Velha Guarda, liderada por Tia Surica.
Campeoníssima da folia do DF, a Aruc — como a escola se tornou conhecida —, para manter a tradição, realizou desfile pelo bairro, na tarde do último sábado. Segundo Hélio dos Santos, nome histórico da agremiação, fui eu quem, pela primeira vez, usei essa abreviatura, em matéria no Correio.
Voltando ao assunto principal deste artigo, nos primeiros anos o carnaval de rua na capital se concentrava em área próxima à Estação Rodoviária. Além disso, havia bailes fechados em clubes como Iate Clube, Minas Brasília, AABB e Unidade de Vizinhança.
Quer dizer, algo bem diferente do que vem ocorrendo atualmente. Embora essas associações continuem promovendo a festa de Momo, hoje, a folia se espalha por espaços como Museu Nacional da República, Setor Bancário Sul, Arena Mané Garrincha, Eixo Cultural Ibero-Americano e Praça do Cruzeiro.
Nesses locais há a apresentação de artistas locais e nacionais e de uma grande variedade de blocos como Amor em Rosa, As Leis de Gaga, Barato Total, Bora Coisar, Carnajazz, Divinas Tetas, Eduardo e Mônica, Batatinha, Esta Boquinha eu Já Beijei, Maria Vai Casoutas, Raparigueiros, Reconvexa, Tá Chic Tá Bacana,Vamos Fullgil e Vassourinha de Brasília, Ventoinha de Canudo.
São nomes — alguns deles — que fazem alusão a personagens da MPB, da importância de Noel Rosa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Legião Urbana; e à diversidade de estilos, expressada com mais relevância durante o carnaval.
Obviamente, não posso esquecer do emblemático Pacotão, formado por jornalistas, entre os quais me incluo. Como sempre ocorre, no desfile de hoje, a partir das 14h,o bloco fará percurso entre a entrequadra 302/303 Norte e a 508 Sul, embalado por um discurso político intitulado ET Ladrão de joias.
Um trecho da letra diz: “Brasília virou um formigueiro/ No dia 8 de janeiro/ Todos ratos, carrapatos e viúvas/ Saíram dos porões da ditadura/ A Esplanada ficou um pandemônio / e o demo estava solto no terreiro…”. Obviamente, o verso faz alusão à tentativa de golpe ocorrida em 2023.
Com programação extensa e variada, não faltam lugares e eventos para que os amantes da farra carnavalesca possam extravasar a energia, acompanhando blocos e grupos musicais em vários pontos da cidade neste último dia de folia. E que aproveitem bastante, pois, como dizia a letra de uma antiga marchinha,”é hoje só, amanhã não tem mais!”
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Na Trilha do Teatro leva riso, música e escuta para seis escolas do DF
 
														De outubro a novembro, projeto de arte-educação transforma a rotina escolar em experiência sensorial com mediação, espetáculo teatral e laboratório de musicalização.
Do campo ao ensino especial, seis escolas do DF recebem o projeto Na Trilha do Teatro para fazer do horário de aula um encontro com o riso, a curiosidade e o som do próprio corpo. Voltado a crianças de 6 a 10 anos, o programa articula três ações gratuitas e complementares: uma mediação teatral que prepara o olhar do público, a apresentação do espetáculo “Seu Cocó e as Caixas-surpresa” e um laboratório de musicalização infantil. A iniciativa é realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.
 
O projeto aposta na formação de espectadores e na presença qualificada de artistas dentro da escola. A proposta é criar pontes entre obra e plateia, ativando repertórios sensoriais e afetivos. Na prática, a visita movimenta toda a comunidade escolar: professores, equipes pedagógicas, estudantes e famílias, que veem pátios e salas se transformarem em palco; e a rotina, em experiência.
“É muito importante poder retomar com esse projeto de arte-educação, as escolas são espaços fundamentais para a formação de espectadores e cidadãos, afinal educação e cultura são pilares para uma sociedade justa”, conta o ator Pedro Caroca.
A trilha começa com a mediação teatral: uma conversa leve e provocadora, antes do espetáculo, que apresenta referências, convida à escuta e à participação das crianças. Nessa etapa, é distribuída uma cartilha pedagógica e lúdica com o material de apoio, para que a experiência siga ecoando em sala de aula depois da apresentação.
  
  
  
Em seguida é a vez do espetáculo “Seu Cocó e as Caixas-supresa”. E entra em cena Seu Cocó, um palhaço que “toca sem saber que toca” e convida o público a passear por um acervo de incertezas e descobertas: canções inventadas, poesias invisíveis, trava-línguas dançados, adivinhas misteriosas e cantigas de roda. O humor e a brincadeira abrem espaço para que cada criança reconheça seu próprio jeito de perceber ritmos, silêncios e histórias.
“O espetáculo é sobre a beleza de transformar o comum no extraordinário. Cada caixa é uma porta que se abre para a poesia e a imaginação compartilhada com o público. Meu maior desejo é que cada jogo e cada descoberta tragam a leveza e o encantamento que só a palhaçaria consegue provocar”, afirma a diretora Ana Vaz.
Para fechar, o laboratório de musicalização infantil, conduzido por Pedro Caroca, transforma o corpo em instrumento e a turma em orquestra. Por meio de jogos e dinâmicas, as crianças experimentam tempo, pulso, timbre e harmonia de modo prático e lúdico, uma iniciação ao universo sonoro que fortalece a escuta coletiva e a autonomia criativa.
Após as visitas escolares, será lançada uma exposição virtual com o olhar e a voz dos estudantes participantes. Ilustrações e depoimentos vão compor o acervo, ao lado de registros fotográficos e audiovisuais da equipe. A mostra, com curadoria do museólogo Marino Alves, ficará disponível permanentemente no site www.natrilhadoteatro.com.br.
“A exposição apresentará o processo de concepção e realização do projeto, destacando como as ações propostas impactaram os públicos, quais memórias foram evocadas e quais sentimentos vieram à tona. O teatro toca e emociona, e a museologia pode compartilhar e discutir as relações criadas entre artista e públicos ”, explica o curador Marino Alves.
Esta é a segunda edição de Na Trilha do Teatro. Em 2023, a iniciativa passou por 11 escolas públicas em diferentes regiões administrativas do DF. Agora, amplia o compromisso com a acessibilidade, oferecendo interpretação em LIBRAS, audiodescrição e material pedagógico acessível.
 
Programação
28 de outubro – Escola Classe Kanegae no Riacho Fundo
29 de outubro – Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) Asa Sul
30 de outubro – Escola Classe Itapeti no Paranoá
05 de novembro – Escola Classe Guariroba em Samambaia
06 de novembro – Escola Classe Córrego das Corujas em Ceilândia
07 de novembro – Escola Bilíngue de Taguatinga
Baú Comunicação Integrada
Camila Maxi – (61) 98334-4279
Michel Toronaga – (61) 98185-8595
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