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Saúde

Mulheres cientistas são maioria no Brasil, mas ainda buscam igualdade 

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Colaboradoras do Grupo Sabin contam que, apesar do panorama geral no meio científico, têm a oportunidade de trabalhar em ambiente favorável e estimulante para o desenvolvimento profissional e pessoal

As mulheres já são 53% dos cientistas no Brasil, segundo a pesquisa Perfil do Cientista Brasileiro, apoiada pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No entanto, o mesmo estudo aponta que a maternidade impactou 39% das cientistas, contra 16% dos homens, dado que corrobora a necessidade de equidade na ciência e na sociedade.

Três cientistas que atuam nos setores de Toxicologia e Hematologia do Sabin Diagnóstico e Saúde, em Brasília (DF), destacam a importância de se fomentar a valorização do trabalho das mulheres na ciência e tecnologia. Com histórias de vida distintas, a química Érica Pacheco da Silva, a farmacêutica Ana Carolina Gomes Pinheiro e a farmacêutica bioquímica Ana Beatriz Gouveia compartilham a paixão pela carreira e pelo trabalho, bem como a admiração por professoras e mentoras que fazem parte de suas trajetórias.

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Paixão por ciência presente desde a infância | A Química, mais exatamente a área de Toxicologia de Alimentos, foi a escolha de Érica Pacheco da Silva para dar vazão à paixão pela ciência que pulsava desde a infância. A mineira lembra que seu programa de TV favorito passava longe dos desenhos animados: ela acordava cedo aos domingos para assistir ao extinto Globo Ciência.

Da graduação na cidade natal, seguiu para o mestrado na Universidade Federal de Viçosa (MG) e depois para o doutorado na Universidade de Brasília (UnB). Pelo caminho, encontrou mulheres admiráveis, como sua professora de Química no ensino médio, que a incentivou a optar pelo curso. “Todas as minhas mentoras foram mulheres, sempre busquei profissionais com quem pudesse trocar. E quando descobri que os prêmios Nobel de Marie Curie foram na área de espectrometria, me senti valorizada”, diz.

A espectrometria de massa levou Érica a ser convidada para atuar no Grupo Sabin, em 2018. O equipamento, que identifica e quantifica moléculas por meio da medição de sua massa e caracterização da estrutura química, não é comum em laboratórios de análises clínicas e demanda profissionais especializados para operá-lo. Além de fazer o que gosta, a carreira em Brasília permitiu a Érica ficar perto do marido, brasiliense. Ela, que há um ano se tornou mãe, conta que no Sabin o ambiente de trabalho é favorável às mulheres: “Há flexibilidade, compreensão sobre as necessidades. Somos incentivadas a progredir”.

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Inspiração que vem das colegas | “Já crescemos com a ideia de que precisamos provar nossa capacidade. Não só para o mundo, ainda machista, em que vivemos, mas para nós mesmas”, afirma Ana Beatriz Gouveia, farmacêutica bioquímica do setor de Hematologia do Sabin Diagnóstico e Saúde. Apesar de ter apenas três anos de formada, ela já concluiu pós-graduação em Análises Clínicas e Hematologia e, em breve, terminará o mestrado em Ciências Farmacêuticas na UnB.

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Na prática, aprendeu que o caminho das cientistas é árduo, o que aumenta sua admiração pelas companheiras, além da gratidão pelo professor da graduação que indicou a iniciação científica. “Inúmeras profissionais mulheres me marcaram, mas nada se compara ao apoio das colegas da Ciência. Compartilhamos as lágrimas de frustração, mas também as de felicidade”, destaca Ana Beatriz, que descobriu o gosto pelas ciências brincando com seu jogo favorito, chamado Alquimia.

No Grupo Sabin, a farmacêutica bioquímica encontrou seu primeiro emprego, após atuar como estagiária. Para ela, é um privilégio fazer parte de uma empresa fundada por mulheres e que tem nelas a maioria dos colaboradores, inclusive as líderes. “Conviver com exemplos de mulheres fortes nos inspira”, completa.

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Interesse pela ciência surgiu na graduação | A vontade de ser cientista surgiu na graduação para Ana Carolina Gomes Pinheiro, que é farmacêutica bioquímica da área de Toxicologia do Sabin Diagnóstico e Saúde.

“No segundo ano de faculdade me interessei pela pesquisa. Cheguei a ingressar em alguns projetos, mas o desejo real surgiu depois de publicar meu artigo”, conta, referindo-se à publicação na Revista Frontiers, em 2023, do artigo “Disponibilidade de contracepção de emergência nos grandes municípios brasileiros: um direito garantido?” (no original, em inglês, Availability of emergency contraception in large Brazilian municipalities: a guaranteed right?).

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Ana conta com apoio integral da família para seguir seus sonhos, incluindo cursar mestrado e doutorado, em breve. “Quando entrei no Sabin, eles ficaram felizes e orgulhosos”, revela. Ela considera as fundadoras da empresa, Janete Vaz e Sandra Costa, e a presidente, Lídia Abdalla, exemplos de força e luta. “No dia a dia percebo como é bom atuar em uma empresa com mulheres que nos inspiram”, conclui Ana.

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Grupo Sabin

Referência em saúde, destaque em gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com cerca de 7000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas.

Presente em 15 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende mais de 7 milhões de clientes ao ano em 350 unidades distribuídas de norte a sul do país.

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O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra um portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo.  Além disso, contempla também serviços de atenção primária contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, pela Amparo Saúde e plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde - solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.

Fonte: Ascom do Sabin.

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Saúde

IgesDF reforça ética e integridade na UPA do Riacho Fundo com Projeto Café com Compliance

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Autora Pollyana Cabral
Foto Divulgação/ IgesDF
Equipe do Instituto visita unidade de saúde para orientar lideranças e fortalecer a cultura de conduta ética e respeito nas relações de trabalho
Por Pollyana Cabral
Nesta quinta-feira (16), a UPA do Riacho Fundo recebeu uma visita especial da Coordenação de Governança e Integridade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A ação faz parte do Projeto Café com Compliance, iniciativa que visa reforçar o Programa de Integridade da instituição, alinhando equipes às políticas internas e ao Código de Ética e Conduta.
“O compromisso da gestão é um alicerce do Programa de Integridade do Instituto. O Café com Compliance é um momento de reforçar a temática, bem como compartilhar experiências e orientações”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
A visita integra a Semana de Compliance, Controle Interno e Transparência do IgesDF, que tem como propósito consolidar uma cultura de ética e integridade, destacando a importância do cumprimento das normas institucionais.
“A visita da equipe à UPA do Riacho Fundo reforçou o compromisso da unidade com a ética, a integridade e o respeito nas relações de trabalho, promovendo um importante momento de orientação e alinhamento entre as lideranças sobre condutas, políticas institucionais e mediação de conflitos”, destaca Carolina Gomes, Gerente da UPA do Riacho Fundo.
Sobre o programa
O Programa de Integridade e Governança do IgesDF atua para promover a ética, a integridade e a transparência em todas as unidades do Instituto. Entre suas atribuições estão o fortalecimento do Código de Ética e Conduta, o suporte à alta gestão e a implementação de treinamentos e orientações que garantam o cumprimento das normas institucionais.
É um pilar de treinamento e comunicação do Programa de Integridade e prevê visitas a todas as unidades do Instituto, garantindo que todos os colaboradores recebam orientação contínua sobre boas práticas de conduta e ética.
“Nosso objetivo é consolidar uma cultura de integridade em todas as unidades do Instituto. Esse programa de conformidade e boas práticas é uma oportunidade de orientar, esclarecer e reforçar boas condutas entre as equipes”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
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