Curiosidades
Manipulação e Controle: O Coração do Abuso Emocional
Fonte: Izabelly Mendes.
No abuso emocional, a violência raramente começa com gritos. Ela se instala em sussurros: pequenas concessões, piadas que ferem “sem intenção”, pedidos de transparência “por amor”. A engrenagem central desse processo é a dupla manipulação e controle. Quando alguém molda sua percepção, limita sua autonomia e dita o que você pode sentir, dizer ou fazer, o vínculo deixa de ser encontro e vira aprisionamento afetivo.
Como a manipulação funciona
A manipulação altera a forma como você entende os fatos e a si mesmo:
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Gaslighting: nega acontecimentos, distorce conversas e acusa você de “imaginar coisas”, fazendo-o duvidar da própria memória.
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Culpa estratégica: transforma suas necessidades em egoísmo; você passa a pedir desculpas por ter limites.
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Vitimização do agressor: ele se coloca como injustiçado, deslocando a responsabilidade pelos próprios excessos.
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Promessas intermitentes: alterna afeto intenso e frieza, criando dependência do próximo “pico” de validação.
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Comparações e desqualificação: diminuir suas conquistas é uma maneira de quebrar sua autoconfiança.
Mecanismos de controle
Controlar é regular seu comportamento, seus vínculos e seu tempo:
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Isolamento: críticas aos seus amigos/família, conflitos “coincidentes” em datas importantes, exigência de exclusividade.
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Vigilância: checagem de celulares, senhas, localização, roupas, gastos; “transparência” que só vale para você.
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Economia do medo: explosões imprevisíveis, silêncio punitivo e ameaças veladas para mantê-lo alerta.
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Sabotagem: boicote a estudos, trabalho e projetos, para que você dependa emocional ou financeiramente.
Por que é tão difícil perceber?
O ciclo começa sutil e se normaliza. Há períodos de “lua de mel” que desarmam suspeitas. Além disso, a cultura romantiza ciúmes e sacrifícios extremos. Some-se a vergonha de admitir que algo está errado e o medo de perder a relação — e o terreno fica fértil para a perpetuação.
Sinais internos de alerta
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Você mede palavras e gestos para “não acionar” o outro.
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Sente-se culpado por ter desejos simples: descansar, encontrar amigos, dizer não.
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Sua rede de apoio encolheu e seus projetos minguaram.
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Depois de discussões, sobre confusão — e a sensação de que a culpa é sempre sua.
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Seu corpo protesta: enxaquecas, insônia, dores gastrointestinais, cansaço persistente.
Diferença entre cuidado e controle
Cuidado respeita fronteiras, combina expectativas e escuta o “não”. Controle exige acesso total, pune limites e trata divergência como ameaça. Num vínculo saudável, autonomia e vínculo crescem juntos; no abuso, um vive da morte do outro no casamento.
Como interromper o eixo manipulação–controle
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Nomeie o padrão: reconhecer que é abuso organiza a mente e diminui a confusão.
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Documente: registre episódios (data, contexto, frases). No papel, a coerência aparece.
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Rearme sua bússola: retome práticas, pessoas e espaços que lembram quem você é.
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Estabeleça limites claros: “não aceito que leia minhas mensagens”, “vamos conversar sem insultos”. Observe a reação: respeito ou retaliação?
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Negocie apenas com estabilidade: sem mudanças consistentes, proteja-se. Afeto sem respeito é risco.
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Busque suporte profissional: terapia ajuda a reconstruir autoestima e planejar passos com segurança.
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Plano de segurança: se houver escalada — ameaças, perseguição, violência —, priorize rotas de saída, contatos-chave e proteção legal.
Como apoiar alguém nesse processo
Acolha sem julgamento, valide a experiência (“o que você descreve é sério”), ofereça ajuda prática (acompanhar a terapia, cuidar de filhos, organizar documentos) e evite ordens do tipo “termina agora”. Empoderar é devolver escolhas, não substituí-las.
Prevenção: cultura de limites e responsabilidade
Educação emocional, comunicação não violenta e acordos explícitos sobre privacidade, dinheiro e tempo comum reduzem brechas para manipulação. Instituições (família, escola, trabalho) devem valorizar o consentimento e a corresponsabilidade, não a obediência cega.
Conclusão
Manipulação e controle são o coração do abuso emocional porque sequestram percepção, autonomia e desejo. Romper esse eixo exige luz (nomear), rede (apoio) e direção (limites). Relações dignas ampliam o mundo, não o encolhem. Se para acabar o vínculo você precisa diminuir quem é, não é amor — é poder. E poder sem ética é violência. Há caminhos de volta para si.
Curiosidades
Fruteira ou geladeira? Descubra o segredo para ter frutas sempre fresquinhas
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Nutricionista do Divino Fogão explica por que algumas devem ficar separadas na geladeira para não acelerarem o amadurecimento das demais
São Paulo (SP), outubro de 2025: Na hora de organizar as frutas em casa, é comum surgir a dúvida: o que pode ficar na fruteira e o que precisa ser guardado na geladeira? A resposta faz diferença não só na durabilidade, mas também no sabor e na qualidade dos alimentos. Segundo a nutricionista do Divino Fogão, Jéssica Benazzi, o modo de armazenamento influencia diretamente no amadurecimento e misturar algumas frutas pode acelerar demais esse processo.
“Algumas frutas, como maçã, banana e abacate liberam etileno, um gás natural que estimula o amadurecimento. Quando ficam próximas de frutas mais sensíveis, como morango ou uva, acabam fazendo com que elas estraguem mais rápido”, explica a nutricionista.
Frutas que podem ficar na fruteira
Bananas, maçãs, abacates, mamões, mangas, pêssegos e peras devem ser mantidos fora da geladeira enquanto estiverem verdes ou firmes. “Essas frutas amadurecem melhor em temperatura ambiente. Depois de maduras, podem ir à geladeira para conservar por mais tempo”, orienta Jéssica Benazzi.
Frutas que devem ir à geladeira
Morango, uva, ameixa, kiwi, melancia (após cortada), melão (após cortado) e frutas vermelhas no geral devem ser armazenadas sob refrigeração. “Esses alimentos são mais sensíveis ao calor e à umidade. O ideal é guardá-los em potes de vidro ou plásticos bem fechados, de preferência forrados com papel toalha, para reduzir a umidade e evitar o mofo”, recomenda.
A nutricionista do Divino Fogão ainda concede algumas dicas que podem auxiliar na conservação. Separe as frutas maduras das verdes, pois isso evita que as maduras acelerem o amadurecimento das demais. Evite lavar antes de guardar, já que a umidade favorece o aparecimento de fungos. Neste caso, lave apenas antes de consumir. Use a gaveta da geladeira, ela mantém a umidade e a temperatura mais estáveis, ideais para a maioria das frutas. Congelar algumas porções já cortadas ajuda a aproveitar melhor frutas como banana, manga, uva, morango e abacate que podem ser usadas em vitaminas e sobremesas. “Cuidar da forma de armazenar as frutas é uma maneira simples de evitar o desperdício e garantir o consumo de alimentos sempre frescos, saborosos e nutritivos”, finaliza.
Sobre o Divino Fogão:
Desde 1984, o Divino Fogão lançou-se no mercado com uma estratégia inovadora, servindo o que há de mais saboroso e variado da comida típica da fazenda. Hoje, o Divino Fogão é nacionalmente reconhecido por seus produtos de excelente qualidade e com sabor genuinamente brasileiro. Receitas próprias e exclusivas foram desenvolvidas ao longo dos anos, procurando atender o paladar brasileiro. A rede conta hoje com mais de 220 pontos de vendas que incluem as operações em shopping centers e o projeto de dark kitchen, voltado apenas ao sistema delivery.
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