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Atleta brasiliense é convocada para participar do 9° Campeonato Mundial de KungFu

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Foto: Divulgação

Paula Amidani e o 9° Campeonato Mundial de KungFu

Com mais de 600 medalhas de ouro ao longo da carreira como atleta profissional, Paula Amidani busca patrocínio e apoio para custear a viagem

Previsto para acontecer entre os dias 23 e 28 de agosto em Emeishan, na China, o 9° Campeonato Mundial de Kungfu se destaca por ser um dos eventos de maior relevância mundial da modalidade. A atleta brasiliense Paula Amidani Soares de Azevedo (42), seis vezes campeã internacional de Kungfu Wushu, está entre os 35 atletas brasileiros que compõem a delegação formada pela Confederação Brasileira de Kungfu Wushu (CBKW). Ao todo, o evento contará com a participação de 3.500 atletas de 45 países diferentes.

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Paula Amidami representou a seleção brasileira por mais de 25 anos ininterruptos, entre 1991 e 2016, se tornando uma das representantes do kung Fu mais premiadas do país. Foi campeã brasileira de Wushu por 16 vezes, campeã Mundial das Artes Marciais por seis vezes, campeã da Copa Brasil de Wushu por quatro vezes, campeã Sulamericana de Wushu por seis vezes, campeã Universitária Internacional de Wushu por três vezes e, além disso, também possui o título de melhor Atleta Internacional de 2000 pela Confederação Mundial de Wushu, principal entidade reguladora do esporte em âmbito mundial.

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Realizado a cada dois anos, a última edição do Campeonato Mundial de Kung Fu ocorreu em 2019. Devido às restrições sanitárias derivadas da pandemia de COVID, a edição que seria celebrada em 2021 foi cancelada. Agora, com as expectativas nas alturas, Paula ressalta a vontade de voltar ao cenário competitivo após uma pausa de cinco anos para cuidar da saúde, se dedicar à maternidade e à profissão de personal trainer.

“Voltei a competir no ano passado para lutar contra a depressão e a ansiedade e isso fez com que a minha alma de lutadora continuasse a falar mais alto. Agora estou entrando em contato com possíveis patrocinadores, apoiadores e parceiros para conseguir custear as passagens da viagem, hotel, alimentação e a inscrição do campeonato, pois tenho certeza de que irei conseguir trazer essa medalha para Brasília, cidade onde nasci e que me deu todas as oportunidades para ingressar na carreira de atleta profissional”, conclui Paula Amidani, que também atua como diretora de comunicação da Confederação Brasileira de Kungfu Wushu (CBKW).

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Sobre a CBKW

Única entidade ligada ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ao Comitê Olímpico Internacional (COI), a Confederação Brasileira de Kungfu Wushu atua na coordenação dos eventos relacionados à modalidade enquanto aposta em novos talentos para representar o Brasil durante as competições internacionais. Presidida atualmente pelo ex-atleta e campeão internacional de Kungfu Wushu, Rafael Uliani, a CBKW também conta com representantes em 22 Estados brasileiros.

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Fonte: Jornal de Brasilia

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De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

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Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)

Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028

Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.

“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.

Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.

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Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.

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Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.

Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.

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O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.

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Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.

* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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