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Esporte

Bárbara Domingos leva ouro inédito em Grand Prix de ginástica rítmica

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Babi, como é conhecida, recebeu 31.100 pontos dos juízes pela apresentação com a fita Foto: CBG

Ginasta é a primeira do Brasil no pódio de uma competição deste nível

Uma semana após ser a primeira brasileira no pódio de uma etapa da Copa do Mundo de ginástica rítmica em uma disputa individual, Bárbara Domingos voltou a fazer história. Neste domingo (9), a paranaense de 23 anos venceu o Grand Prix de Thiais (França) na prova da fita. Nunca uma ginasta do país havia obtido uma medalha em um evento deste nível.

Babi, como é conhecida, recebeu 31.100 pontos dos juízes pela apresentação com a fita. A húngara Fanni Pigniczki (29.250 pontos) e a francesa Helène Karbanov (29.000) completaram o pódio. Ela ainda participou da final da prova da bola em Thiais, terminando em oitavo lugar, com 26.100 pontos. No individual geral, que considera a soma das notas das exibições com fita, bola, arco e maçãs, a brasileira também ficou em oitavo, com 115.050 pontos. Karbanov levou o ouro (121.000) e Pigniczki o bronze (119.050), enquanto Zohra Aghamirova, do Azerbaijão, conquistou a prata (119.150).

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O próximo compromisso de Bárbara será a etapa de Tashkent (Uzbequistão) da Copa do Mundo, a partir de sexta-feira (14). Além dela, o Brasil será representado por Maria Eduarda Alexandre, de 15 anos, que estreará em um evento deste nível. As atletas embarcam nesta segunda-feira (10).

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O momento do Brasil na ginástica rítmica é histórico. Na semana passada, Bárbara foi a primeira atleta do país em um pódio de Copa do Mundo no individual, com o bronze em Sofia (Bulgária). Em março, na etapa de Atenas (Grécia), o quinteto brasileiro formado por Giovana Silva, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victória Borges, foi bronze por equipes na prova geral (que considera as notas das apresentações com cinco arcos e mista – duas bolas e três fitas), feito também inédito.

Rumo à Paris

O Brasil nunca foi ao pódio olímpico na ginástica rítmica. O melhor desempenho individual foi o 23º lugar de Natália Gaudio, nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Na disputa por equipes, o país alcançou duas vezes a oitava posição, nas edições de 2000, em Sydney (Austrália), e 2004, em Atenas.

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Para garantir presença na competição por equipes na Olimpíada de Paris (França), que reunirá 14 conjuntos, o Brasil terá que buscar uma das cinco vagas em disputa no Campeonato Mundial da modalidade, entre 23 e 27 de agosto deste ano, em Valência (Espanha). Caso não consiga, a última chance será vencer a prova no Campeonato Pan-Americano, previsto para abril ou maio de 2024.

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A disputa individual de Paris terá 24 ginastas, com limite de duas representantes por país. O Mundial de Valência distribuirá 14 vagas, enquanto o Campeonato Pan-Americano premiará a atleta campeã.(Com informações ABr)

Fonte: Diário do Poder

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Esporte

De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

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Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)

Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028

Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.

“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.

Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.

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Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.

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Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.

Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.

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O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.

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Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.

* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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