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Conheça Bárbara Domingos, brasileira que fez história na ginástica rítmica e sonha com Paris

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No fim de agosto, ela disputará o Mundial, na cidade espanhola de Valência. Em outubro, estará nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. O foco, contudo, está no Mundial

Tudo aconteceu muito rápido, até mesmo para a atleta, que ainda digere o sucesso repentino. No dia 2 de abril, ela faturou a medalha de bronze na prova da fita na etapa de Sofia da Copa do Mundo, na Bulgária. Tornou-se, assim, a primeira atleta do Brasil e da América Latina a subir ao pódio numa competição deste nível. Somente a classificação para a final já era feito histórico nacional para a modalidade.

No final de semana seguinte, Bárbara foi ainda mais longe. Brilhou novamente na fita, desta vez no Grand Prix de Thiais, na França. E conquistou o ouro. Mais uma vez, acumulou resultados inéditos para a ginástica rítmica brasileira. Nenhuma outra atleta do País havia se destacado desta forma em competições deste peso. Antes, em 2021, já mostrava estar no caminho ao ficar em 17º no individual geral no Mundial, o melhor resultado de uma brasileira em um evento deste nível.

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“Fiquei até um pouco sem entender o que estava acontecendo. Até achava que era possível alcançar estes resultados, mas não na primeira competição do ano, não agora. Talvez mais para a frente Por ser início de ciclo, pegando o ritmo de competição. Na Europa, as meninas começam a competir mais cedo. Todas já estavam competindo”, diz Bárbara ao Estadão.

Importante destacar que, para os diferentes gêneros de ginásticas, a Copa do Mundo não tem o mesmo peso de um Mundial. Mas isso também está nos planos de Bárbara até porque é o caminho natural para a sonhada vaga em Paris-2024. Ela terá duas oportunidades para tentar a classificação olímpica, ambas no segundo semestre.

No fim de agosto, ela disputará o Mundial, na cidade espanhola de Valência. Em outubro, estará nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. O foco, contudo, está no Mundial. Para carimbar o passaporte para Paris-2024, Bárbara precisará terminar entre as 17 melhores ginastas no geral. A classificação é individual e não depende da seleção brasileira, que buscará vaga na prova do conjunto.

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Será a segunda tentativa da brasileira de disputar uma Olimpíada Em Tóquio, bateu na trave. “Cheguei perto da classificação, pelo Pan. Mas a pandemia acabou mudando o regulamento. Se não fosse o Pan, eu estaria classificada, por conta do Mundial de 2019. Foi bem frustrante”, lembra.

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O maior obstáculo para Bárbara é a forma de disputa e classificação. Na ginástica rítmica, diferentemente da artística, não há provas por aparelhos na Olimpíada. A atletas disputam apenas no individual geral. Logo, precisam se destacar nos quatro “aparelhos”: fita, bola, arco e maças. A brasileira é destaque mundial na fita e já foi bem na bola. No entanto, ainda precisa se tornar mais competitiva no arco e nas maças.

“É uma pena não ter prova isolada da fita. Quanto aos demais, é um pouco mais difícil. Cada aparelho tem sua peculiaridade, a sua dificuldade. O mais complicado de todos é a bola. Quase todas as atletas têm alguma dificuldade com ela. É meio perigoso Bateu, vai longe”, explica a atleta.

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O desafio, contudo, não intimida a atleta, que começou sua trajetória esportiva na ginástica artística aos cinco anos. Mas logo mudou para a rítmica por seu perfil físico: ela é mais alta que a média (1,67m) e se considera menos forte fisicamente que as colegas da ginástica artística. “E também teve a música”, diz Bárbara, ao justificar a mudança de modalidade. “Eu era muito musical desde pequena. E isso acabou me chamando muito a minha atenção. Gosto das coreografias. É um esporte que tem dança e música”, comenta.

Evoluindo a cada ano nos aparelhos, Bárbara enfrentou seu maior desafio em 2021, quando foi submetida a uma cirurgia no quadril direito. “Eu já tinha esta lesão há quatro anos. Me incomodava muito e consumia muito do meu tempo de treino. Fiquei seis meses afastada no ano passado. Só voltei a competir no segundo semestre de 2022”, revela, justificando a surpresa com os bons resultados já no primeiro semestre deste ano.

Enquanto se prepara para tentar a vaga olímpica, Bárbara concilia a rotina de treinos, que atingem facilmente as oito horas diárias, com as aulas na faculdade de Educação Física à distância. A atleta, contudo, avisa que o seu projeto de pós-carreira é o Direito, que até começou a estudar, mas trancou devido à rotina pesada de treinos.

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MELHOR MOMENTO DA GINÁSTICA RÍTMICA DO BRASIL

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Os bons resultados individuais de Bárbara foram conquistados num contexto de maior desenvolvimento da modalidade no Brasil nos últimos anos. Hoje as atletas conseguem viver da ginástica por causa dos benefícios do Bolsa-Atleta, das diferentes esferas de governo e do apoio da Confederação Brasileira de Ginástica. É o caso de Bárbara e também de outras atletas que vêm se destacando nas disputas individuais da ginástica rítmica, como Maria Eduarda Alexandre e Bárbara Galvão.

No Mundial do ano passado, disputado na Bulgária, o Brasil alcançou seu melhor resultado geral da história, com o quinto lugar. Deixou para trás rivais de tradição e até equipes medalhistas em Olimpíadas. Neste ano, já são dois resultados de relevância mundial. Em março, na etapa de Atenas da Copa do Mundo, a seleção obteve o bronze na prova geral – foi a primeira medalha da história da modalidade nacional num evento deste nível.

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E, no domingo, a equipe formada por Giovanna Silva, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira e Victória Borges faturou o ouro na prova de cinco arcos na Challenge Cup de Portimão, em Portugal. Um novo feito. “Este é o melhor momento da história da ginástica rítmica do Brasil. Construímos isso”, diz Bárbara, confiante na classificação para Paris-2024 também na disputa por equipes.

“Com certeza o Brasil tem chances de obter a vaga olímpica por equipes também. Temos dado muitos resultados positivos no individual e no coletivo nas competições. Antigamente se dizia que a ginástica era basicamente feita na Europa. Hoje em dia a gente vê que há espaço para todo mundo, cada com sua diferença e dificuldade. Estamos criando o nosso espaço”, afirma a ginasta.

Estadão Conteúdo

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Fonte: Jornal de Brasilia

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Esporte

Programa dará bolsa de R$ 6 mil mensais a atletas negros. Inscrições vão até o próximo dia 21 de setembro

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Afroesporte e Betano lançam bolsa de R$ 6 mil mensais para atletas negros 

As inscrições vão até 21 de setembro, com foco em atletas de alto rendimento. Nomes de peso compõem a banca do júri, como Negrete, Márcia Fu, Rafaela Silva e Fofão, entre outros. 

Do treino ao negócio: Afroesporte anuncia a 4ª edição do Afroesporte Fund, o primeiro fundo de apoio ao empreendedorismo no setor esportivo com foco no desenvolvimento econômico de atletas negros. Nesta edição, o programa combina apoio financeiro mensal, formação prática e rede de suporte com psicólogo e mentoria financeira por 12 meses, priorizando a permanência no alto rendimento e a transformação de performance esportiva em projeto de vida. A edição tem patrocínio da Betano e as inscrições devem ser feitas online, no site da Afroesporte.

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Num momento em que tantas marcas descontinuam times de diversidade, ter a Betano como parceira no combate ao racismo é ousado e inovador. Muitos atletas desistem por falta de condições, e sermos pioneiros em um programa que garante permanência com bolsa é uma conquista histórica. Nossa missão é ampliar esse impacto e inspirar outras iniciativas e mostrar que é possível promover ações de reparação no esporte.” Mia Lopes, CEO da Afroesporte

O Afroesporte Fund nasceu do que se vê nas bordas do esporte brasileiro: talento não falta; faltam condições. A bolsa mensal, a formação e o cuidado integral não são um prêmio, são infraestrutura de permanência. É o degrau que falta quando o assunto é transformar treino em trabalho digno, performance em autonomia econômica, visibilidade em futuro.

Invertendo a lógica do mercado, o Fund já impactou mais de 30 atletas e empreendedores negros desde sua criação. A 4ª edição, chamada “Estrelas”, estende a jornada para 1 ano e oferece masterclasses ao vivo a cada 15 dias (sábados, 13h–18h), organizadas em cinco módulos: Letramento Racial, Branding, Produção de Conteúdo, Finanças e Empreendedorismo.

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O nome “Estrelas” reflete o papel das estrelas do esporte: brilhar em suas modalidades. Mas, na realidade, muitos atletas não conseguem apenas se dedicar ao alto rendimento. A pesquisa ‘Esportes para Todos?’, da Serasa com a Opinion Box, mostrou que 39% dos atletas precisaram trabalhar fora do esporte para se manter, e outros 32% apontaram a falta de incentivos financeiros como obstáculo. O programa nasce justamente para enfrentar esse cenário e garantir que mais atletas negros possam permanecer no esporte.

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Quem pode participar

Podem se inscrever atletas negros de alto rendimento com 18 anos ou mais, de todo o país, com disponibilidade para estar em São Paulo (capital) ao menos cinco vezes ao longo do projeto, especialmente atletas que desejam empreender no setor esportivo e ampliar presença digital.

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O que o programa oferece

Os 10 selecionados recebem, ao longo de 12 meses:

  • Bolsa mensal de R$ 6.000 (pagamento ao final de cada mês de atividade);
  • Mentoria financeira e media training;
  • Acompanhamento psicológico;
  • Kit de boas-vindas e certificado;
  • Masterclasses online e ao vivo quinzenais (sábados, 13h–18h) nos módulos descritos acima.

Parceria orientada por propósito e responsabilidade

Permanecer no esporte é tão estratégico quanto chegar no auge da carreira e isso requer investimento sustentável. Não é sobre celebrar um patrocínio, é sobre viabilizar continuidade. O aporte garante previsibilidade, a trilha de conhecimento cria autonomia e a rede abre portas. Juntas, essas frentes mudam a realidade de quem precisa. É assim que esta parceria atua: financia a permanência, forma para o mercado e conecta com oportunidades, para que talento preto no esporte deixe de operar na urgência e passe a construir carreira com planejamento, reputação e renda.

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“Sabemos quanto potencial pode ser desperdiçado por falta de apoio e acesso. Se queremos ser os grandes patrocinadores do esporte brasileiro, é preciso também que iniciemos ações que combatam desigualdades históricas. O patrocínio do Fund 4 é o início de um longo caminho, que queremos percorrer ao lado de instituições sérias e comprometidas como a Afroesporte”, Fernanda Brunsizian, Diretora de Comunicação e Responsabilidade Social da Betano

Serviço — Afroesporte Fund (4ª edição)

– Diego Moraes – Ex-atleta, escritor e repórter da Globo.

– Fábio Ritter – Gerente de Ativações de Patrocínios na Betano

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– Hélia Rogério (Fofão) – Ex-jogadora de vôlei, fundadora Projeto Social Fofão 7

– Mafoane Odara – Estrategista de Cultura e Diálogo, Psicóloga e Atleta de Basquete Master

– Mariana Virgílio – Coordenadora de Comunicação e operações da Afroesporte

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– Márcia Fu – Apresentadora da Record TV e ex-jogadora de vôlei

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– Negrete – Influenciador

– Neide Santos – Maratonista e fundadora do Projeto Vida Corrida

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– Rafaela Silva – Campeã olímpica Rio 2016, bronze olímpico Paris 2024 e bicampeã mundial

  • Resultado: 01 de outubro de 2025.
  • Aula de Boas-vindas: 18 de outubro de 2025.
  • Encerramento previsto: 03 de outubro de 2026 (com entrega de certificados).
  • Depósito do benefício: ao final de cada mês de atividade.
  • Vagas: 10 atletas negros de alto rendimento.
  • Formação: masterclasses ao vivo quinzenais (sábados, 13h–18h) em 5 módulos (Letramento Racial, Branding, Produção de Conteúdo, Finanças e Empreendedorismo).
  • Benefícios adicionais: mentoria de finanças, media training, acompanhamento psicológico, kit de boas-vindas e certificado.

Sobre a Afroesporte

A Afroesporte é um ecossistema que fomenta o empreendedorismo no setor esportivo com foco no desenvolvimento econômico de atletas negros, unindo investimento, formação e rede para acelerar carreiras e ampliar oportunidades no esporte. Atua um laboratório de conteúdo e hub de soluções digitais, conectando atletas ao ecossistema de inovação e marcas, por meio do digital. A atuação pioneira da Afroesporte vem ganhando visibilidade em veículos e plataformas de negócios, esporte e inovação, reforçando sua posição como referência em diversidade, tecnologia e novas economias do esporte.

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Sobre a Betano

A Betano, uma das maiores casas de apostas esportivas do Brasil, é uma marca criada para oferecer excelentes experiências por meio de sua plataforma, disponível para desktop, laptop, tablet, celular e aplicativo Android. O objetivo da operadora é evoluir continuamente a experiência de apostas que oferece a milhões de clientes e entreter os fãs de esportes de forma divertida e responsável. No Brasil, a Betano detém os naming rights de competições como o Brasileirão Betano, a Copa Betano do Brasil e a Supercopa Betano Rei 2025. A Betano é operada pelo Kaizen Gaming Group, uma das maiores e mais rápidas operadoras do mundo, com presença em 19 países e um plano estratégico de expansão para 26 mercados até 2026. 

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Saiba mais:Link | betano_brasil

Contato de Imprensa

Assessoria de Imprensa | Afroesporte
E-mail: contato@afroesporte.com.br 

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Assessoria de imprensa | Betano

Email: betanobr@inpresspni.com.br

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