Esporte

Bicampeã olímpica no vôlei, Thaisa anuncia novo ‘trabalho’ nas redes sociais

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Thaisa, jogadora do Minas(foto: Gladyston Rodrigues/EM D.A Press)
Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012, Thaisa é ícone do vôlei brasileiro e ídolo do Minas Tênis Clube
Central do Minas, Thaisa terá um novo “trabalho”, mas em um ramo bem distante do vôlei. A bicampeã olímpica – Pequim 2008 e Londres 2012 – anunciou nas redes sociais que produzirá conteúdos sobre cultura asiática, incluindo doramas – séries produzidas na Ásia -, comidas e até mesmo viagens em um novo perfil.

“Temos uma novidade: começamos a fazer uns vídeos para falar sobre cultura asiática, doramas, comidas, músicas, viagens, tudo. E a gente vai falar muito também sobre c-drama, k-drama, tw-drama para recrutar mais dorameiros”

Thaisa Daher, bicampeã olímpica

Ao lado de uma amiga, Thaisa anunciou o novo perfil, que chama Dorameiras.React. Ao apresentar o projeto, elas riram bastante e prometeram à audiência que, pelo menos, as reações e análises serão divertidas.

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“Se não ficar bom, se vocês não gostarem, pelo menos risada vocês vão dar, eu tenho certeza [risos]. Vai ser descontraído o negócio, e eu vou tentar não dar spoiler, porque odeio pessoas que ficam dando spoiler. A gente vai dar [spoiler], mas muito sutil, entendeu? Uma coisinha de leve pra fazer você sentir vontade de ver o negócio […] Serão reações. A gente dá um negocinho, um tempero…”, disse Thaisa, que seguiu.

“Vamos experimentar algumas comidas, algumas coisas para passar pra vocês se é bom ou não. A gente está ferrado [risos]. Vamos ficar duas bolas. E, quando viajarmos por lá, vamos mostrar tudo também”, concluiu Thaisa.

Thaisa pelo Minas 

Após o bicampeonato olímpico e passagem por diversos clubes, Thaisa chegou ao Minas em 2019/2020 e está na sexta temporada – foi contratada junto de Nicola Negro e é a única jogadora que acompanhou o técnico desde o início.

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Thaisa já soma 13 títulos pelo clube da Rua da Bahia: três Superligas (2020/2021, 2021/2022 e 2023/2024), três Sul-Americanos de Clubes (2020, 2022 e 2023), três Campeonatos Mineiros (2020, 2022 e 2024), duas Copas Brasil (2021 e 2022) e duas Supercopas (2023 e 2024).

A central deve estar em quadra na noite desta quinta-feira (3/4), às 21h, no Ginásio José Correia, para o duelo entre Barueri e Minas. Thaisa e o time de Belo Horizonte precisam da vitória nesse jogo para avançar à semifinal da Superliga Feminina de Vôlei.

Fonte: No Ataque

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Esporte

De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

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Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)

Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028

Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.

“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.

Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.

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Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.

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Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.

Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.

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O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.

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Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.

* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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