Esporte
Brasil estreia sábado no Mundial de basquete em cadeira de rodas

Torneio é preparatório para Parapan, que distribui vagas a Paris 2024
O Campeonato Mundial de basquete em cadeira de rodas começa nesta sexta-feira (9), em Dubai (Emirados Árabes Unidos). O Brasil estará presente com as seleções masculina e feminina. As mulheres estreiam no sábado (10), às 2h45 (horário de Brasília), diante do Canadá. Os homens iniciam a campanha no domingo (11), às 5h, contra os anfitriões. Os jogos terão transmissão ao vivo no canal da Federação Internacional da modalidade (IWBF, sigla em inglês) no YouTube.
O torneio masculino reúne 16 seleções, separadas em quatro grupos. Todas estarão presentes nas oitavas de final. Na primeira fase, elas jogam entre si nas chaves (três partidas) para definir os confrontos da etapa eliminatória. Além dos Emirados Árabes, os brasileiros terão Austrália e Itália pela frente no grupo.
A competição feminina tem 12 equipes, divididas em duas chaves com seis times. As seleções de mesmo grupo se enfrentam (cinco jogos) e as quatro melhores campanhas se classificam às quartas de final. O Brasil medirá forças com Canadá, Austrália, Espanha, Grã-Bretanha e China. As duas últimas seleções serão as rivais mais difíceis. As britânicas são as atuais vice-campeãs mundiais, enquanto as chinesas foram medalhistas de prata na Paralimpíada de Tóquio (Japão), em 2021.
“Vamos avaliar internamente como o Brasil se comporta diante de seleções tão poderosas. Provavelmente, em um jogo inteiro, a gente não consiga atuar no mesmo nível que elas, mas se formos capazes de igualar o jogo em alguns momentos, isso será um sinal de que o processo está sendo bem feito”, avaliou Martoni Sampaio, técnico da equipe feminina, à Agência Brasil.
As duas seleções disputarão o Mundial pela quarta vez. Os homens querem ir além do nono lugar de Amsterdã (Holanda), em 2006. O técnico Itamar Silva convocou um time repleto de caras novas. Dos 12 atletas, apenas Dwan Santos e Amauri Viana estiveram na edição anterior, em Hamburgo (Alemanha), em 2018.
“Nossa seleção vem trabalhando forte para conseguir experiência e desenvolvimento dos jovens atletas que a compõe. Nosso objetivo é colocar em prática um modelo de trabalho que vem sendo realizado pela equipe de desenvolvimento, pela análise de desempenho e comissão técnica, sob anuência da diretoria executiva, com proposta de renovação”, comentou Itamar, ao site da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC).
O time feminino, por sua vez, tem como melhor campanha o décimo lugar na edição de Hamburgo. Ao contrário do masculino, a seleção dirigida por Martoni Sampaio reúne atletas experientes. Sete das 12 convocadas disputaram o Mundial da Alemanha, há cinco anos: Perla Assunção, Silvelane Oliveira, Paola Klokler, Vileide Almeida, Maxcileide Ramos, Cleonete Reis e Oara Uchôa.
“Foram fases de treinamento bem intensas para chegarmos bem na competição. A ansiedade está grande, mas estamos entusiasmadas, pois nos prepararmos bastante. Esperamos trazer um resultado muito bom para o Brasil”, disse Vileide, a caminho do terceiro Mundial da carreira.
Foco no Parapan
Apesar de ser o principal torneio do basquete em cadeira de rodas depois da Paralimpíada, o Mundial é encarado, pelos brasileiros, como uma “preparação de luxo” para o maior desafio do ano: os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em novembro. Os campeões masculino e feminino da modalidade em solo chileno se asseguram nos Jogos de Paris (França), em 2024. Os medalhistas de prata terão nova chance em uma repescagem internacional, ainda sem data.
“Ter o Mundial tão próximo do Parapan qualifica melhor. Consideramos algo super positivo, que fará com quem cheguemos muito mais bem preparados. Nossa prioridade total é o Parapan. O Mundial será um processo nessa preparação”, afirmou Martoni.
O basquete foi um dos únicos esportes (o outro foi o rugby em cadeira de rodas) que o Brasil não teve representantes na Paralimpíada de Tóquio. No masculino, a seleção ficou sem a vaga ao perder a disputa do bronze no Parapan de Lima (Peru), em 2019, para a Colômbia. As mulheres foram ao pódio na capital peruana, em terceiro lugar, mas apenas as duas primeiras equipes se classificaram aos Jogos.
“A gente ainda está absorvendo. Foi muito ruim ficar fora [de Tóquio], mas buscamos ter isso como parâmetro, como entusiasmo para irmos melhor nas outras competições. Sabemos que é questão de detalhes para, se Deus quiser, chegarmos muito bem no Parapan e conseguirmos essa vaga”, concluiu Vileide.
A modalidade
O basquete em cadeira de rodas é uma das modalidades mais tradicionais do movimento paralímpico, tendo integrado um projeto de reabilitação para veteranos de guerra em Stoke Mandeville (Grã-Bretanha), nos anos 1940, considerado pioneiro no paradesporto, coordenado pelo médico neurologista alemão Ludwig Guttmann. O esporte esteve em todas as edições da Paralimpíada.
Assim como no basquete convencional, a versão paralímpica tem cinco atletas em cada time. A diferença é que, além de, obviamente, utilizarem cadeiras de rodas, eles recebem pontuações conforme a deficiência, que varia de 1.0 a 4.5. A soma dos pontos de quem estiver em quadra não pode superar 14. Quanto menor o número da pontuação, maior o grau do comprometimento físico-motor do jogador.
Durante a partida, o atleta deve quicar a bola, arremessá-la ou passá-la a cada dois toques para movimentar a cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico, assim como o tempo de jogo (quatro períodos de dez minutos).
Programação (Primeira fase)
Seleção feminina
10/06 – 2h45 Brasil x Canadá
11/06 – 7h30 Brasil x Grã-Bretanha
12/06 – 11h45 Brasil x Austrália
13/06 – 11h45 Brasil x China
16/06 – 9h45 – Brasil x Espanha
Seleção masculina
11/06 – 5h Brasil x Emirados Árabes Unidos
13/06 – 5h Brasil x Itália
14/06 – 5h15 Brasil x Austrália
Fonte: Jornal de Brasilia

Esporte
Sicoob anuncia patrocínio à atleta olímpica Ana Sátila

Crédito foto: Diogo Yoshio – OBL Produtora
Instituição reforça presença no esporte como território de marca e amplia conexão com narrativas de superação e coletividade
O Sicoob anunciou o patrocínio à atleta olímpica Ana Sátila, referência internacional da canoagem e uma das principais representantes brasileiras em três edições dos Jogos Olímpicos (Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024). O contrato prevê presença da marca nos equipamentos da atleta, ativações em plataformas digitais e produção de conteúdos proprietários. O calendário inclui competições nacionais e internacionais até 2026, como etapas da Copa do Mundo e o Pan-Americano, na preparação para os Jogos de Los Angeles 2028.
“O patrocínio à Ana Sátila reforça o movimento do Sicoob de consolidar o esporte como território de marca relevante. A trajetória dela traduz atributos como disciplina e superação, que dialogam diretamente com o cooperativismo e fortalecem a percepção do Sicoob como uma instituição próxima, inovadora e preparada para dialogar com diferentes perfis de brasileiros. Ao apoiar histórias que inspiram, ampliamos nossa presença cultural e reforçamos a construção de uma marca cada vez mais reconhecida e admirada”, afirma Ênio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica, Sustentabilidade e Relações Institucionais do Sicoob.
A união também foi celebrada pela atleta. “Eu estou animada demais em viver essa parceria com o Sicoob. Já caminhamos juntos há anos e agora seguimos ainda mais fortes. Esse apoio me dá energia extra pra remar mais forte pelos meus objetivos, sempre com confiança e propósito. No esporte e no cooperativismo, cada conquista é resultado de dedicação e união.”
Patrocínio como ativo de marca
O patrocínio à Ana Sátila integra o portfólio de iniciativas de endosso do Sicoob, que inclui também música e dramaturgia, e reforça o esporte como um dos territórios prioritários de posicionamento da instituição. A presença da atleta dá consistência a esse movimento ao associar a marca a narrativas de superação e protagonismo que dialogam com a essência do cooperativismo financeiro. Essa conexão amplia o equity de marca, fortalece a legitimidade cultural do Sicoob e consolida sua imagem como uma instituição cooperativa próxima, confiável e cada vez mais relevante na vida dos brasileiros.
Marca em movimento
Com mais de 9 milhões de cooperados e atuação nacional, o Sicoob tem intensificado seus investimentos em comunicação para ampliar a visibilidade e o conhecimento de marca em todo o país. A entrada em espaços culturais como o esporte funciona como vetor de expansão, aumentando o alcance da instituição e fortalecendo atributos de proximidade e confiança. Esse movimento contribui para consolidar o Sicoob no imaginário coletivo, ampliando sua presença competitiva e projetando a marca como um dos principais players do sistema financeiro brasileiro.
Sobre o Sicoob
Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 9 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferece serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras. É formado por 326 cooperativas singulares, 14 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), que é composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de uma processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social. Ocupa a primeira colocação entre as instituições financeiras com maior número de agências no Brasil, com mais de 4, 6 mil pontos de atendimento, e, em mais de 400 municípios, é a única instituição financeira presente. Acesse www.sicoob.com.br para mais informações.
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