Esporte
Ferroviária e Corinthians empatam no primeiro duelo pela final do Brasileiro feminino

Foto: Ferroviária/Divulgação
O segundo e decisivo confronto está marcado para este domingo (10), a partir das 16h, na Neo Química Arena, em São Paulo
Ferroviária e Corinthians ficaram no empate em 0 a 0 no duelo de ida pela final do Campeonato Brasileiro feminino de 2023, disputado nesta quinta-feira (7) no estádio Fonte Luminosa, em Araraquara (SP).
O segundo e decisivo confronto está marcado para este domingo (10), a partir das 16h, na Neo Química Arena, em São Paulo. Em caso de nova igualdade, a taça será decidida nos pênaltis.
O primeiro tempo teve o Corinthians com superioridade na posse de bola e a Ferroviária apostando mais em contra-ataques, mas sem nenhuma chance clara de gol para nenhuma das equipes. O maior susto para o time da casa aconteceu aos 25 minutos, quando a goleira Luciana saiu jogando errado e se recompôs a tempo para defender um chute de longe arriscado por Vic Albuquerque.
Na etapa complementar, a equipe alvinegra chegou a balançar a rede, após a atacante Jheniffer receber na área e se livrar da marcação com boa finta individual, mas o gol foi bem anulado pela arbitragem, por impedimento na origem da jogada.
A partida contou com a participação de 9 das 30 jogadoras convocadas para a seleção brasileira na semana passada: Luciana e Eudimilla (Ferroviária); e Lelê, Tamires, Yasmin, Katiuscia, Duda Sampaio, Gabi Portilho e Jheniffer (Corinthians).
Esta foi a primeira convocação após a eliminação precoce do Brasil na Copa do Mundo e o anúncio de Arthur Elias, técnico do time alvinegro, como substituto da sueca Pia Sundhage no comando da seleção. Em busca de seu quinto título brasileiro no clube, o treinador vai acumular os dois cargos até o término da Copa Libertadores, a ser disputada entre os dias 5 e 21 de outubro.
A decisão do Brasileiro feminino de 2023 coloca frente a frente os dois principais vencedores da competição.
Maior campeão da modalidade, o Corinthians luta pelo quinto troféu nacional e o tetracampeonato de forma consecutiva. Já a bicampeã Ferroviária busca sua terceira taça para encurtar essa distância e se isolar ainda mais como segunda equipe mais vitoriosa na competição.
Os últimos anos marcam uma verdadeira hegemonia alvinegra. Desde 2018, apenas a própria Ferroviária conseguiu segurar o favoritismo das adversárias e impedir a conquista corintiana, em uma final decidida nos pênaltis após dois empates, por 1 a 1 na ida e 0 a 0 na volta.
A equipe do Parque São Jorge levantou a taça em 2018, 2020, 2021 e 2022, e o time de Araraquara ficou com o troféu em 2014 e 2018, nas duas únicas finais que havia disputado até agora.
FICHA TÉCNICA
FERROVIÁRIA 0 x 0 CORINTHIANS
Ida da final do Campeonato Brasileiro feminino
Data: 07 de setembro de 2023
Hora: 16h20 (de Brasília)
Local: Arena Fonte Luminosa, Araraquara (SP)
Árbitra: Thayslane de Melo Costa (FIFA-SE)
Assistentes: Leila Naiara Moreira da Cruz (FIFA-DF) e Fernanda Nândrea Gomes Antunes (FIFA-MG)
VAR: Charly Wendy Straub Deretti (FIFA-SC)
Cartões amarelos: Mylena Carioca, Nycole (FER), Jheniffer (COR)
Cartões vermelhos: nenhum
Gols: nenhum
Público: 9.899 pessoas
FERROVIÁRA
Luciana; Moniquinha, Day Silva, Luana, Gessica (Nicoly), Barrinha, Suzane (Aline Gomes), Raquel, Mylena Carioca (Lelê), Eudimilla (Ingryd) e Laryh. Técnica: Jéssica de Lima.
CORINTHIANS
Lelê; Kati (Paulinha), Mariza, Yasmim, Isabela (Diany), Duda Sampaio (Ju Ferreira), Jaqueline, Vic Albuquerque (Fernandinha), Tamires, Gabi Portilho (Millene) e Jheniffer. Técnico: Arthur Elias.

Esporte
De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)
Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028
Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.
“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.
Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.
Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.
Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.
Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.
O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.
Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.
* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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