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Esporte

Rebeca Andrade e Caio Bonfim são os melhores atletas de 2024; veja todos os premiados

Publicado em

Estadão Conteúdoi

Rebeca, que se tornou em Paris a maior medalhista da história do Brasil em Jogos Olímpicos, superou a judoca Beatriz Souza e a canoísta Ana Sátila para levar o prêmio.

Desta vez, Rebeca não foi à cerimônia porque está fora do País, em viagem a lazer com as colegas da ginástica. Mas gravou um recado sucinto em vídeo. “Quero agradecer a todos que fizeram que o ano da ginástica fosse histórico”, comentou ela.

Outra vitória da ginástica na cerimônia foi a eleição de Francisco Porath, o Chico, como melhor técnico. É ele o responsável pelo sucesso da ginástica brasileira. “Muiitas pessoas aposentaram essas meninas”, desabafou ele. “Mas agora tem fila de meninas querendo fazer ginástica. O Brasil tem que ser o país da ginástica”.

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Entre os homens, Caio Bonfim, que fez história nas ruas de Paris, conquistou seu o prêmio pela primeira vez ao superar o multimedalhista Isaquias Queiroz, da canoagem, e Edival Pontes, do taekwondo. O brasiliense de 33 anos ganhou na capital francesa a medalha de prata na marcha atlética de 20 km para o Brasil – a primeira da história para o país.

Carismático, brincalhão e emocionado, ele repassou seu início acidentado no esporte até festejar a primeira medalha em sua quarta Olimpíada. “Não desisti, fui para mais um ciclo, tentei de novo e acho que fui o primeiro a ganhar a medalha na quarta edição. Saí de Paris com a melhor das lições: acredite no sonho de vocês e trabalhe. Vale a pena”, afirmou o grande vencedor da noite.

Caio também foi escolhido, por voto popular, o Atleta da Torcida. Outras duas categorias foram escolhidas por meio de voto popular: Atleta Revelação e o Prêmio Inspire. Os vencedores foram, respectivamente. Gustavo “Bala Loka” (ciclismo BMX freestyle) e Ana Sátila (canoagem).

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Lenda do vôlei, José Roberto Guimarães foi condecorado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, destinado, segundo o COB, a personalidades do esporte que representam os valores que marcaram a carreira e a vida do bicampeão olímpico no salto triplo, como ética, eficiência técnica e física, esportividade, respeito ao próximo, companheirismo e espírito coletivo.

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Homenagens e despedidas

Zé Roberto é um dos maiores vencedores do esporte nacional, responsável por levar as seleções de vôlei a cinco medalhas olímpicas. É o único brasileiro tricampeão olímpico, embora nunca tenha sido premiado com medalhas em razão das regras dos Jogos Olímpicos, que premiam apenas os jogadores.

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“Agradeço cada sorriso, cada aperto de mão, a solidariedade, principalmente quando a gente perdeu para os Estados Unidos (nas semifinais dos Jogos de Paris)”, discursou Zé Roberto, que aceitou renovar seu contrato por mais quatro anos. Caso leve o Brasil aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, ele completará 25 anos ininterruptos como treinador da seleção feminina, feito histórico.

“O que me faz continuar é representar 220 milhões de pessoas. É vestir essa camisa, é ver meu time no pódio, é sentir a energia que é incalculável. Difícil dizer como é esse sentimento”, disse o treinador.

Outros homenageados da noite foram Erlon Souza (canoagem velocidade), Bruno Fratus (natação), Ágatha Rippel (vôlei de praia) e Isabel Swan (vela). Eles foram lembrados por suas carreiras bem-sucedidas. Fratus, aliás, decidiu anunciar oficialmente sua aposentadoria na premiação.

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Ele disse ter sido convencido pelo também ex-nadador Gustavo Borges de que o atleta, quando para, não morre duas vezes, e sim nasce duas vezes, contrariando o conhecido aforismo. “A mensagem que deixou para quem nos assiste é: pratique esporte porque muda vidas, e, com certeza, mudou a minha”, falou o ex-nadador.

Não somente atletas se despediram. No último mês à frente do COB, o presidente Paulo Wanderley fez um discurso longo para elencar os seus feitos à frente da entidade. “Considero cumprida minha missão”, afirmou o dirigente, que será sucedido em janeiro por Marco La Porta, eleito presidente com apoio maciço dos atletas há dois meses.

Já Arthur Elias, eleito melhor treinador coletivo, citou os altos índices de violência contra a mulher e que as mulheres sejam respeitadas e valorizadas. O técnico da seleção brasileira feminina de futebol espera que o futebol feminino continue a ser apoiado por políticas públicas e pela iniciativa privada.

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As homenagens póstumas foram apresentadas no telão. Zagallo, Maguila, Pampa e Luiz Onmura, além dos jornalistas Antero Greco, Silvio Luiz, foram lembrados por anos de dedicação ao esporte.

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O evento foi apresentado pela atriz Larissa Manoela, madrinha do Time Brasil, e pelo humorista Paulo Vieira, apresentador da TV Globo.

PRÊMIOS PRINCIPAIS

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Atletas do Ano – Rebeca Andrade e Caio Bonfim

Atleta Revelação – Gustavo “Bala Loka” (ciclismo BMX freestyle)

Atleta Influenciador do Ano – Flávia Saraiva

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Atleta da Torcida – Caio Bonfim (marcha atlética)

Prêmio Inspire – Ana Sátila (canoagem)

Destaques dos Jogos da Juventude – Giovana Fioromonte (judô) e Lucio Filho (natação)

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Equipe do ano: futebol feminino

Melhor Equipe mista – judô

Melhor treinador individual – Francisco Porah (ginástica artística)

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Melhor treinadora individual – Sarah Menezes (judô);

Melhor treinador coletivo – Arthur Elias

Troféu Adhemar Ferreira da Silva – José Roberto Guimarães (técnico da seleção brasileira feminina de vôlei)

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Prêmio Espírito Olímpico – Christian Gebara (CEO da Vivo).

VENCEDORES POR MODALIDADE

Atletismo – Caio Bonfim

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Águas Abertas – Ana Marcela Cunha

Badminton – Juliana Vieira

Basquete – Marcelinho Huertas

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Basquete 3 x 3 – Luana Batista

Breaking – B-Girl Mini Japa

Boxe – Beatriz Ferreira

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Canoagem Slalom – Ana Sátila

Canoagem Velocidade – Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX Freestyle – Gustavo Bala Loka

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Ciclismo BMX racing – Paola Reis

Ciclismo de estrada – Ana Vitória ‘Tota’ Magalhães

Ciclismo mountain bike – Ulan Galinski

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Ciclismo de pista – Wellyda Rodrigues

Desportos na neve – Zion Bethonico

Desportos no gelo – Nicole Silveira

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Escalada esportiva – Rodrigo Hanada

Futebol – Lorena

Ginástica Artística – Rebeca Andrade

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Ginástica Rítmica – Bárbara Domingos

Ginástica de Trampolim – Ryan Dutra

Handebol – Bruna de Paula

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Hipismo adestramento – João Victor Oliva

Hipismo CCE – Rafael Lozano

Hipismo saltos – Stephan Barcha

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Hóquei Sobre a Grama – Lucas Varela

Judô – Beatriz Souza

Levantamento de Peso – Laura Amaro

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Nado Artístico – Marina Postal e Eduarda Mattos

Natação – Guilherme Costa, o Cachorrão

Pentatlo moderno – Isabela Abreu

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Remo – Lucas Verthein

Rugby Sevens – Thalia Costa

Saltos Ornamentais – Ingrid Oliveira

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Skate – Rayssa Leal

Surfe – Tatiana Weston-Webb

Taekwondo – Edival Pontes, o Netinho

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Tênis – Beatriz Haddad Maia

Triatlo – Miguel Hidalgo

Tênis de Mesa – Hugo Calderano

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Tiro com Arco – Marcus D’Almeida

Tiro esportivo – Geovana Meyer

Vôlei – Gabi Guimarães

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Vôlei de Praia – Duda Lisboa e Ana Patrícia

Vela – Bruno Lobo

Wrestling greco-romana – Joilson Junior

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Wrestling livre – Giulia Penalber

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Esporte

Dudinha brilha e seleção feminina derrota Japão no frio paulistano

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Foi a sexta vitória do Brasil sobre as japonesas em 16 jogos. São três empates e sete triunfos da seleção asiática, campeã mundial em 2011 e atualmente em quinto lugar no ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa). As brasileiras – que ocupam a oitava posição do ranking – terão a oportunidade de igualar o histórico na próxima​ segunda-feira (2), a partir das 20h (horário de Brasília), em novo amistoso, desta vez no Estádio Cicero de Souza Marques, em Bragança Paulista (SP).

Das 11 titulares escaladas pelo técnico Arthur Elias, cinco disputam o Campeonato Brasileiro Feminino, que tem transmissão ao vivo da TV Brasil: a lateral Fê Palermo (Palmeiras), as zagueiras Isa Haas (Cruzeiro) e Mariza (Corinthians), a meia Duda Sampaio (Corinthians) e Dudinha (São Paulo).

A primeira grande chance brasileira foi justamente com a jovem atacante de 19 anos. Aos dez minutos, Dudinha aproveitou o erro na saída de bola das japonesas e invadiu a área pela direita. A jogadora do São Paulo tentou driblar a zagueira Moeka Minami, que acertou o pé da atacante e a derrubou. A arbitragem nada marcou e as japonesas responderam rápido, com a atacante Mina Tanaka recebendo nas costas das zagueiras, driblando a goleira Lorena e mandando para as redes.

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O lance em Dudinha, porém, teve revisão da arbitragem de vídeo (VAR), que viu o toque de Minami no pé da brasileira. O gol foi anulado e a penalidade máxima acabou marcada. No entanto, a atacante Kerolin cobrou para fora, à esquerda da meta.

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O Brasil manteve a marcação no campo adversário, pressionando a saída de bola das japonesas. Aos 26 minutos, um desarme de Angelina, quase no meio-campo, deu início ao primeiro gol (válido) da noite. A volante lançou Dudinha na diagonal, do meio para a direita. A atacante escapou do carrinho de Minami e, ao entrar na área, bateu no ângulo da goleira Ayaka Yamashita. Um golaço, o primeiro pela seleção principal.

Aos 41, a estrela da são-paulina brilhou novamente. Em novo contra-ataque brasileiro, agora pela direita, Dudinha recebeu de Kerolin e chutou da entrada da área. A goleira deu rebote e a própria atacante apareceu na pequena área para concluir às redes.

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O Japão, que praticamente não incomodou o Brasil no primeiro tempo, assustou no começo da etapa final, com um chute da meia Aoba Fuijno, da intermediária, aos três minutos, que parou no travessão. A resposta brasileira veio com outro gol. Aos nove, Kerolin recebeu na área, pela esquerda, da também atacante Gio Garbelini e finalizou na saída de Yamashita.

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As asiáticas tiveram a chance de diminuir o prejuízo aos 19 minutos, em pênalti cometido pela atacante Luany, que escorregou ao tentar desarmar a zagueira Hiraku Kitagawa na área brasileira e acabou tocando a bola com o braço. A cobrança da meia Fuka Nagano, porém, foi fraca, no canto direito. Atenta, Lorena defendeu.

Aos 20 minutos, os cerca de 33 mil torcedores presentes na Neo Química Arena iniciaram o coro pedindo Marta. A craque da seleção feminina, que não era convocada desde a conquista da medalha de prata na Olimpíada de Paris, na França, iniciou a partida no banco. Três minutos depois, lá estava a camisa 10 pronta para entrar no lugar de Kerolin e recebendo – com surpresa – a braçadeira de capitã das mãos de Angelina.

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As alterações, nos dois lados, diminuíram o ritmo da partida. Já no fim, aos 43 minutos, a meia Yuka Momiki recuperou a bola para o Japão e lançou a atacante Kiko Seike, que, frente a frente com Lorena, venceu a goleira brasileira e diminuiu o prejuízo das visitantes. Nada, porém, que estragasse a festa verde e amarela em São Paulo.

Agência Brasil

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