Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Esporte

Rebeca e D’Almeida são eleitos atletas do ano e conquistam Troféu Rei Pelé

Publicado em

Rebeca ganhou o prêmio pela terceira vez consecutiva. Em 2021, ela se destacou pelas duas medalhas na Olimpíada de Tóquio

LUCIANO TRINDADE
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

Rebeca Andrade, 24, campeã mundial do salto na ginástica artística, e Marcus D’Almeida, 25, atualmente, o número 1 do mundo no tiro com arco, foram eleitos nesta sexta-feira (15) os melhores atletas olímpicos do Brasil em 2023 pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

Advertisement

Em cerimônia realizada na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, os dois receberam o Troféu Rei Pelé, como a honraria passou a ser chamada a partir desta edição, em uma homenagem do comitê ao “maior atleta de todos os tempos”, ainda que ele nunca tenha disputado uma Olimpíada em sua vida.

“Com certeza, para mim e para a minha família essa é a homenagem mais importante porque ele é a maior expressão que o esporte produziu”, afirmou Edinho, filho do Rei, presente na festa.

Rebeca ganhou o prêmio pela terceira vez consecutiva. Em 2021, ela se destacou pelas duas medalhas na Olimpíada de Tóquio (ouro no salto e prata no individual geral). No ano passado, conquistou um ouro (no individual geral) e um bronze (solo) no Mundial de ginástica artística.

Advertisement

Nesta temporada, ela voltou a subir no lugar mais alto do pódio na prova do salto no Mundial realizado em Antuérpia, na Bélgica.

“A melhor coisa que eu posso fazer hoje é agradecer a todos que acreditam na gente. Para chegar aqui, a gente precisa de muito suporte e de muita ajuda. Eu estou feliz demais”, disse a ginasta. “É o meu terceiro troféu. É algo que foi muito difícil de ser conquistado, estou muito feliz”, acrescentou.
Marcus, medalhista de bronze no Mundial disputado em Berlim, na Alemanha, e vencedor da Final da Copa do Mundo, no México, ganhou o prêmio pela primeira vez.

Leia Também:  Com Rayssa Leal, SLS divulga lista de atletas da última etapa antes das Olimpíadas

“Eu nem acredito que isso está acontecendo. Eu venho de uma modalidade que quase ninguém conhece e, hoje, estar aqui, fazendo toda a minha modalidade sonhar, mostrando que tudo isso é possível, é incrível”, disse o arqueiro. “Esse título é de todo mundo que sonha em viver do esporte no país. O Brasil é o país do futebol, mas também pode ser de todos os esportes. Nós precisamos diversificar nossos investimentos.

Rebeca e Marcus foram premiados por um júri formado por jornalistas, dirigentes, a Comissão de Atletas do COB, patrocinadores, ex-atletas e personalidades do esporte.

Advertisement

No masculino, ele concorria com Filipe Toledo (surfe) e com Hugo Calderano (tênis de mesa), enquanto no feminino ela tinha como adversárias Bia Haddad Maia (tênis) e Duda e Ana Patrícia (vôlei de praia).

A cerimônia no Rio também celebrou a temporada vitoriosa do esporte brasileiro como um todo. O Brasil conquistou a segunda colocação geral e quebrou o recorde de medalhas totais (205) e o de medalhas de ouro conquistadas em uma mesma edição (66) de Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile.

Veja os vencedores do Prêmio Brasil Olímpico 2023 em cada modalidade:

  • Águas Abertas – Ana Marcela Cunha
  • Atletismo – Caio Bonfim
  • Badminton – Davi Silva e Sânia Lima
  • Basquete 3×3 – Leonardo Branquinho
  • Basquete 5×5 – Yago Mateus
  • Beisebol – Felipe Natel
  • Boliche – Roberta Camargo Rodrigues
  • Boxe – Beatriz Ferreira
  • Breaking – Mayara Colins (Mini Japa)
  • Canoagem Slalom – Ana Sátila Vargas
  • Canoagem Velocidade – Isaquias Queiroz
  • Ciclismo BMX Freestyle – Gustavo de Oliveira
  • Ciclismo BMX Racing – Paola Reis
  • Ciclismo Estrada – Ana Vitoria Magalhães
  • Ciclismo Mountain Bike – Henrique Avancini
  • Ciclismo Pista – Alice de Melo e Wellyda Rodrigues
  • Desportos na Neve – Noah Bethonico
  • Desportos no Gelo – Nicole Silveira
  • Escalada Esportiva – Anja Köhler
  • Esgrima – Nathalie Moellhausen
  • Esqui Aquático – Felipe Simioni Neves
  • Futebol – Kerolin Ferraz
  • Ginástica Artística – Rebeca Andrade
  • Ginástica Trampolim – Camilla Lopes
  • Ginástica Rítmica – Barbara Domingos
  • Golfe – Valentina Bosselmann
  • Handebol – Bruna de Paula
  • Hipismo Adestramento – João Victor Oliva
  • Hipismo CCE – Marcio Carvalho Jorge
  • Hipismo Saltos – Stephan Barcha
  • Hóquei sobre Grama – Adam Imer
  • Judô – Beatriz Souza
  • Karatê – Bárbara Hellen Rodrigues
  • Levantamento de Peso – Laura Amaro
  • Natação – Guilherme Costa
  • Nado Artístico – Gabriela Regly e Laura Miccuci
  • Patinação Artística – Bianca Corteze Ameixeiro
  • Patinação Velocidade – Guilherme Abel Rocha
  • Pentatlo Moderno – Isabela de Abreu
  • Polo Aquático – Gustavo Guimarães (Grummy)
  • Remo – Lucas Verthein
  • Rugby 7 – Rafaela Conti
  • Saltos Ornamentais – Ingrid de Oliveira
  • Skate – Rayssa Leal
  • Surfe – Filipe Toledo
  • Taekwondo – Maria Clara Pacheco
  • Tênis – Beatriz Haddad
  • Tênis de Mesa – Hugo Calderano
  • Tiro com Arco – Marcus Vinicius D’Almeida
  • Tiro Esportivo – Felipe Wu
  • Triatlo – Miguel Hidalgo
  • Vela – Martine Grael e Kahena Kunze
  • Vôlei de Praia – Ana Patricia e Duda Lisboa
  • Voleibol – Gabriela Guimarães
  • Wrestling – Laís Nunes
Leia Também:  Irmãs acolhidas em centro de convivência do GDF conquistam vaga na UnB

Fonte: Jornal de Brasilia

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Esporte

De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

Published

on

Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)

Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028

Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.

“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.

Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.

Advertisement

Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.

Leia Também:  Rebeca Andrade e Caio Bonfim são os melhores atletas de 2024; veja todos os premiados

Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.

Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.

Advertisement

O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.

Leia Também:  Alunas do DF conquistam ouro em etapa da Olimpíada Brasileira de Geografia

Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.

* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

Advertisement
COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

MULHER NA POLÍTICA

MULHER NA SAÚDE

MULHER SOCIAL

MULHER NO ESPORTE

MULHER CELEBRIDADE

MAIS LIDAS DA SEMANA