Esporte
Brasil termina 2023 fora do top 10 no ranking feminino da Fifa

Foto: Nayra Halm / Staff Images Woman / CBF
O Brasil terminou 2023 fora do top 10 do ranking feminino da Fifa, ocupando o 11º lugar, a pior posição desde setembro de 2019.
SÃO PAULO
(UOL/FOLHAPRESS)
O Brasil terminou 2023 fora do top 10 do ranking feminino da Fifa, ocupando o 11º lugar, a pior posição desde setembro de 2019.
A seleção brasileira perdeu duas posições em relação à classificação anterior, divulgada há quatro meses, logo após a Copa do Mundo Feminina de 2023. A Espanha assumiu a liderança do ranking pela primeira vez, enquanto os Estados Unidos, França, Inglaterra e Suécia completam o top 5.
A demissão da técnica sueca Pia Sundhage aconteceu após a eliminação da seleção na fase de grupos do Mundial. Com isso, Arthur Elias, que comandava o Corinthians, assumiu o Brasil.
O Brasil disputou cinco amistosos desde o fim da Copa, com destaque para a vitória sobre o Canadá. As brasileiras também foram derrotadas pela seleção canadense, perderam uma e venceram a outra partida contra o Japão e golearam a Nicarágua por 4 a 0.
CONFIRA O RANKING
1 – Espanha: 2066,05
2 – Estados Unidos: 2045,12
3 – França: 2021,69
4 – Inglaterra: 2014,19
5 – Suécia: 1998,09
6 – Alemanha: 1987,25
7 – Holanda: 1986,84
8 – Japão: 1978,01
9 – Coreia do Norte: 1950,87
10 – Canadá: 1948,58
11 – Brasil: 1941,08

Esporte
De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)
Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028
Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.
“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.
Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.
Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.
Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.
Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.
O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.
Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.
* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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