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Esporte

GDF terá ponto facultativo em jogos da Seleção Feminina de Futebol na Copa

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Decisão tem o objetivo de aumentar a visibilidade e o prestígio ao time feminino durante a disputa mundial; Seleção enfrenta o Panamá no dia 24, às 8h

Pela primeira vez o Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu adotar o ponto facultativo para servidores em dias de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo feminina de futebol. A decisão será publicada no Diário Oficial do DF (DODF) pelos próximos dias.

A valorização do esporte feminino tem sido uma das prioridades deste governo, quando houve, em 2022, a inclusão de turmas de futebol feminino nas aulas dos 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos (COPs) do DF.

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Para a governadora em exercício, Celina Leão, essa é mais uma vitória feminina. “Como mulher e como incentivadora e praticante de esportes, fico muito feliz com esse passo importante que damos agora. Vamos torcer, sim, pelas nossas jogadoras e fortalecer essa corrente”.

A decisão de conceder ponto facultativo em dias de jogo tem o objetivo de aumentar a visibilidade da equipe feminina, de acordo com o secretário interino de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “O futebol feminino deve ser tão prestigiado quanto o masculino. A possibilidade do ponto facultativo em dias de jogos da seleção brasileira feminina demonstra mais um avanço no que diz sentido à valorização e fortalecimento da modalidade.”

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Já para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a decisão reitera o compromisso do GDF com a valorização e inserção do público feminino no esporte.

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“O ponto facultativo reafirma o valor e o respeito pela participação das mulheres no esporte, especialmente no futebol, que historicamente enfrenta desafios relacionados à falta de investimento, menor visibilidade na mídia e disparidade salarial em comparação com o futebol masculino”, defendeu a secretária.

“Essa iniciativa não apenas contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva, diversa e igualitária, mas também ajuda a promover a visibilidade e o prestígio das atletas femininas, que tanto precisam”, concluiu a secretária Giselle.

Copa do Mundo feminina

A Copa do Mundo feminina de 2023 será sediada na Austrália e na Nova Zelândia, com abertura marcada para o dia 20 de julho. Pela primeira vez, o campeonato terá 32 seleções no campeonato.

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A equipe brasileira disputará três jogos nesta primeira fase, mas só um cai no final de semana — dia 29, contra a França. O primeiro jogo está marcado para segunda-feira (24), às 8h, contra o Panamá.

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Com informações da Agência Brasília

Fonte: Jornal de Brasilia

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Esporte

De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

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Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)

Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028

Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.

“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.

Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.

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Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.

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Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.

Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.

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O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.

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Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.

* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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