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Governo de Goiás conclui instalação de Gabinetes de Crise em 13 unidades de saúde de Goiânia

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Informações obtidas nos Cais, Ciams e UPAs embasam trabalhos do Gabinete Central. Resultados já são sentidos com a redução da espera por leitos de internação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), instalou nesta segunda-feira (02/11), em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, mais 12 Gabinetes de Crise para acompanhar os atendimentos nas unidades de saúde da capital. O objetivo é qualificar a gestão dos leitos de internação do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Além do gabinete da UPA da Região Noroeste, na sexta-feira (29/12), foram instaladas nesta segunda-feira gabinetes nos Cais Chácara do Governador, Vila Nova, Parque Amendoeiras, Jardim Novo Mundo, Campinas, Finsocial, Cândida de Moraes e Bairro Goiá; Ciams Urias Magalhães e Novo Horizonte; e UPAs Jardim América e Jardim Itaipu, totalizando 13 unidades.

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“Já no domingo, vimos uma celeridade maior na liberação das vagas de UTI e enfermaria”, afirmou o subsecretário de Políticas e Ações em Saúde, Luciano de Moura Carvalho, sobre dados obtidos até momento nas 13 unidades de capital. Segundo o subsecretário, a média de pacientes aguardando enfermaria, em Goiânia, caiu de 150 para 60. “Houve momentos em que não tinha paciente aguardando por UTI”, lembra.

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Inspirada nos Gabinetes de Crise contra a Dengue instalados em 200 municípios, no início de 2024, a SES-GO criou estrutura semelhante – e em trabalho ininterrupto – para gerar dados necessários à eficiente gestão do acesso aos leitos de internação. Isso é feito por meio de painel com dados das unidades municipais, como número de pacientes atendidos e aguardando enfermaria e UTI, escala médica e enfermagem, número de altas e óbitos, recursos humanos, entre outros. Tais dados sãos repassados ao nível central para tomada de decisões rápidas e descentralizadas.

“O gabinete de crise em cada uma de nossas unidades de urgência e emergência é para que técnicos das duas pastas, médicos responsáveis pela assistência médica (RTs) e gestores das unidades se debrucem sobre a realidade de cada local, identifiquem os problemas que precisam ser resolvidos e garantam a assistência de qualidade ao paciente”, explicou a secretária de Saúde de Goiânia, Cynara Mathias.

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Medidas emergenciais
Criado na quinta-feira (28/11), o Gabinete de Crise Central é composto por representantes das secretarias de saúde do Estado e de Goiânia e da equipe de transição do prefeito eleito da capital, Sandro Mabel. Seu foco é monitorar a situação da saúde, planejar, estruturar, mobilizar e coordenar ações para superação da atual crise no município.

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O Gabinete atua também na abertura de outros 40 novos leitos de UTI – 20 deles já disponíveis no Hospital Rui Azeredo, em Goiânia, na semana passada, por meio de financiamento pelo Governo de Goiás. Os outros 20 serão abertos no Hospital Estadual Ronaldo Ramos Caiado Filho (Heal), em Águas Lindas.

“Sabemos que o paciente do interior também acessa os leitos da capital, daí a importância dessa força-tarefa, dessa união de esforços entre SES-GO e SMS de Goiânia, com participação também do Ministério Público, do Corpo de Bombeiros, para que encontremos soluções rápidas, imediatas, para essa crise. Nosso objetivo é não perder vidas, com acesso rápido aos leitos de UTI e de enfermaria. A meta é não ter pacientes aguardando por mais de 24 horas uma vaga de UTI ou de enfermaria nessas unidades”, concluiu Luciano Carvalho.

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Fotos: SES-GO

Legenda: Gabinetes de Crise analisa dados repassados por 13 unidades de saúde da capital para apresentar diagnóstico e soluções para problemas da saúde

Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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CDH realiza audiência pública sobre os desafios e as boas práticas na proteção dos direitos da pessoa idosa

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CDH realiza audiência pública sobre os desafios e as boas práticas na proteção dos direitos da pessoa idosa

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal realiza, na próxima segunda-feira, 16 de junho, às 9h30, no Plenário 2 da CDH, audiência pública com o tema: “Desafios e boas práticas para a efetivação dos direitos humanos da pessoa idosa”.

O debate foi proposto pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), advogada, ex-Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal. A iniciativa tem como base a Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842/1994) e o Estatuto da Pessoa Idosa (Lei nº 10.741/2003). O objetivo é discutir caminhos concretos para garantir a autonomia, dignidade, segurança e participação social da população idosa no Brasil.

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“Estamos diante de um cenário alarmante. Os dados revelam um aumento expressivo da violência contra idosos, especialmente dentro de casa e cometida por familiares. É urgente propor medidas mais efetivas e integradas para a proteção da pessoa idosa”, declarou a senadora Damares Alves.

Dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, revelam que, em 2023, foram registradas 143,5 mil denúncias de violência contra idosos, resultando em 841,6 mil violações.

O crescimento da violência foi de 38%, apenas no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o Senado Notícias.

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A análise da relação entre suspeito e vítima aponta os filhos como os principais agressores, representando 56,29% dos casos declarados. Mais de 67% das vítimas são mulheres, e as agressões ocorrem, majoritariamente, dentro da residência da vítima ou do suspeito, reforçando o caráter doméstico e familiar da violência. Em 2024, até o momento, a Ouvidoria já recebeu mais de 179 mil denúncias envolvendo violações dos direitos da pessoa idosa. Entre os tipos de violência mais relatados estão: negligência (17,5%), risco à saúde (14,6%), tortura psíquica (12,8%) e maus-tratos (12,2%).

O Brasil tem hoje mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando 15,6% da população, de acordo com o Censo 2022. O crescimento dessa parcela da população exige respostas coordenadas entre Estado, sociedade e organizações da área.

A audiência contará com a participação de especialistas, autoridades públicas e representantes da sociedade civil organizada, e integra um ciclo de debates promovido pela CDH para fortalecer as políticas públicas voltadas à população idosa.

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Expositores confirmados:

* Renata Gil de Alcântara Videira – Conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidente da Comissão Permanente de Políticas de Prevenção às Vítimas de Violências, Testemunhas e de Vulneráveis.

* Monize da Silva Freitas Marques – Juíza de Direito, auxiliar da Corregedoria e Coordenadora da Central Judicial da Pessoa Idosa do TJDFT.

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* Raphael Castelo Branco – Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa e representante do Conselho Federal da OAB.

* Maurício Gehlen – Prefeito de Paranavaí (PR) e presidente do Instituto Maurício Gehlen.

* Marco Túlio Gualberto Cintra – Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

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* Egídio Dórea – Diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade da USP e coordenador do Programa Envelhecimento Ativo do Hospital das Clínicas de São Paulo.

* Mauro Moreira Freitas – Presidente da Associação Brasileira de Cidadão Sênior (ABRACS).

Como participar

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O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

 

Assessoria de Comunicação

Senadora Damares Alves

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Tel: (61) 993797625

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