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Mães que cuidam da área ambiental no DF

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Foto: Divulgação

Servidoras do Brasília Ambiental relatam contribuição da maternidade na gestão no Ibram

Neste domingo (14) comemora-se o Dia das Mães. E não se sabe se inspirado ou não pela hipótese Gaia – deusa da Terra e mãe de todos os seres vivos – o Instituto Brasília Ambiental tem à frente de suas áreas de fiscalização e Unidades de Conservação duas mamães. Para elas, a maternidade tem parcela de contribuição na eficiência com a qual executam a política de meio ambiente do Distrito Federal.

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A superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), Simone de Moura, 50 anos, mãe do João Vítor de 25 anos, ressalta que dentre os vários ensinamentos que a maternidade lhe trouxe, alguns são essenciais para o seu dia a dia profissional. ”O gerenciamento do meu tempo, por exemplo, precisa ser bem calculado para conseguir priorizar o que é importante e dar conta da vida multitarefas. E saber ser flexível nesse gerenciamento, afinal as mães precisam estar prontas para lidar com imprevistos e mudanças de planos a todo momento, assim como surgem imprevistos e urgências na fiscalização ambiental também”, explica.

Simone destaca que a liderança é uma habilidade que também foi melhorada com a maternidade, afinal estabelecer regras e orientar é muito natural para as mães. “E essa liderança me veio com boas doses de empatia, onde tento entender as necessidades e sentimentos das pessoas da minha equipe”.

A comunicação também é citada como ganho maternal para a vida profissional. ”Outro ensinamento importante da maternidade, aplicado a minha vida profissional, é ter uma comunicação clara, objetiva e eficaz. Explicar o que se quer, onde se pretende chegar e manter um espaço pra ouvir o outro, seja com os filhos, colegas de trabalho ou mesmo com os cidadãos que atendemos na Sufam”, compartilha Simone.

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Segundo a auditora fiscal, ser mãe é uma das experiências mais complexas e reveladoras que teve. “Transformou minha vida, minha forma de ver as pessoas, o mundo e a mim mesma. Incumbiu-me a responsabilidade de pensar no mundo que quero deixar para eu filho e como posso contribuir para esse mundo”.

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Natural

Para a agente de Undades de Conservação, a engenheira agrônoma Marcela Versiani, 39 anos, mãe da Lívia Versiani, 6 anos, e da Luana Versiani, 3 anos, e Superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental, a ajuda que a maternidade dá a gestão é algo natural. “A maternidade transforma demais a mulher, traz uma consciência, uma maturidade que ajuda em outras áreas da vida. Então, naturalmente, essa experiência contribui muito com a minha prática de gestão nas Unidades de Conservação. Quero destacar que as duas vezes que engravidei fui muito acolhida pelos colegas do Brasília Ambiental, e isso foi maravilhoso”, conta.

Versiani enfatiza que esse acolhimento, esse apoio, ajuda na conciliação da maternidade com a gestão. “Temos outras mães dentro da equipe, e sabemos que, se uma mãe diz que precisa sair para algum cuidado com o filho(a), então, ela tem que sair porque o filho é a coisa mais importante que temos na vida”.

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A engenheira também acrescenta que a maternidade a tornou mais capaz de se identificar com outras pessoas. “E toda vez que se consegue numa relação, seja ela qual for, e principalmente, numa relação de trabalho, ter mais empatia se consegue gerir melhor as pessoas. Isso traz um clima favorável e mais harmônico de convivência, o que contribui, entre outras coisas, para uma produtividade bem maior”, constata Marcela Versiani, primeira agente de UC a assumir a Sucon.

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Compromisso

O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, endossa o posicionamento das servidoras gestoras e ressalta que é comum e positivo as mulheres/mães usarem de toda sua sensibilidade e compromisso, naturais da maternidade, nos seus cargos de gestão.

Nemer aproveitou a oportunidade e parabenizou a todas as mães, em especial as do Brasília Ambiental, que, segundo ele, trabalham para proporcionar qualidade de vida à população do Distrito Federal, pela passagem do Dia dedicado a elas. “Mães que nos ajudam a cuidar do meio ambiente, consequentemente, salvam vidas, e garantem um mundo melhor para seus filhos e para todos das futuras gerações”, disse.
Gaia – A hipótese Gaia foi elaborada pelo cientista inglês James Lovelock no ano de 1979, e fortalecida pelos estudos da bióloga norte-americana Lynn Margulis. Essa hipótese foi batizada com o nome de Gaia porque, na mitologia grega, Gaia era a deusa da Terra e mãe de todos os seres vivos.

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Segundo a hipótese, o planeta Terra é um imenso organismo vivo, capaz de obter energia para seu funcionamento, regular seu clima e temperatura, eliminar seus detritos e combater suas próprias doenças, ou seja, assim como os outros seres vivos, um organismo capaz de se autorregular. De acordo com a hipótese, os organismos bióticos controlam os organismos abióticos, de forma que a Terra se mantém em equilíbrio e em condições propícias de sustentar a vida.

Fonte: Jornal de Brasilia

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População deve se atentar às regras para circulação em patinetes

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Detran-DF destaca cuidados a serem tomados por quem se locomove nesses equipamentos a fim de evitar sinistros

Zélia Ferreira

(Brasília – 13/2/2025) – Com o objetivo de garantir mais segurança viária, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal divulga algumas regras para o uso de patinetes. A circulação nesse e em outros equipamentos individuais de mobilidade é regulamentada pela Resolução nº 996/2023, do Conselho Nacional de Trânsito. É importante que os usuários estejam atentos às normas, a fim de garantir mais segurança para si e aos demais usuários das vias, evitando sinistros.

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Os equipamentos de mobilidade individual, inclusive os patinetes, devem circular nas áreas de circulação de pedestres – calçadas e passeios – a uma velocidade máxima de 6km/h; em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, de acordo com a velocidade definida pelo órgão de trânsito; e nas vias locais e coletoras, cuja velocidade máxima regulamentada seja de até 40km/h.

Ao circular em vias locais e coletoras, os patinetes devem seguir as mesmas normas para o trânsito de bicicletas: nos bordos laterais da pista de rolamento e no mesmo sentido de circulação dos veículos automotores. Além disso, os patinetes são definidos como equipamentos de mobilidade individual autopropelidos e, portanto, deve transportar apenas um indivíduo em sua estrutura, não sendo permitido o transporte de passageiro.

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Proibido circular
Por exclusão aos locais onde a circulação de patinetes e demais equipamentos de mobilidade individual é permitida, de acordo com o artigo 9º da Resolução 996/2023 – Contran, deve-se atentar para os locais onde eles não podem transitar: nas faixas de rolamentos das vias urbanas arteriais e de trânsito rápido, nem nas faixas de rolamento das vias rurais – rodovias e estradas, já que essas vias possuem velocidade maior que 40km/h.

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Equipamentos obrigatórios
Como os patinetes não são considerados veículos, a legislação de trânsito não obriga o uso do capacete e demais equipamentos de segurança. No entanto, para garantir mais segurança aos condutores desses equipamentos, recomenda-se a utilização de vestuário adequado e capacete ciclístico nas mesmas condições dos materiais utilizados pelos ciclistas.

De acordo com o artigo 3º da Resolução nº 996/2023 – Contran, os equipamentos de mobilidade individual autopropelidos, para circularem, devem ser dotados de: indicador e/ou dispositivo limitador eletrônico de velocidade; campainha; e sinalização noturna, dianteira, traseira e lateral, incorporadas ao equipamento.

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Fonte: Ascom Detran

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