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Mais de 152 mil famílias no DF recebem o Bolsa Família em setembro

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O programa de transferência de renda do Governo do Brasil alcança os 5.570 municípios do país – Foto: Lyon Santos / MDS

TRANSFERÊNCIA DE RENDA

Valor médio do benefício na capital federal é de R$ 695,49. Investimento do Governo do Brasil supera R$ 105,8 milhões. Cronograma segue até o dia 30

Mais de 152,5 mil famílias do Distrito Federal serão contempladas em setembro com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo do Brasil na capital federal supera R$ 105,8 milhões, valor suficiente para garantir um benefício médio de R$ 695,49. O cronograma de pagamentos teve início nesta quarta-feira, 17 de setembro, e segue até o dia 30, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS (confira abaixo).

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Confira o cronograma de pagamentos do Bolsa Família em setembro de 2025

PRIMEIRA INFÂNCIA – No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 75,7 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no Distrito Federal neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado é de R$ 10,7 milhões.
COMPLEMENTARES – O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 132,7 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de beneficiar 5,3 mil gestantes e 2,6 mil nutrizes no DF. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 6,51 milhões.
PRIORIDADES – Entre as famílias incluídas nos grupos prioritários no Distrito Federal em setembro, há 5.801 de pessoas em situação de rua, 362 de indígenas, 178 de quilombolas, 109 com crianças em situação de trabalho infantil, 702 com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e sete mil de catadores de material reciclável.

Alguns dos principais números do Bolsa Família em setembro de 2025

NACIONAL – Em setembro, o Bolsa Família chega a 19,07 milhões de famílias em todos os 5.570 municípios do país, com impacto direto em 49,75 milhões de pessoas. O valor médio de repasse em setembro é de R$ 682,22, a partir de um investimento federal de R$ 12,96 bilhões.
UNIFICADO – Em 505 municípios de Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí e Sergipe, o pagamento é unificado nesta quarta-feira (17), primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa beneficia diretamente 599,86 mil famílias, com repasses que somam R$ 391,83 milhões. Nesse grupo estão todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul, quatro de Sergipe, dois do Piauí e dois do Paraná.
PRIMEIRA INFÂNCIA – Cerca de 8,4 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,19 bilhão.
R$ 50 – Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 623 mil gestantes, 302 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 14,48 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos em setembro. O valor somado para saldar todos esses benefícios é de R$ 711,3 milhões.
ESPECÍFICOS — O Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário e específico, 241 mil famílias com pessoas indígenas, 280 mil com quilombolas, 384 mil com catadores de material reciclável, 248 mil com pessoas em situação de rua, além de 613 mil indicadas como em situação de risco para insegurança alimentar.
PERFIL — Como costuma ocorrer no Bolsa Família, em setembro 83,9% dos responsáveis familiares são mulheres: 16 milhões. Do total das quase 50 milhões de pessoas nas famílias que recebem os benefícios neste mês, 29,12 milhões são do sexo feminino (58,54%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários: 36,47 milhões (73,31%).
PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até um ano, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em setembro, 2,60 milhões de famílias.
REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em setembro. São 8,89 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,37 milhões de famílias e R$ 3,61 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,48 milhões de famílias e R$ 1,76 bilhão), Sul (1,31 milhão de beneficiários e R$ 868,61 milhões) e Centro-Oeste (1 milhão de contemplados e R$ 686,42 milhões).
ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em setembro está na Bahia. São 2,34 milhões de famílias no estado, a partir de um aporte de R$ 1,57 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2,22 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes: Pernambuco (1,48 milhão), Rio de Janeiro (1,43 milhão), Minas Gerais (1,43 milhão), Ceará (1,37 milhão), Pará (1,26 milhão) e Maranhão (1,16 milhão).
VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em setembro: R$ 740,15. O Amapá, com R$ 731,53; o Acre, com R$ 730,31, e o Amazonas, com R$ 724,13, completam a lista das quatro maiores médias nos estados. O Pará (R$ 708,44) e o Maranhão (R$ 705,45) completam a lista dos estados onde o valor médio do benefício supera os R$ 700.
MUNICÍPIOS — Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.214 famílias atendidas pelo programa e tíquete médio de R$ 1.047,29. Trata-se do único município do país a superar os mil reais de valor médio. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 917,60; Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 898,65, e Jordão (AC), com R$ 889,95.

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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CDH realizará audiência pública sobre a Síndrome do X Frágil

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Debate no Senado vai discutir desafios do diagnóstico e tratamento da Síndrome do X Frágil, condição genética ligada à deficiência intelectual e ao autismo, que pode afetar entre 24 mil e 52 mil pessoas no Brasil.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado promove, no dia 22 de setembro (segunda-feira), às 10h, no Plenário 2 da Ala Senador Nilo Coelho, audiência pública para debater a Síndrome do X Frágil (SXF), considerada a causa hereditária mais comum de deficiência intelectual e transtorno do espectro autista. A iniciativa atende ao Requerimento 85/2025, de autoria do senador Flávio Arns (PSB/PR).

“A realização da audiência pública contribuirá para aprofundar o debate e propor políticas públicas que garantam diagnóstico precoce, tratamento adequado e inclusão social para pessoas com Síndrome do X Frágil e seus familiares”, justificou Arns.

A audiência reunirá especialistas da área médica, representantes de associações de pacientes e gestores públicos, e terá como objetivo avaliar a situação atual no Brasil, incluindo o acesso a exames genéticos, terapias multidisciplinares e apoio educacional.

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Dados sobre a Síndrome do X Frágil

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Estudos internacionais estimam que a prevalência seja de aproximadamente 1 em cada 4.000 a 5.000 homens e 1 em cada 6.000 a 8.000 mulheres. A SXF é a causa hereditária mais comum de deficiência intelectual e autismo, e a identificação precoce é fundamental para ampliar o acesso a tratamento e inclusão.

No Brasil, ainda não há um levantamento oficial, mas estimativas do Instituto Buko Kaesemodel apontam para cerca de 24 mil a 52 mil pessoas com a Síndrome do X Frágil, a maioria homens.

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A reunião será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e-Cidadania (senado.leg.br/ecidadania) ou pelo telefone da Ouvidoria: 0800 061 2211.

Assessoria de Comunicação – Comissão de Direitos Humanos
📞 Tel: (61) 9.9241-7132
📧 arthur.reis@senado.leg.br
| imprensa.damaresalves@senado.leg.br

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