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Presidente cobra clareza de europeus sobre acordo com Mercosul

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Lula e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante reunião em Delhi, na Índia. Foto: G20 / Divulgação

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Lula debate busca por consenso entre os blocos com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel

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A busca por um acordo equilibrado entre Mercosul e União Europeia, que leve em consideração as preocupações dos dois lados, e que permita uma agenda comercial ambiciosa entre os blocos. Foi essa a prioridade de reuniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. Os encontros ocorreram à margem da Cúpula do G20, neste domingo, 10/9, em Nova Delhi, na Índia.
Na conversa, o presidente Lula reforçou que o instrumento apresentado no início do ano pela União Europeia, com novas condicionantes para o acordo com o Mercosul em torno de possíveis sanções em torno de questões ambientais, é inaceitável e desconsidera credenciais do Brasil em torno do tema.
O bloco sul-americano cobra dos europeus uma postura mais clara em torno da real possibilidade de acordo, em especial porque os debates entre áreas temáticas já somam mais de 20 anos e não haveria sentido em estender ainda mais essa etapa. Na opinião do presidente Lula, a decisão já está mais no âmbito político do que técnico.
Sob liderança do Brasil, o Mercosul entregou, dias atrás, uma contraproposta ao documento adicional dos europeus. Lula enfatizou estar confiante em chegar, até o fim do ano, a um acordo equilibrado e que leve em conta necessidades dos dois lados.
Por meio de seu perfil oficial no Twitter, Ursula von der Leyen desejou sorte ao Brasil à frente da Presidência do G20 e referendou a intenção de encontrar um caminho consensual. “A União Europeia valoriza a parceria com o Brasil. Nós queremos reforçá-la e precisamos encontrar um caminho para União Europeia e Mercosul”, escreveu.
AVANÇOS – O líder brasileiro citou ainda o trabalho do Governo Federal para reduzir o desmatamento na Amazônia, que já resultou numa redução de 48% nos primeiros oito meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, relatou a iniciativa de reunir autoridades dos oito países da região na Cúpula da Amazônia, em Belém, evento que vai permitir uma posição harmonizada da região em debates internacionais, como a Cop-28, que será realizada no fim do ano, nos Emirados Árabes.
Em outra frente, o presidente brasileiro fez um balanço positivo da Cúpula CELAC- União Europeia, realizada em julho, na Bélgica, e manifestou interesse em retomar as Cúpulas Brasil-União Europeia. Segundo Lula, parceiros estratégicos não podem ficar tanto tempo sem se sentar juntos à mesa.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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Paula Belmonte fará votação virtual de requerimentos para a CPI do Melchior

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40 convites a membros dos órgãos de controle e empresas privadas estão pendentes de aprovação

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a poluição do Rio Melchior fará a votação virtual de 40 requerimentos. A medida, respaldada pelo Artigo 99 do Regimento Interno da Câmara Legislativa, é uma alternativa à falta de quórum presencial constatado nas últimas duas reuniões realizadas em Plenário. A presidente do colegiado, deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), também deve agendar cinco oitivas, já aprovadas pela CPI em sua primeira reunião, e as visitas técnicas.

“A ausência de deputados no Plenário não pode ser um impedimento para seguirmos com o nosso trabalho. Reitero que esta é uma CPI propositiva, onde temos o objetivo de apontar soluções para a degradação do Rio Melchior e devolvê-lo à comunidade”, destaca a distrital. 

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Sessão virtual

A distrital abrirá os trabalhos on-line na próxima semana. Com isso, os membros da comissão terão um prazo de, até, cinco dias para manifestar o voto por meio de assinatura eletrônica. Elas são consideradas “extraordinárias”, não alterando o cronograma de atividades presenciais na Câmara Legislativa. O rito segue os padrões das sessões virtuais promovidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Estão previstos 40 convites para representantes de órgãos de controle e empresas privadas que operam na região. Elas serão ouvidas sobre a possível responsabilidade no manejo do rio.

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Oitivas

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Outro passo que a CPI deve dar é a marcação das oitivas já aprovadas na primeira reunião. Entre os convidados, estão o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; e o presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Raimundo Ribeiro. Além deles, estão previstas as presenças de:

* Nathália Lima de Araújo Almeida: superintendente de Licenciamento Ambiental (Sulam) do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram);

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* Simone de Moura Rosa: superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram); e

* Luciano Pereira Miguel: subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de de Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA).

In loco

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Também está prevista a realização de uma visita técnica ao Rio Melchior. Parlamentares e técnicos irão até o local verificar em que condições estão as águas do Melchior, e qual o impacto real para a comunidade.

Histórico da CPI do Rio Melchior

A degradação do Rio Melchior é uma das grandes questões ambientais do Distrito Federal. O rio está entre as cidades de Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, região onde vivem cerca de 1,3 milhão de pessoas.

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A comunidade da Cerâmica é a mais prejudicada por estar bem próxima ao leito do rio. Os habitantes sofrem com diversos problemas de saúde causados pelo consumo da água. O Melchior é classificado como “nível 4” pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH), sendo considerado impróprio para usos como abastecimento humano, irrigação e pesca. Em outras palavras, quando um curso d’água atinge essa classificação, é considerado como “morto”.

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No entanto, especialistas afirmam que é possível salvar o Rio Melchior. Paula Belmonte, ainda quando ocupava o cargo de deputada federal, visitou a região e tomou a frente da questão, propondo uma investigação para saber quais são as causas da poluição e como a situação crítica pode ser revertida.

Já na Câmara Legislativa, a parlamentar protocolou a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O colegiado foi formado em março, com a eleição dos cargos. No dia 3, aconteceu a primeira reunião da CPI.

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Fonte: Ascom Dep. Paula Belmonte

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