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Saúde

Dia Nacional da Prevenção à Surdez: exposição a altos sons pode levar à perda auditiva

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De acordo com a fonoaudióloga que realizou o exame, Marta Regueira, é comum a perda de audição em profissionais que trabalham regularmente próximos a altos ruídos. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Entre 2022 e 2023, houve aumento de 54% em audiometrias na rede pública

Foram as tonturas que levaram José Pinheiro Ribeiro da Silva, 46, a buscar ajuda médica. Todos os dias, ele transporta pessoas no ônibus que dirige. “São mais de 40 por vez. É muita responsabilidade”, conta. A preocupação de causar um acidente o fez sentar em uma cabine, colocar fones de ouvido e tentar escutar o que vinha.

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O exame a qual José se submeteu no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) se chama audiometria e foi acompanhado pela fonoaudióloga Marta Regueira: “Profissionais que trabalham próximos a altos ruídos precisam testar a audição com regularidade. Sons elevados alteram o funcionamento do ouvido e quanto mais tempo exposto, maior a perda”, explica. Foi o caso de José, que apresentou dano na audição acumulado dos anos trabalhando como motorista.

A deficiência auditiva pode surgir por diversos motivos: genética, perfuração do tímpano, acúmulo de cera de ouvido, infecções (otite), exposição a ruídos de alta intensidade, idade, traumas na cabeça, entre outros. Pensando nessas situações, o Ministério da Saúde criou, em 1997, o Dia Nacional da Prevenção da Surdez, lembrado neste domingo (10). O objetivo é conscientizar sobre medidas que evitem problemas decorrentes da perda de audição.

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A rede pública do DF registrou, em 2023, quase 17 mil audiometrias tonais limiares – feitas por meio da via aérea/óssea. Um aumento de 54%, se comparado ao ano anterior, com 10,9 mil exames do tipo. Em 2024, até agosto, o quantitativo já atinge os 11,3 mil.

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Cuidados

A fonoaudióloga Renata de Sousa Tschiedel, da Gerência de Serviços de Saúde Funcional (GESSF) da Secretaria de Saúde (SES-DF), explica que, apesar de fatores não controláveis, há hábitos que prejudicam ainda mais o bem-estar auditivo. “Usar fones de ouvido em volume inadequado e deixar de buscar avaliação médica ao perceber dificuldades para ouvir, zumbidos ou secreções são algumas medidas que podem piorar a situação. Além disso, não proteger as orelhas quando se trabalha exposto a sons intensos e usar cotonetes também danificam”, elenca.

Quanto à limpeza, a especialista orienta que seja realizada com o dedo, durante ou após o banho, podendo ser com um pano limpo flexível e absorvente, como a toalha. “Quanto ao uso de fones de ouvido, é preciso tomar cuidado com o volume e evitar usá-los em locais ruidosos. Isso porque será necessário aumentar o volume para ouvir melhor, prejudicando a audição a longo prazo”, diz.

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Sintomas e atendimento

A SES-DF possui uma rede de mais de 170 Unidades Básicas de Saúde (UBS), com equipes capacitadas para avaliar sintomas relacionados a problemas auditivos. É preciso buscar ajuda desses profissionais ao perceber dificuldades para ouvir sons ambientais ou a fala de alguém; a presença de zumbidos ou secreções; e desconforto com barulhos.

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Dependendo do caso, os usuários são encaminhados a um otorrinolaringologista e o tratamento poderá ser clínico ou cirúrgico. O paciente pode ainda ser direcionado a uma Consulta em Saúde Auditiva, em centros especializados.

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Com sintomas há quatro anos, o motorista de ônibus José Pinheiro Ribeiro da Silva, 46, fez uma audiometria para descobrir o diagnóstico. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

O acesso aos exames audiológicos ambulatoriais ocorre via Sistema de Regulação e o encaminhamento deve ser feito por um médico ou fonoaudiólogo da SES-DF. Na rede pública, os exames auditivos são realizados nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), da Asa Norte (Hran), do Gama (HRG), no Centro de Orientação Médico-psicopedagógica (Compp), no Hospital de Base (HBDF) e no Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL-LP).

Teste da orelhinha

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Nas maternidades hospitalares é realizada a Triagem Neonatal Auditiva – o “Teste da Orelhinha” -, conforme determina a Lei n.° 12.303/2010. Caso seja constatado algo, o bebê é direcionado para diagnósticos específicos, também pelo Sistema de Regulação. Em situações nas quais a criança que não fiz o teste ao nascer, a família pode solicitar ao médico da SES-DF um encaminhamento.

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação

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Saúde

IgesDF reforça ética e integridade na UPA do Riacho Fundo com Projeto Café com Compliance

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Autora Pollyana Cabral
Foto Divulgação/ IgesDF
Equipe do Instituto visita unidade de saúde para orientar lideranças e fortalecer a cultura de conduta ética e respeito nas relações de trabalho
Por Pollyana Cabral
Nesta quinta-feira (16), a UPA do Riacho Fundo recebeu uma visita especial da Coordenação de Governança e Integridade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A ação faz parte do Projeto Café com Compliance, iniciativa que visa reforçar o Programa de Integridade da instituição, alinhando equipes às políticas internas e ao Código de Ética e Conduta.
“O compromisso da gestão é um alicerce do Programa de Integridade do Instituto. O Café com Compliance é um momento de reforçar a temática, bem como compartilhar experiências e orientações”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
A visita integra a Semana de Compliance, Controle Interno e Transparência do IgesDF, que tem como propósito consolidar uma cultura de ética e integridade, destacando a importância do cumprimento das normas institucionais.
“A visita da equipe à UPA do Riacho Fundo reforçou o compromisso da unidade com a ética, a integridade e o respeito nas relações de trabalho, promovendo um importante momento de orientação e alinhamento entre as lideranças sobre condutas, políticas institucionais e mediação de conflitos”, destaca Carolina Gomes, Gerente da UPA do Riacho Fundo.
Sobre o programa
O Programa de Integridade e Governança do IgesDF atua para promover a ética, a integridade e a transparência em todas as unidades do Instituto. Entre suas atribuições estão o fortalecimento do Código de Ética e Conduta, o suporte à alta gestão e a implementação de treinamentos e orientações que garantam o cumprimento das normas institucionais.
É um pilar de treinamento e comunicação do Programa de Integridade e prevê visitas a todas as unidades do Instituto, garantindo que todos os colaboradores recebam orientação contínua sobre boas práticas de conduta e ética.
“Nosso objetivo é consolidar uma cultura de integridade em todas as unidades do Instituto. Esse programa de conformidade e boas práticas é uma oportunidade de orientar, esclarecer e reforçar boas condutas entre as equipes”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
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